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sábado, 13 de junho de 2009

Depoimento do ex-presidente à Justiça, como testemunha de Jefferson na ação do mensalão, ganhou viés político

FHC diz que PT só queria escândalo

Por Fausto Macedo

"É inegável que o governo do presidente Lula, em muitas matérias, criticou o que se fazia e, quando encontrou a realidade, aceitou que era melhor o que nós estávamos fazendo antes. Então isso aconteceu, para o bem do Brasil", declarou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) em depoimento à Justiça Federal.

Ele depôs dia 4, como testemunha de defesa do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), um dos 40 réus do processo do mensalão, suposto esquema de propinas a parlamentares da base aliada do governo.

A audiência foi conduzida pelo juiz Marcio Catapani, da 2ª Vara Criminal Federal em São Paulo. O termo de declarações, em 7 páginas, foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), onde tramita a ação do mensalão.

O ex-presidente elogiou Jefferson, a quem chamou de "batalhador", mas seu relato não se restringiu ao histórico do acusado. Quando provocado pela defesa ou pelo Ministério Público Federal, ele apontou para seu sucessor e o PT.
Mais que uma audiência criminal, a sessão ganhou viés político.

"Em termos de ética e de postura, com relação ao combate à corrupção, qual foi exatamente a postura do PT com relação a esses assuntos?", perguntou a Procuradoria da República.

"Transformar em escândalo qualquer caso, muitas vezes sem ter sido apurado", respondeu Fernando Henrique.

A procuradoria indagou sobre a conduta de outros dois réus, o deputado José Genoino (PT-SP) e o ex-ministro José Dirceu. A defesa se opôs, mas o juiz dirigiu-se ao ex-presidente.

"O senhor disse que o PT tinha por hábito transformar em escândalo qualquer fato mesmo antes de investigado. Os acusados José Genoino e José Dirceu faziam parte dessa postura? Acho que é uma questão de postura. Só para saber se objetivamente eles assumiam essa postura."

Fernando Henrique: "Eu não posso dizer com precisão se, especificamente, cada um deles, qual é a ação que desenvolveu nesse sentido. Conheço Genoino há muito tempo. Agora, seguramente eles são responsáveis também, porque um era o presidente do partido e o outro tinha posição de destaque, de liderança, sempre foi um deputado, o Genoino, muito ativo. Não posso dizer que eles pessoalmente tenham feito tal coisa no sentido de transformar em escândalo, mas certamente eram pessoas que conduziam o partido, entre outros, naturalmente."

A defesa abordou a transição. "Entre o seu governo e o do presidente Lula foi um período em que o risco Brasil realmente explodiu..."

O ex-presidente respondeu:

"A sensação que o mercado teria é a de que eventualmente o governo Lula queria modificar aquilo que vinha sendo feito até então, essa era a sensação dos mercados."

As reformas da Previdência e tributária foram questionadas. "No seu governo, qual foi o comportamento do PT em relação às reformas?"

Fernando Henrique retrucou: "Em geral, contrário. Na previdenciária votou praticamente contra tudo, e foi aprovada."

de palhaço...


Lula, após ser anunciado como “o cara” pelo governador de Sergipe, Marcelo Déda (PT)

Parabéns aos honrados militares...


TRABALHO ADMIRÁVEL

Admirável o trabalho dos nossos militares (Aeronáutica e Marinha), na busca de destroços e corpos do acidente aéreo com a aeronave do voo 447 da Air France.

Como aqui só falam mal das nossas Forças Armadas e querem até retirar nomes de alguns deles de rodovias e avenidas através de um projeto absurdo de um deputado estadual (nem me lembro o nome dele), há sim de se reconhecer o trabalho sempre patriótico desses homens.

Além da remuneração baixa os militares não são movidos a "mensalão, auxilio moradia, cabide de empregos e verbas de toda espécie" e respeitam muito os símbolos desta nação.

Ademar Monteiro de Moraes
enviada por Gracias

O "Lula Secreto"


Por Hugo Studart

Garnero conta sobre o "Lula Secreto"

Mistério (e suspeita) na gênese desse lider politico

Um dos grandes mistérios da história politica brasileira é compreender por que, afinal, os próceres do regime militar deixaram um jovem e desconhecido metalúrgico Luís Inácio da Silva, sem origem partidária e sem referência, sem grandes articulações, de repente se transformar em grande líder. Lula tem estrela? Sorte? É um predestinado? Ou teria sido construído, meticulosamente, nos arquivos secretos da ditadura? Fala-se inclusive, entre os militares da repressão, que Lula seria invenção do general Golbery do Couto e Silva, em armação com o empresário Mario Garnero. Será? Esta última possibilidade, a de haver um "Lula Secreto", sempre foi aventada, mas nunca provada.

Recebi tempos atrás (de Alfredo Pereira dos Santos) cópia do capitulo de um livro de autoria do próprio Mário Garnero, "JOGO DURO", relatando sua relação com Lula nos anos 70. O livro, já esgotado, foi editado pela Best Seller em 1988. O depoimento em questão vai da página 130 à 135. "Alguém já estranhou o fato do Lula jamais ter contestado o que o Garnero disse no livro nem tê-lo processado?", indaga Alfredo Pereira Santos, autor da digitalização do trecho. Seria essa recusa decorrente da afirmação do próprio Garnero, segundo a qual...

“Longe de mim querer acusá-lo de ser o Cabo Anselmo do ABC, mesmo porque, ao contrário do que ocorre com o próprio Lula, eu só acuso com as devidas provas. Só me reservo o direito de achar estranho" (...) "Lula foi a peça sindical na estratégia de distensão tramada pelo Golbery - o que não sei dizer é se Lula sabia ou não sabia que estava desempenhando esse papel", escreve ainda Garnero.

Procurei o próprio Mário Garnero para conversar sobre o assunto. Ele me recebeu com toda deferência, na sede do Brazilinvest, na av. Faria Lima, São Paulo. Em almoço com talheres de prata. "Não quero mais falar sobre isso", desconversou Garnero. Sobre o livro, ele disse que já passou, que os tempos são outros (escreveu-o depois de ser preso, quando ainda guardava muitas mágoas), e que hoje não tem qualquer intenção de ressuscitar o assunto. Insisti daqui, perguntei das mais diversas formas. Sempre muito gentil, nada de novo informou. Mas o essencial está registrado em livro. Fiquem com o depoimento do Garnero, vale à pena ler até o fim e a fim de tirar as próprias conclusões. (Hugo Studart)


Líder sob encomenda

por MÁRIO GARNERO

Eu me vi obrigado, no final do ano passado, a enviar um bilhetinho pessoal a um velho conhecido, dos tempos das jornadas sindicais do ABC. Esse meu conhecido tinha ido a um programa de tevê e, de passagem, fez comentários a meu respeito e sobre o Brasilinvest que não correspondem à verdade e não fazem jus à sua inteligência.

Sentei e escrevi: “Lula...” Achei que tinha suficiente intimidade para chamá-lo assim, embora, no envelope, dirigido ao Congresso Nacional, em Brasília, eu tenha endereçado, solenemente: “A Sua Excelência, Sr. Luiz Ignácio Lula da Silva”. Espero que o portador o tenha reconhecido, por trás daquelas barbas.

No bilhete, tentei recordar ao constituinte mais votado de São Paulo duas ou três coisas do passado, que dizem respeito ao mais ativo líder metalúrgico de São Bernardo: ele próprio, o Lula. Não sei como o nobre parlamentar, investido de novas preocupações, anda de memória. Não custa, portanto, lembrar-lhe. É uma preocupação justificável, pois o grande líder da esquerda brasileira costuma se esquecer, por exemplo, de que esteve recebendo lições de sindicalismo da Johns Hopkins University, nos Estados Unidos, ali por 1972, 1973, como vim a saber lá, um dia. Na universidade americana até hoje todos se lembram de um certo Lula com enorme carinho

Além dos fatos que passarei a narrar, sinto-me no direito de externar minha estranheza quanto à facilidade com que se procedeu à ascensão irresistível de Lula, nos anos 70, época em que outros adversários do governo, às vezes muito mais inofensivos, foram tratados com impiedade. Lula, não - foi em frente, progrediu. Longe de mim querer acusá-lo de ser o Cabo Anselmo do ABC, mesmo porque, ao contrário do que ocorre com o próprio Lula, eu só acuso com as devidas provas. Só me reservo o direito de achar estranho..

Lembro-me do primeiro Lula, lá por 1976, sendo apresentado por seu patrão Paulo Villares ao Werner Jessen, da Mercedes-Benz, e, de repente, eis que aparece o tal Lula à frente da primeira greve que houve na indústria automobilística durante o regime militar, ele que até então era apenas o amigo do Paulo Villares, seu patrão. Recordo-me de a imprensa cobrir Lula de elogios, estimulando-o, num momento em que a distensão apenas começava, e de um episódio que é capaz de deixar qualquer um, mesmo os desatentos, com um pé atrás.

Foi em 1978, início do mês de maio. Os metalúrgicos tinham cruzado os braços, a indústria automobilística estava parada e nós, em Brasília, em nome da Anfavea, conversando com o governo sobre o que fazer. Era manhã de domingo e estive com o ministro Mário Henrique Simonsen. Ele estivera com o presidente Geisel, que recomendou moderação: tentar negociar com os grevistas, sem alarido. Imagine: era um passo que nenhum governo militar jamais dera, o da negociação com operários em greve. Geisel devia ter alguma coisa a mais na cabeça. Ele e, tenho certeza, o ministro Golbery.

Simonsen apenas comentou, de passagem, que Geisel tinha recomendado que Lula não falasse naquela noite na televisão, como estava programado. Ele era o convidado do programa Vox Populi, que ia ao ar na TV Cultura-o canal semi-oficial do governo de São Paulo. Seria uma situação melindrosa. “Nem ele, nem ninguém mais que fale em greve”, ordenou Geisel.

Saí de Brasília naquela manhã mesmo, reconfortado pela notícia de que ao governo interessava negociar. Desci no Rio com as malas e me preparei para embarcar naquela noite para uma longa viagem de negócios que começava nos Estados Unidos e terminava no Japão. Saí de Brasília também com a informação de que Lula não ia ao ar naquela noite.

Mas foi, e, no auge da conflagração grevista, disse o que queria dizer, numa televisão sustentada pelo governo estadual. Fiquei sabendo da surpreendente reviravolta da história num telefonema que dei dos Estados Unidos, no dia seguinte. Senti, ali, o dedo do general Golbery. Mais tarde, tive condições de reconstituir melhor o episódio e apurei que Lula só foi ao ar naquele domingo porque no vai-não-vai que precedeu o programa, até uma hora e meia antes do horário, prevaleceu a opinião de Golbery, que achava importante, por alguma razão, que Lula aparecesse no vídeo. O general Dilermando Monteiro, comandante do II Exército, aceitou a argumentação, e o governador Paulo Egydio Martins, instrumentado pelo Planalto, deu o nihil obstat final ao Vox Populi.

Lula foi a peça sindical na estratégia de distensão tramada pelo Golbery - o que não sei dizer é se Lula sabia ou não sabia que estava desempenhando esse papel. Só isso pode explicar que, naquele mesmo ano, o governo Geisel tenha cassado o deputado Alencar Furtado, que falou uma ou outra besteira, e uns políticos inofensivos de Santos, e tenha poupado o Lula, que levantava a massa em São Bernardo. É provável que, no ABC, o governo quisesse experimentar, de fato, a distensão. Lula fez a sua parte.

Mais tarde, ele chegou a ser preso, julgado pelo Supremo Tribunal Federal, enfrentou a ameaça de helicópteros do Exército voando rasantes sobre o estádio de Vila Euclides, mas tenho um outro testemunho pessoal que demonstra o tratamento respeitoso, eu diria quase especial, conferido pelo governo Geisel ao Lula- por governo Geisel eu entendo, particularmente, o general Golbery. Dois ex-ministros do Trabalho- Almir Pazzianotto e Murilo Macedo - podem dar fé ao que vou narrar.

Aí, já estávamos na greve de 1979, que foi especialmente tumultuada. O movimento se prolongava, a indústria estava parada havia quinze dias, e todos nós, exaustos, empresários e trabalhadores, tentávamos uma solução. Marcamos, no fim de semana, uma reunião na casa do ministro do Trabalho, Murilo Macedo, aqui em São Paulo. Domingo, 8 da noite. O ministro, mais o Theobaldo de Nigris, presidente da Fiesp, dois ou três representantes de sindicatos patronais, eu, pela indústria automobilística, e a diretoria dos três sindicatos operários, o de São Bernardo, o de São Caetano e o de Santo André. Reunião sigilosa. Coisas do Brasil: como era um encontro reservado, a imprensa ficou sabendo. Chegou antes de nós.

Muita tensão, muito cansaço. E como o uísque do ministro era generoso, por volta das 2 da manhã tivemos a primeira queda. Literalmente, desabou sobre a mesa de negociações o deputado federal Benedito Marcílio, presidente do Sindicato de São Caetano, continuamos sem ele. Por volta das 4 e meia da madrugada , fechamos o acordo com Lula e com o outro (Pazzianotto servia como assessor jurídico do Sindicato de São Bernardo). Saem todos. Lula assume o compromisso de ir direto para a assembléia permanente em Vila Euclides, e desmobilizar a greve. O ministro do Trabalho, aliviado, ainda teve tempo de confidenciar: “Olha, se não saísse esse acordo, teria intervenção nos sindicatos”. Fomos dormir.

Quando acordei, disposto a saborear os frutos do trabalhoso entendimento, sou informado de que, de fato, Lula tinha ido direto para a assembléia. Como prometera. Chegou lá e botou fogo na massa. A greve iria continuar. Acho difícil que ele tenha feito de má fé. Sujeito maleável, sensível, ele deve ter percebido que o seu poder de persuasão sobre a assembléia não era tão amplo assim. Cedeu. Mesmo sabendo que as conseqüências se voltariam contra ele, como havia dito o ministro Murilo Macedo: intervenção no sindicato, ele afastado. Foi o que se deu.

Gostaria de lembrar ao Lula - que me trata como um desafeto - que sua volta ao sindicato, em 1979, começou a acontecer num escritório da Avenida Faria Lima, número 888, um dia depois da intervenção decretada. Ocorre que esse escritório era o meu e que ainda guardo uma imagem bastante nítida do Lula e do Almir Pazzianotto, sentadinhos nesse mesmo sofá que eu ainda tenho sob meus olhos, enquanto eu ligava alternadamente para o Murilo Macedo e para o Mário Henrique Simonsen, em Brasília.

- Se a intervenção acabar no ato, eu paro a greve – dizia Lula.
Eu transmitia o recado aos dois ministros que negociavam em nome do governo.
- Não é possível, o governo não pode fazer isso. Pára a greve que, em quinze, vinte dias, o sindicato estará livre – me respondiam, de Brasília.
Lula foi cedendo, aconselhado pelo Pazzianotto. Mas o acordo empacou num ponto:
- Como é que vou lá propor isso à peãozada, se não tenho nenhuma garantia de que o governo vai cumprir a promessa de acabar com a intervenção? – observou ele, cauteloso.
Confesso que também empaquei. Mas decidi arriscar:
- E se for eu o fiador? – perguntei. Era a única garantia que poderia oferecer.
- Como assim? – quis saber Pazzianotto.
- O seguinte: se o Lula não voltar ao sindicato, eu, na qualidade de presidente da Anfavea, vou ao público e conto esta história, dizendo que eu também fui ludibriado. Entro nisso com vocês.
Lula pensou um minuto:
- Aceito.
Liguei para o ministro Simonsen, para o Murilo Macedo, e, depois, para o Golbery, que prometeu: “Nós suspendemos a intervenção dentro de um mês e ele volta”.
A greve terminou. A intervenção foi suspensa em dez dias. Lula voltou à presidência do Sindicato de Metalúrgicos de São Bernardo e Diadema, para se preparar para vôos mais ambiciosos, que eu ainda acompanho, à distância, com bastante interesse.

No programa de tevê que citei, Lula reclamava de o Brasilinvest não ter pago seus débitos. O Brasilinvest nunca deveu aos trabalhadores, nem aos contribuintes brasileiros. Naquele momento em que Lula falava, os únicos credores com os quais os Brasilinvest ainda não tinha resolvido todas as suas pendências eram uns poucos bancos estrangeiros. Curioso que o presidente do Partido dos Trabalhadores tomasse as dores de banqueiros internacionais.

Fonte: Aqui

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Que Deus os tenha num pouso de paz!

Homenagem de Silsaboia às vítimas do voo 447 e aos valentes membros da Aeronáutica e Marinha, que trabalham incansavelmente no resgate.

Obrigada querida Silvane Sabóia!

LIBERDADE - JUSTIÇA - FRATERNIDADE!

Creio que é chegada a hora de se REVER o lema da Revolução Francesa :

" Liberdade- Igualdade- Fraternidade"

Todos sabemos que a revolução Francesa deu origem a todos os fundamentos do que entendemos por DIREITO MODERNO.

Antes dela, não haviam leis e todos eram julgados de acordo com a vontade do monarca absolutista.

Assim vejamos:

LIBERDADE - Sim! Isto está certo, porque só através do LIVRE ARBÍTRIO o homem poderá aprender, experienciar, evoluir.

Mas reparem:

IGUALDADE- FRATERNIDADE

Como NÃO ser fraterno com quem é IGUAL a você?

Creio que isto tenha dado origem a todo o corporativismo e sindicalismo nefastos que hoje impregnam o mundo...

SÓ há Fraternidade verdadeira na DESIGUALDADE.

Afora isto, somos desiguais em anseios, em talentos, em desejos, em necessidades....

Assim, o conceito que deve ser substituído é IGUALDADE.

O que eles diziam IGUALDADE, naquela época, hoje, após A FUNDAMENTAÇÃO DO DIREITO, é a JUSTIÇA.

O CERTO SERIA: LIBERDADE - JUSTIÇA - FRATERNIDADE!

APENAS a ação JUSTA em seus dois pratos da balança IGUALA os homens.

OS HOMENS DEVEM SER IGUAIS PERANTE A LEI!

Por Gracias a La Vida

OMS declara pandemia de gripe suína

H1N1 - OMS declara pandemia de gripe suína

Crianças usam máscaras em creche de Hong Kong - AFP

GENEBRA - Diante do recente aumento do número de casos da gripe suína
(A H1N1), a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou, nesta quinta-feira, elevação do nível de ameaça do vírus da gripe H1N1 para o nível seis, patamar máximo da escala e que indica pandemia.

Após uma reunião do Comitê de Urgência, em Genebra, onde foi analisada a propagação do vírus, o órgão exortou os países a reforçar suas defesas contra um vírus "cujo avanço não pode ser freado", mas que até agora vem mostrando ser de força moderada.

No Brasil, o Ministério da Saúde afirmou que está "totalmente preparado" para enfrentar a doença .

Como assim caras pálidas?

“O Sarney não sabia que o neto dele trabalhava comigo”

Senador Epitácio Cafeteira, que só esqueceu de combinar com José Sarney o que os dois iriam dizer.

“Eu sabia que meu neto trabalhava com o senador Cafeteira,
mas não pedi para contratá-lo”.

Senador José Sarney, que se esqueceu de pedir a Epitácio Cafeteira que não dissesse o contrário.

Aqui.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Governistas faltam e instalação da CPI da Petrobras é adiada


Sem quorum, sessão não é realizada.

Álvaro Dias (PSDB-PR) diz que governo tem o que esconder.

Os senadores da base aliada cumpriram o combinado entre eles e não apareceram na sessão marcada para a tarde desta quarta-feira (10) para a instalação da CPI da Petrobras. Sem quorum, a reunião não aconteceu e a eleição do presidente e a escolha do relator foram novamente adiadas.


A ausência governista se deve ao impasse na CPI das ONGs, onde os integrantes da base aliada perderam a relatoria para a oposição.

Senador mais velho da CPI, Paulo Duque (PMDB-RJ) é o responsável por presidir a sessão. Ele chegou ao plenário com dez minutos de antecedência e foi o único governista a aparecer.

Com o fato consumado, ele anunciou que a sessão não seria instalada e abriu espaço para que os três oposicionistas presentes fizessem seus protestos.

AF447 - Agora é certo: jato se desintegrou no ar


Glide Slope - AF447 - Agora é certo: jato se desintegrou no ar

Por: marceloambrosio

A coleta dos corpos é uma parte dura da missão de resgate e que exige um preparo emocional e psicológico muito grande por parte dos militares envolvidos na busca pelos destroços do A330.

Em acidentes aéreos graves, esse trabalho exige um esforço físico brutal e um autocontrole impressionante. Conheço vários militares da FAB que atuaram nesse tipo de missão. Alguns me disseram que torcem para que a busca por corpos nos destroços se dê em uma área carbonizada pela explosão da própria aeronave - o fogo higieniza o ambiente, eliminando os insetos e os odores da decomposição.

Isso não ocorreu, por exemplo, com as vítimas do desastre com o Boeing da Gol no Mato Grosso, cujo drama final envolveu um mergulho em parafuso encerrado já perto do solo, quando a estrutura não aguentou a força G da curva e se partiu em vários pedaços grandes.

E o trabalho do Salvaero ali foi um dos mais difíceis já realizados, completado com um resultado impressionante: todos os corpos foram recuperados após meses de árdua tarefa. E tempos depois, os peritos que precisavam avaliar os destroços ainda encontravam um ambiente impossível de atuar.

No acidente com o A330, a água substituiu o fogo nessa relativa preparação do ambiente para as equipes de resgate. Mas mesmo assim, segundo militares envolvidos, o recolhimento dos restos mortais de passageiros e tripulantes -
o uso da palavra corpos é uma janela semântica para horrorizar menos quem precisa acompanhar o processo ou chora pela perda traumática - tem sido uma penosa sucessão de chocantes reproduções da violência da tragédia.

Um dos militares com acesso às equipes de resgate me contou que os corpos estão muito mutilados, vários se apresentam desmembrados e sem cabeça - restando apenas o tronco - e irreconhecíveis por características visuais.

A definição da identidade se dará mesmo pelo DNA.

Em alguns pouquíssimos cadáveres, mais preservados, os militares já encontraram a primeira e definitiva versão para os instantes finais do vôo AF447: corpos completamente nus confirmam que o Airbus se desintegrou no ar antes do choque com o mar.

Se os cálculos da razão de descida - que em condições normais fariam o jato bater na água a 215 km do ponto inicial de alarme, e não a 70 km - mostravam um angulo elevado de mergulho, a prova cabal e técnica está nessa descoberta.

De acordo com especialistas em resgate, um dos principais indicativos de uma despressurização violenta decorrente de ruptura estrutural é encontrar corpos sem qualquer peça de roupa.

No acidente de Mato Grosso, alguns assim estavam presos em galhos de árvores. A explicação traduz bem a aterradora experiência: quando a cabine se rompe, a descompensação na pressão provoca uma enorme corrente de ar, que arrasta partes do interior da cabine mesmo que estejam firmemente presas ao chão.

Cadeiras, forros de paredes, estruturas das janelas, painéis do teto, enfim, tudo é arrancado numa implosão. O repuxo ainda rasga e tritura todas as roupas das pessoas, mesmo que estejam firmemente amarradas nos assentos - que só resistem por pouco tempo.

O consolo, se é que se pode dizer assim, é que a morte ocorre em poucos segundos. Pelo menos no caso desse corpo encontrado sem todas as roupas, a passagem para outra dimensão serviu para elucidar mais um capítulo dessa trágica etapa da história da aviação.
A tragédia coletiva relembra de como somos frágeis e impotentes
diante da morte.

O VAIVÉM DOS HELICÓPTEROS

Por Maria Lucia Victor Barbosa
10/06/2009

A tragédia do voo 447 da Air France continua a repercutir de forma incessante. Dia e noite as TVs se revezam no afã de apresentar o que até agora é inexplicável. Não existem explicações para a causa da queda do avião, uma espécie de Titanic voador mais que perfeito. Não há ainda identificação dos corpos achados. Não foi localizada a caixa preta e é difícil que o seja. Apenas permanece o horror das vidas ceifadas na celeridade de poucos minutos. Soam advertências de como carreiras promissoras, promessas de felicidade, sonhos são sepultados inexoravelmente no túmulo imenso e frio do oceano. A tragédia coletiva relembra de como somos frágeis e impotentes diante da morte.

O terrível acidente, entretanto, é mais do que luto e dor. Serve ao propósito de acobertar fatos inconvenientes para o governo, distrai atenções, alimenta conversas. Não se fala mais da gripe suína. Desapareceram como por encanto dos noticiários as enchentes do nordeste com suas vítimas anônimas.

Não se toca na tragédia pessoal dos que morrem cruelmente sem atendimento em corredores de hospitais inadequados. Omite-se o aumento da violência urbana, a ser incrementada especialmente no Rio Grande do Sul porque juízes decretaram que bandido nenhum vai preso porque faltam prisões. Ninguém sabe como anda o caso Cesare Battisti, o terrorista e assassino italiano que o Brasil teima em proteger.

Assuntos, escândalos, espantos aparecem, somem e se perdem rapidamente na memória coletiva, que de resto retém muito pouco do que é noticiado. Desse modo, é de duvidar que ainda se pergunte: Existe mesmo um membro da alta hierarquia do Al-Qaeda vivendo em São Paulo? É verdade que a China tomou nosso comércio com a Argentina, apesar dos negócios da China que Lula da Silva foi fazer com pompas e honras naquelas terras distantes onde autoridades estão se lixando para direitos humanos?

Aquele deputado castelão sofreu alguma punição ou foi mais um a se safar entre mensaleiros, sanguessugas, falcatruas num Congresso onde Renan Calheiros é exemplo a ser seguido, e o senador Sarney não sabe se recebe auxílio moradia sem disto necessitar?

E sobre a CPI da Petrobrás, que inspira terror pânico aos companheiros presidenciais, vai ser de novo adiada por manobras governamentais? Vai acabar em nada como todas as outras? Para trás, sem abrir, vão ficando as caixas pretas da política nacional.

Além do terrível acidente do Airbus da Air France prevalece no momento outro assunto que entretém a massa: a Copa de 2014. Já se nota que serão cinco longos anos de massacrante e tediosa propaganda. Pão e circo funcionavam na Roma Antiga. No Brasil Futebol e cerveja bastam para a felicidade geral.

Diga-se de passagem, que parecemos um país de bêbados, pois em quase todos os acidentes de trânsito se diz que o chofer estava bêbado, como no caso do deputado estadual paranaense, Fernando Ribas Carli Filho que, bêbado, matou dois rapazes e, certamente, ficará impune.

Contrastando com a overdose sobre o acidente aéreo a indiferença do presidente da República. Bem diferente na França onde o presidente Sarkozy, pessoalmente, prestou solidariedade às famílias das vítimas.

Lula da Silva estava viajando para variar quando ocorreu a tragédia, mas mesmo em sua volta preferiu enviar seu dedicado chanceler Celso Amorim para prestar condolências em missa celebrada em memória dos que se foram. Tampouco Marco Aurélio Garcia, o mentor de nossa desastrada política externa, se pronunciou.

Ainda bem, pois poderia fazer gestos obscenos.

Destacou-se no sinistro episódio o ministro da Defesa, Nelson Jobim, nosso “general da banda” que, fissurado por fardas as enverga sem a menor cerimônia. Idiólatra por natureza, falastrão por excelência, o ministro deixou correr a imaginação e pontificou para o mundo sacudindo uma vareta professoral.

Diferente de suas inspeções em navios, quando deu aulas sobre o que não entende, a fala teve repercussão em outros países, mas não como desejava o ministro, pois foi tachado de “bavard”. Mais um vexame para nosso bestialógico internacional já bem recheado com os discursos presidenciais.

Na TV, entre helicópteros trazendo restos das vítimas, eis que surge o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Em mais um malabarismo verbal ele saudou a queda do PIB no primeiro trimestre, dizendo que foi menor do que esperava. Aproveitou e renovou a promessa de que no próximo trimestre tudo será melhor.

O ministro que afirmou que o Brasil cresceria 5% em 2009, não se peja em cair constantemente em contradição. Afinal, quem vai se lembrar do que ele disse? Vale a palavra do presidente: é marolinha e ponto final.

Com Dilma ou Lula em terceiro mandato o PT pretende continuar no poder. Seus marqueteiros sabem que fatos são apenas versões, que mitos podem ser construídos com pinceladas de grossas mentiras.

O PT se superou na arte da manipulação e compreendeu que opinião pública não existe.

Portanto, para que respeito às vítimas do voo 447 e aos seus familiares? Basta mostrar o vaivém sinistro dos helicópteros e os futuros e virtuais estádios da Copa 2014.

Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga.

terça-feira, 9 de junho de 2009


Coluna do

Augusto Nunes

Alguém gritou “olha o rapa!”
na porta do prédio da Petrobras

Entre as obsessões do grande Nelson Rodrigues figurava a reação provocada nas ruas e praças do Rio pelo grito de alerta: ”Olha o rapa!”. Era a senha que anunciava a chegada da polícia incumbida de reprimir o comércio clandestino, mas a sensação de perigo se estendia muito além dos camelôs.
Antes que terminassem a desmontagem das barracas e a coleta das bugigangas, feitas em ritmo vertiginoso, já haviam saído em desabalada carreira os fregueses, os transeuntes, os desocupados, os pedintes, os moradores da vizinhança e quem mais estivesse por perto. Todo brasileiro se sente culpado, alguma já fez, deliciava-se Nelson Rodrigues.

Alguém berrou “olha o rapa!” na porta do prédio da Petrobras, sugere a correria causada pela criação da CPI concebida para vasculhar os negócios da estatal. Ficaram pálidos de espanto os diretores da estatal, os fregueses, o homem do cafezinho e a estagiária. Ficaram transidos de horror o presidente da República, ministros de Estado, senadores e deputados da base alugada, o porteiro do Palácio do Planalto, o jornaleiro do Congresso, até um bando de oposicionistas.

Sérgio Gabrielli, presidente da empresa, desandou numa discurseira sem pé nem cabeça e criou um blog para substituir a imprensa inimiga. O ministro Edison Lobão, considerado pelos leitores da coluna o ministro mais convincente no papel de socialista radical, não para de acenar a bandeirinha do Brasil e murmurar que o petróleo é nosso. Lula rebaixou a inimigos da pátria os que insistem em saber se a Petrobras andou delinquindo. Por que tanto falatório? Por que tamanha correria? Por que o medo coletivo?

Muito simples: aí tem.

SEÇÃO » Direto ao Ponto


BRASIL NÃO É UMA DEMOCRACIA. É UMA CORRUPTOCRACIA.


BRASIL NÃO É UMA DEMOCRACIA. É UMA CORRUPTOCRACIA.

ISTO NÃO É UM ARTIGO

Somente uma sociedade – de esclarecidos – sem vergonha e calhorda pode ficar nesse marasmo CÚMPLICE diante das últimas demonstrações de canalhices explícitas do Congresso Nacional Petista fazendo que o escândalo de hoje seja esquecido amanhã.

Somente uma sociedade subornada por esmolas assistencialistas e muito dinheiro roubado dos contribuintes para uma quadrilha de cúmplices do petismo, pode continuar assistindo a corruptocracia brasileira se consolidar nas relações públicas e privadas.

Somente Forças Armadas que perderam absolutamente o respeito à bandeira do país podem ficar em silêncio no escuro amedrontado de suas casernas depois de tanta impunidade, agressão à Constituição e aos Códigos Legais, que deveriam colocar esses patifes atrás das grades. Não existe mais qualquer justificativa para tamanha omissão.

Ninguém pode se declarar tolhido por uma hierarquia que o coloca debaixo de um bandido. Isso não é hierarquia. É cumplicidade, omissão ou covardia.

Somente um Judiciário calhorda pode não se mover duramente para acabar com essa patifaria generalizada que estão fazendo com os contribuintes.

Somente um Ministério Público covarde e cúmplice do petismo pode ficar debaixo do medo das ações de um movimento ilegal e assassino como o MST.

Somente togados que rasgaram seus diplomas e perderam o respeito pelos seus juramentos não se manifestam abertamente para acabar com essa verdadeira promiscuidade dentro do poder público.

Somente um Estado Bandido, absolutamente prostituído, corrupto e prevaricador pode se manter cúmplice-corporativista com esse desvario de degeneração moral e ética que assumiu o controle do país a partir do bunker da corrupção do Planalto Central.

Somente gente covarde ou corrupta pode suportar a destruição de sua pátria por uma corja de bandidos liderada pelo Retirante Pinóquio que deve estar comemorando bêbado a tomada do poder total pelo petismo.


AS RUAS ESTÃO VAZIAS SEUS COVARDES. CONTINUEM SENTADOS. SEUS FILHOS E SUAS FAMÍLIAS SERÃO AS VÍTIMAS DO ENTREGUISMO DO PAÍS NAS MÃOS DESSES PROSTITUTOS DA POLÍTICA, DESSES TERRORISTAS, E DE SEUS CÚMPLICES.

ESTAMOS TODOS SENDO FEITOS DE PALHAÇOS E IMBECIS DESSES CANALHAS.

A BIOGRAFIA DE TODOS OS OMISSOS VAI VIRAR ESTRUME NO PORTAL DA HISTÓRIA.

COVARDES !!!!!! INSANOS!!!!! ! IRRESPONSÁVEIS! !!!! INCONSEQUENTES! !!! APÁTRIDAS!!!! ! VENDILHÕES DE NOSSA PÁTRIA!!!!

EM 2010 PT NA CABEÇA!!!!!

POR GERALDO ALMENDRA

E-mails da Petrobras ameaçam jornalistas


Por Reinaldo Azevedo

Atenção!

Não contente em divulgar no tal blog as perguntas enviadas pelos jornalistas, os e-mails da empresa ameaçam os profissionais com processos. Isto mesmo: processos. É inacreditável o que está em curso. De fato, nunca antes nestepaiz se viu algo parecido. Até agora, não vi uma miserável nota da Fenaj, a Federação Nacional dos Jornalistas. Nem da ABI, a Associação Brasileira de Imprensa. No próximo post, volto a essas duas entidades. Segue nota da Associação Nacional de Jornais.

A Associação Nacional de Jornais (ANJ) manifesta seu repúdio pela atitude antiética e esquiva com que a Petrobras vem tratando os questionamentos que lhe são dirigidos pelos jornais brasileiros, em particular por O Globo, Folha de S.Paulo e O Estado de S.Paulo, que nas últimas semanas publicaram reportagens sobre evidências de irregularidades e de favorecimento político em contratos assinados pela estatal e suas controladas.

Numa canhestra tentativa de intimidar jornais e jornalistas, a empresa criou um blog no qual divulga as perguntas enviadas à sua assessoria de imprensa pelos jornalistas antes mesmo de publicadas as matérias às quais se referem, numa inaceitável quebra da confidencialidade que deve orientar a relação entre jornalistas e suas fontes.

Como se não bastasse essa prática contrária aos princípios universais de liberdade de imprensa, os e-mails de resposta da assessoria incluem ameaças de processo no caso de suas informações não receberem um “tratamento adequado”.

Tal advertência intimidatória, mais que um desrespeito aos profissionais de imprensa, configura uma violação do direito da sociedade a ser livremente informada, pois evidencia uma política de comunicação que visa a tutelar a opinião pública, negando-se ao democrático escrutínio de seus atos.

Júlio César Mesquita, vice-presidente da ANJ e responsável pelo Comitê de Liberdade de Expressão

domingo, 7 de junho de 2009

Este texto de Nivaldo Cordeiro me deixou ainda mais desesperada do que eu já estava. (post abaixo)


Este texto de Nivaldo Cordeiro me deixou ainda mais desesperada do que eu já estava.

É que não entendo de economia para fazer uma análise nesse nível. Mas estamos sentindo e vendo nas Américas, o socialismo se espraiando. Os Estados Unidos seriam a nossa garantia, nosso segurança. Eles nos socorreriam. Parece que também caíram no conto dos canhotos e estão se virando para a esquerda.
É o fim.


Se olharmos para a Europa, vemos o islamismo se estabelecendo como maioria em muitos países. Este vídeo que estou anexando me deixou deveras preocupada com o levantamento feito da predominância do Islamismo na Europa.


Sabemos que os islamitas apegados a um mundo de séculos atrás, nada produzem nem trazem qualquer progresso ao mundo. É a volta à Idade Mádia, ou mesmo a uma época anterior.


Como sou judia, olho para Israel e vejo uma nesguinha de nada de terra, perdida dentro de um oceano árabe e ameaçada de extinção.


Imaginem este mundo:

O Foro de São Paulo na América Latina, O socialismo na América do Norte,
O islamismo na Europa, Ásia e África.


O que vai sobrar em termos de civilização e progresso?

O que vai sobrar em termos de valores individuais e respeito ao ser humano?

Podem imaginar as mulheres do mundo escondidas dentro de burkas?


Aí eu fico pensando: onde será que anda aquele asteroide que ameaçava chocar-se com a Terra?


Vamos procurá-lo e trazê-lo de volta à rota original?

Vejm este vídeo:
Ester Azoubel

A humanidade hoje, de tão alienada, perdeu qualquer senso de perigo e qualquer meio de descobrir o real como ele é.

O REAL E A ILUSÃO
NIVALDO CORDEIRO
Um espectador engajado

OO leitor que tem acompanhado as minhas notas sabe que tenho narrado as angústias da minha alma. É chocante ver a degradação - mesmo a desintegração - da vida como a conhecemos, sendo o oposto colocado em seu lugar. Um outro mundo possível foi construído, na verdade um mundo impossível de nele se viver, nascido das maquinações dos engenheiros sociais.

Sinto-me como os passageiros do vôo da Air France recentemente acidentado, no momento em que perceberam que o pior iria acontecer. O horror...


E o horror social não será menos catastrófico do que aquele trazido por uma fatalidade de transporte aéreo, embora naturalmente suas seqüelas se espalhem em lapso de tempo muito mais largo. Quando, quase em desespero, sublinho a emergência do Estado Total não o faço por alarmismo nem por falta do que dizer: faço-o por desespero, por saber que, voltando no tempo, só enxergo fenômeno equivalente nos tempos que precederam as grandes guerras do século passado.

Faço por medo, mas não o medo da covardia, mas sim, o medo de quem se defronta com o inevitável trazido pelo destino. Tento nos meus modestos escritos pôr em alto e bom som o meu grito de alerta.


É desesperador descobrir que poucos são aqueles que estão dispostos a atentar, o mínimo que seja, para aquilo que percebo. Não estou sozinho nessa tentativa desesperada de dar o grito de alerta, mas examino meus desafortunados companheiros de desespero e os vejo na solidão equivalente à minha.

A humanidade hoje, de tão alienada, perdeu qualquer senso de perigo e qualquer meio de descobrir o real como ele é.


Nesta semana tivemos a estatização da GM. Como fato isolado em si já seria algo muito grave. Como elo de uma longa cadeia o fato torna-se gravíssimo. E, como foi feito, mediante emissão de moeda e alargamento da dívida pública, a coisa ficou realmente teratológica.

Os EUA estão a caminho da destruição da própria moeda e de inviabilizar a gestão de sua dívida pública. Isso significa exatamente colocar em risco o seu Estado nacional. Não se fará uma violência dessa magnitude sem que lhe siga violências de todos os tipos, internas assim como externas. Estamos vendo os EUA empobrecerem em grande velocidade.


Veja, caro leito, o caso da GM. Por que foi feito assim? Qual a motivação para que os homens de Estado tomassem essa decisão descabida? Em que consistem essas decisões. Em primeiro lugar, temos as crenças de cunho socialista que vêm tomando conta da sociedade norte-americana há décadas, estando agora no apogeu, com o governante explicitamente defendendo essas idéias.

E quais são essas crenças?

1- A de que não há lei da escassez;

2- A de que a moeda pode manter seu valor mesmo que se abuse do poder de emissão;

3- A de que o poder público pode assumir os fracassos individuais das empresas e das pessoas físicas. Obviamente que essa é uma alucinação muito perigosa. O Estado nunca teve no passado, nem tem no presente e nem o terá no futuro o poder de eliminar o risco existencial.


Uma das excelências da economia de mercado é circunscrever a desdita que sempre vem no plano individual ao limite da unidade. Os socialistas, ao tentarem eliminar os riscos existenciais, acabam por transformar tragédias restritas em largas crises sistêmicas. É isso que estamos a ver.

No caso da GM a coisa é ainda mais desconcertante e repugnante porque claramente está a se proteger privilégios abusivos que perduraram por anos, seja na forma de salários, seja na de aposentadorias, seja na de assistência médica, seja, ainda, na de empregos artificiais.

A GM é um cadáver putrefado pelas próprias lideranças sindicais e políticas que a representam e a única coisa justa e certa a fazer seria liquidá-la. Mas homens socialistas como Barack Obama não pensam assim, querem o outro mundo possível e, para tanto, só podem gerar privilégios, emitir moeda e elevar a dívida pública. Tudo que não deveriam fazer.


E por que não? Porque as leis econômicas e as leis morais existem e cobrarão seu preço. Este será a crise mundial de largas proporções, com conseqüências particularmente graves para aquele país, que provavelmente emergirá do processo enfraquecido e apequenado. Não respeitar as leis econômicas e morais - numa palavra, as leis de Deus - é cometer suicídio político e social.

As conseqüências dessa arrogância serão as mais trágicas.


Ontem fui ao lançamento da revista Dicta&Contradicta e o palestrante, ainda usando o jargão dos velhos tempos, falava de economias desenvolvidas e de países ricos, em oposição a nós, aqui do Brasil, pobres de nós. Eu me perguntei se ser rico é carregar a maior dívida do planeta, é praticar atos imorais em vários níveis, a começar por impedir que insucessos empresariais sejam consumados. Acho que essa linguagem está superada e é inadequada. Lá, como cá, impera o desastre socialista. Lá, como cá, o sinos dobram pelos que vão morrer, seja, metaforicamente seja. O socialismo nos nivelou a todos e nos conduz igualmente ao desastre.

Eu vi as imagens da esquadrilha de aviões de guerra dos EUA se dirigindo ao Japão, para uma a ataque eventual à Coréia do Norte. Belas e sinistras, essas aeronaves. Como pássaros agourentos eles rasgam os céus destes tempos de grandes perigos. São os pássaros totêmicos dos nossos tempos.