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sábado, 12 de março de 2011

Radiação vaza de usina nuclear; premiê do Japão manda retirar moradores


A tragédia no Japão é bem maior do que se constatou inicialmente


Por Reinaldo Azevedo
Folha Online, com agências:

O governo japonês confirmou o vazamento na usina nuclear Fukushima Daiichi Nº 1, e indicou que a concentração de material radioativo escapando das instalações já está oito vezes maior do que o normal. Em seguida, o primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, ordenou a retirada emergencial de moradores num raio de 10 km em torno das instalações. A usina, localizada na região de Fukushima, no leste do Japão, teve seu sistema de resfriamento danificado pelo terremoto de magnitude 8,9 e subsequente tsunami que atingiram o país. Resgistrado às 14h46 no horário local (2h46 em Brasília), o abalo foi o maior da história no Japão e já deixou ao menos 378 mortos, mais de 800 feridos e 547 desaparecidos.


A medição do nível de radiação que escapa da usina –feita pela Agência de Segurança Industrial e Nuclear do governo japonês, subordinada ao Ministério da Indústria– sugere que o vazamento tenha proporções maiores do que as previstas anteriormente pelo ministro da Indústria Banri Kaieda. Horas atrás, Kaieda admitiu a possibilidade de um pequeno vazamento de material radioativo na usina nuclear de Fukushima Daiichi após o governo decidir liberar vapor com teor radioativo como medida emergencial para reduzir a pressão sobre os reatores.

A agência de segurança nuclear diz que o elemento radioativo no vapor a ser liberado não vai afetar o ambiente e nem oferece risco à saúde. Mais cedo um porta-voz da Tokyo Electric Power Co (TEPCO) disse que a pressão dentro da usina estava aumentando e já ultrapassava 1,5 vez a capacidade prevista, com o risco de um vazamento de radiação, segundo agências de notícias japonesas.

CONTENÇÃO


Mais cedo, especialistas já haviam alertado para um risco de vazamento caso o nível de água no reator de Fukushima caísse, aumentando a temperatura do combustível nuclear. Ressaltando as graves preocupações sobre um vazamento nuclear, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, disse que a Força Aérea dos EUA entregou um resfriador ao Japão para reverter o aumento da temperatura do combustível. Os reatores fechados devido ao terremoto são responsáveis por 18% da capacidade de geração de energia nuclear do Japão. A energia nuclear produz cerca de 30% da eletricidade consumida no país.

A TEPCO disse que três dos seis reatores da central nuclear de Fukushima Daiichi estavam ativas no momento do terremoto. As outras três, fechadas para manutenção, não correm risco de vazamento. Um novo balanço das autoridades japonesas eleva para ao menos 378 o número de mortos no tremor de magnitude 8,9 que atingiu nesta sexta-feira o Japão. O terremoto originou um tsunami com ondas de sete metros que devastou a parte leste do país e deixou ainda mais de 800 feridos e 547 desaparecidos.

BRASILEIROS

Gemilson e sua família, em Tóquio:
"Na hora, só pensava em como salvar minha filha. Minha esposa se agarrou a ela, pediu que eu as abraçasse e disse: ‘é isso amor, vai cair tudo, vamos morrer aqui, juntos’”

O embaixador brasileiro no Japão, Marcos Galvão, afirmou nesta sexta-feira à Folha.com que ainda não há notícias de vítimas brasileiras. Segundo ele, as províncias mais atingidas foram Miyagi, Iwate e Fukushima, onde o número de brasileiros é cerca de 800. Os japoneses continuam vivendo cenas de pânico com dezenas de réplicas, tremores secundários, normalmente de menor magnitude. às 4h30 deste sábado (16h30 em Brasília), um tremor de magnitude 6,6 atingiu uma ilha ao noroeste de Tóquio. Outro de magnitude similar afetou as cidades de Nagano e Niigata às 3h59 (15h49 de Brasília).

Mesmo para uma nação acostumada com tremores, as cenas de devastação são chocantes. “Uma grande área de Sendai está alagada. Nós estamos ouvindo que as pessoas que foram retiradas estão isoladas”, disse Rie Sugimoto, repórter do canal NHK em Sendai.

“Eu fiquei apavorado e ainda estou com medo”, disse Hidekatsu Hata, 36, gerente de um restaurante no bairro de Akasaka, em Tóquio. “Eu nunca vivi um terremoto dessa magnitude antes.”

O primeiro-ministro Naoto Kan disse a políticos que eles precisam “salvar o país” após o desastre, que segundo ele causou danos profundos em toda a faixa norte.

CAOS


O tremor dividiu uma rodovia perto de Tóquio e derrubou vários prédios no nordeste japonês. Um trem estava desaparecido na região litorânea atingida pelo tsunami.Um navio que levava cem pessoas foi levado pelo tsunami, de acordo com a agência Kyodo, e imagens de TV mostraram a força da água, escurecida pelos destroços, carregando casas e carros e levando embarcações do mar para a terra.

Algumas usinas nucleares e refinarias de petróleo foram paralisadas, e havia fogo em uma refinaria e numa grande siderúrgica. Cerca de 4,4 milhões de imóveis ficaram sem energia no norte do Japão, segundo a imprensa. Impressionantes imagens de TV mostraram o tsunami carregando destroços e incêndios em uma grande faixa litorânea perto de Sendai, que tem cerca de 1 milhão de habitantes. Um hotel desabou na cidade e há temores de que haja soterrados. Sendai fica a 300 quilômetros de Tóquio, e o epicentro do tremor, no mar, não fica muito distante dessa região.



Navios foram erguidos do mar e jogados no cais, onde ficaram caídos de lado.

A gigante eletrônica Sony, um dos maiores exportadores do país, fechou seis fábricas, informou a Kyodo. O Banco do Japão (Banco Central) prometeu medidas para assegurar a estabilidade do mercado financeiro, mas o iene e as ações de empresas japonesas registraram queda.

Horas depois, um tsunami atingiu o Havaí (EUA), sem causar maiores danos. Alertas foram enviados por todo o oceano Pacífico, desde a América do Sul, Canadá, Alasca (EUA) e toda a costa oeste dos EUA. A Indonésia, o Havaí e as Filipinas, entre outros, determinaram a desocupação de áreas costeiras. Países da região como Taiwan, Austrália e Nova Zelândia, no entanto, já suspenderam o alerta.


SACUDINDO

Houve vários tremores secundários após o terremoto principal. Em Tóquio, os edifícios sacudiram violentamente. Uma refinaria de petróleo perto da cidade estava em chamas, com dezenas de tanques de armazenamento sob ameaça.


A emissora NHK mostrou chamas e colunas de fumaça negra saindo de um prédio em Odaiba, um subúrbio de Tóquio, e trens-balas que seguiam para o norte do país parados. Fumaça escura também encobria uma região industrial em Yokohama. A TV mostrou moradores da cidade correndo para deixar prédios atingidos pelo tremor, protegendo as cabeças com as mãos enquanto destroços caiam sobre elas.

O prédio sacudiu por bastante tempo e muitas pessoas na redação pegaram seus capacetes e se esconderam debaixo da mesa”, disse a correspondente da agência de notícias Reuters em Tóquio Linda Sieg. “Isso foi provavelmente o pior que eu já vivi desde que vim morar no Japão há mais de 20 anos”.

O tremor aconteceu pouco antes do fechamento do mercado em Tóquio, derrubando o índice Nikkei para a cotação mais baixa em cinco semanas. O desastre também prejudicou mercados em outras partes do mundo.

11/03/2011

sexta-feira, 11 de março de 2011

Imagem

Naquela nova mesa...

Honshu tsunami propagation




March 11, 2011

Premiê japonês manda isolar usina nuclear e cresce risco de acidente

O governo japonês declarou estado de emergência na usina nuclear de Fukushima
O governo japonês declarou estado de emergência na usina nuclear de Fukushima
Níveis de radiação estão mil vezes acima do normal; população em raio de 10 km precisa deixar a área

estadão.com.br

 O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, ordenou remover toda população em um raio de 10 km da usina nuclear de Fukushima.

Os níveis de radiação em torno do reator um do complexo, aumentaram oito vezes nas últimas horas e estão mil vezes maiores do que o nornal.

De acordo com o governo japonês, o risco de um vazamento radioativo está maior.


O sistema de refrigeração do reator parou de funcionar após o terremoto de magnitude 8,9 que atingiu o Japão nesta madrugada, devido a uma queda de energia.


Ao menos 3 mil pessoas foram retiradas da usina, que fica a 240 km de Tóquio. O governo americano enviou por meio de um porta-aviões material para ajudar no resfriamento do reator, informou a secretária de Estado, Hillary Clinton.

O governo e a Tepco, empresa que administra a usina, haviam decidido liberar um pouco de gás radioativo no ambiente para reduzir a pressão no reator. Segundo o ministério da Indústria japonês, não haveria risco para a população e o meio ambiente.

Um porta-voz da Tepco também havia dito mais cedo que a companhia estava trabalhando para descobrir a causa da pressão no reator e a solução para isso. A maior companhia concessionária de energia do Japão em capacidade também afirmou que o sistema de resfriamento do reator número 2 da mesma usina nuclear está operando normalmente e que até agora não existe risco de vazamento radioativo nesse reator.

Vários reatores nucleares localizados na costa do Pacífico, no nordeste do Japão, foram fechados automaticamente quando sentiram o forte terremoto que atingiu a região hoje. Isso inclui os reatores da usina Fukushima Daiichi.
11 de março de 2011

Japão decreta alerta nuclear; novo terremoto atinge região

Tragédia na Ásia

Governo admitiu possibilidade de vazamento na usina nuclear de Fukushima, depois de funcionários reportarem um aumento da pressão em um dos reatores após o terremoto



Após um tremor de 8,9 graus, um tsunami com ondas de até 10 metros atingiu o litoral japonês. Prédios pegaram fogo em Tóquio e os aeroportos da região atingida foram fechados.




Após terremoto, cidades japonesas são destruídas por tsunami

Imagens mostram destruição dentro de escritórios e nas ruas do país

Tsunami atinge embarcações, carros e residências no Japão


Um novo terremoto também de 6,6 graus de magnitude atingiu a região montanhosa da prefeitura de Niigata, no noroeste do Japão, por volta das 4h locais deste sábado (16h de Brasília desta sexta-feira). A agência de notícias Kyodo informou, por sua vez, que não havia um novo alerta de tsunami depois desta réplica do devastador terremoto

O ministro do Comércio e da Indústria japonês, Banri Kaieda, admitiu nesta sexta-feira a possibilidade de um vazamento na usina nuclear de Fukushima, depois de funcionários reportarem um aumento da pressão em um dos reatores após o terremoto.

Kaieda disse que as autoridades pensavam em provocar a saída de fumaça radioativa no reator nuclear problemático em uma tentativa de diminuir a pressão. Um porta-voz da Tokyo Electric Power, que controla a usina Fikushima nº 1, afirmou à agência France-Presse: "a pressão aumentou no contêiner do reator e estamos tentando resolver o problema".

Em função disso, o país decidiu declarar emergência nuclear. Trata-se de um procedimento de segurança internacional para minimizar os danos que o terremoto pode ter causado às instalações nucleares, garantindo que não haja vazamentos, como ocorreu em 2007, em Kashiwazaki-Kariwa, quando 1 mil litros de água contaminada atingiram o mar.

O governo japonês informou ainda que milhares de moradores de um raio de três quilômetros da usina foram retirados depois que o sistema de resfriamento falhou após o forte terremoto de 8,9 graus de magnitude, o maior da história do Japão.
Utilidade pública

Embaixada do Brasil no Japão
http://www.brasemb.or.jp

E-mail - comunidade@brasemb.or.jp
Telefone - 00-XX-81-3-3404-5211

Consulado-geral em Tóquio
Telefone - 00-XX-81-3-5488-5665
Twitter - http://twitter.com/cgtoquio

Consulado-geral em Hamamatsu

Tsunami
- Após o tremor, a primeira preocupação do governo foi com as consequências do tsunami provocado pelo terremoto e que cobriu parte da costa nordeste do território japonês.

A região mais castigada é próxima da cidade de Sendai, capital da província de Miyagi. Um balanço da polícia já fala em pelo menos 337 mortos e 531 desaparecidos. Mas, segundo a agência de notícias Kyodo, o número de mortos pode chegar 1.000, já que há relatos de que pessoas estão desaparecidas sob escombros de prédios e casas. O governo ainda não confirma os números.

Outros dois tremores de menor intensidade (6,6 graus) se sucederam ao primeiro. Mais tarde, um novo terremoto também de 6,6 graus de magnitude atingiu a região montanhosa da prefeitura de Niigata, no noroeste do Japão, por volta das 4h locais deste sábado (16h de Brasília desta sexta-feira). A agência de notícias Kyodo informou, por sua vez, que não havia um novo alerta de tsunami depois desta réplica do devastador terremoto.

O tsunami que sucedeu o primeiro tremor provocou ondas de até dez metros, atingindo cidades costeiras. A maior parte dos Estados do Pacífico, da Oceania à América Latina, também emitiram alertas de tsunami, mas nenhuma dano significativo foi observado até o momento fora do arquipélago nipônico.

O terremoto abalou também a aviação mundial, com voos que sairiam ou chegariam ao Japão sendo cancelados. Mais de 20.000 pessoas ficaram presas só nos dois principais aeroportos de Tóquio. O caos se repetiu nos terminais de outras cidades.

Tragédias - Situado no chamado "Anel de Fogo do Pacífico", o Japão sofre frequentes terremotos. Apesar dessa rotina de tremores, é raro que um terremoto provoque vítimas - as rígidas normas de construção vigentes no país garantem que as casas e prédios tenham o maior grau de segurança possível para aguentar aos tremores. A violência do terremoto desta sexta, porém, atingiu um nível tão grande que mesmo as precauções tomadas pelos japoneses não foram capazes de impedir uma tragédia.

O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, qualificou de "grandes" os danos causados pelo terremoto. Ele não quis revelar as estimativas sobre número de vítimas. Kan pediu calma à população para fazer frente às consequências do forte tremor.

Diversos países já manifestaram solidariedade aos japoneses - os americanos, que mantêm relação muito próxima com o governo de Tóquio, já ofereceram ajuda ao país. A Grã-Bretanha e a Itália também se prontificaram a enviar remessas de ajuda humanitária a Tóquio.

O Google disponibilizou um serviço (em inglês e japonês) de localização de pessoas que desapareceram após o terremoto.

Em busca da verdade



Por Percival Puggina
MSM


No dia em que estiverem interessados em tal ou qual verdade, seja lá sobre o que for, vocês irão buscá-la com o José Genoíno?

Com o José Dirceu?

Com o Paulo Vannuchi?

Com o Franklin Martins?

Com uma comissão nomeada pelo ministro Jobim de todos os governos?

"A verdade vos libertará" (Jo 8:32).

Será preciso dizer mais sobre o valor da verdade para o ser humano? A sabedoria desta esplêndida frase repousa, muito especialmente, em evidenciar que assim como a bússola só funciona perante o norte magnético, a liberdade é uma conquista da verdade.

E só frente a ela, que a precede, pode ser exercida.

A liberdade de quem desconhece a verdade, ou a despreza, é perdição por desorientação, bússola sem ponteiro.
Isto posto, não creio que qualquer consciência bem formada recuse-se à busca da verdade ou opte por viver na mentira.

É neste enquadramento moral que desejo analisar a criação da tal Comissão Nacional da Verdade, sob exame do Congresso.




Em textos anteriores e em diversos programas de rádio e tevê já me posicionei contra a proposta, invocando motivos de natureza histórica e política.

Hoje quero apreciar o tema sob este outro aspecto.


"Como o senhor pode ser contra a busca da verdade?".

Tal pergunta já veio parar na "Caixa de entrada" do meu correio eletrônico. Eu? Mas eu amo a verdade, moço! Amo-a com amor zeloso e sem ciúmes! Eu a quero universal e para todos. Mas porque a amo, repugna-me a possibilidade de vê-la submetida a lúbricas manipulações.

E não tenho a menor dúvida de que é exatamente isso que vai acontecer quando os grandes bandos da política nacional e aqueles "cientistas" das nossas ciências humanas, militantes engravatados, intelectuais sutis e ardilosos, se debruçarem sobre o lixo da história.

Os achados de suas pinças ideológicas, dos interesses políticos, dos ressentimentos e das vinditas serão tudo, menos a verdade.

Se já fazem isso, descaradamente, nas salas de aula, com a história brasileira e universal, o que não farão com as controvérsias do passado recente?

Vá lá que manipulem a juventude (pois ao que parece quase ninguém se importa).

Vá lá que subestimem, não raro com ganhos, a inteligência do povo.

Vá lá que apresentem suas maracutaias como maracutaias do bem.

Vá lá que vivam afundados em incoerências e contradições.


Mas, por favor, não esperem contar com a complacência de quem ainda não perdeu o senso crítico e a capacidade de analisar o que vê.

A verdade, leitor amigo, é um bem imenso.

Sabemos todos.

No entanto, é preciso reconhecer que a verdade sobre certos fatos históricos sempre terá pelo menos dois lados.

Conto um episódio recente para exemplificar a impossibilidade de se chegar a ela sob determinadas circunstâncias políticas e - maior ainda a impossibilidade - através de interessados de insuspeita suspeição.

Uma senhora foi a Cuba. Senhora de esquerda, do tipo que usa brinco com estrela, pingente com estrela e tem estrela no carrinho do bebê. Foi cheia de entusiasmo para conhecer a imagem viva do seus afetos ideológicos. O refúgio do companheiro Zé Dirceu. O paraíso caribenho de Lula. A terra do socialismo real. Quando retornou, a família caiu-lhe em cima com suas curiosidades. Longos silêncios, muxoxos e frases desconexas eclodiram, depois de alguns dias, neste desabafo restrito ao circuito mais íntimo: "Tá, aquilo é uma droga. Mas eu não posso ficar dizendo, tá?". Tá, madame. Yo la entiendo.

A verdade sobre Cuba fica entre quatro paredes.

Agora, vamos cuidar da verdade sobre o Brasil, é isso?

Se uma simples militante age assim, o que farão os patrões e patronos da pretendida investigação histórica?



Na perspectiva da verdade, a questão que eu levanto às pessoas de bom senso é esta: no dia em que estiverem interessados em tal ou qual verdade, seja lá sobre o que for, vocês irão buscá-la com o José Genoíno?

Com o José Dirceu?

Com o Paulo Vannuchi?

Com o Franklin Martins?

Com uma comissão nomeada pelo ministro Jobim de todos os governos?

Não, claro que não.

Quem sabe com o Marco Aurélio Garcia, Marilena Chauí, Alfredo Bosi, Luis Eduardo Greenhalgh? Também não? E com Frei Beto, Emir Sader, Chico Buarque?

Bem, desisto.

Eis por que desacredito, também, da pretensa Comissão da Verdade. Desse mato, com tais interessados, só sairão cobras e lagartos. Coelhos aí, não duram até a hora da primeira refeição.

Artigos - Governo do PT

11 Março 2011

Terremoto do Japão pode ter deslocado eixo da Terra



Tremor atingiu magnitude de 8,9 na escala Richter na província de Miyagi



Gráfico divulgado pela agência oficial de metereologia dos EUA mostra o tempo estimado para que as ondas provocadas pelo terremoto no Japão cheguem ao litoral de diversos países. Havaí, Rússia, Austrália, México, Filipinas e Chile são alguns dos países que emitiram alertas de tsunami

O devastador terremoto de 8,9 graus de magnitude na escala Richter que abalou nesta sexta-feira (11) o Japão pode ter deslocado em quase 10 centímetros o eixo de rotação da Terra, segundo um estudo preliminar do INGV (Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia da Itália).



O INGV, que desde 1999 estudou os diversos fenômenos sísmicos registrados na Itália, como o devastador terremoto da região dos Abruzos de 6 de abril de 2009, explica em uma nota que o impacto do terremoto do Japão sobre o eixo da Terra pode ser o segundo maior de que se tem notícia.

Em comunicado, o instituto disse:



- O impacto deste fato sobre o eixo de rotação foi muito maior que o do grande terremoto de Sumatra de 2004 e provavelmente é o segundo maior, atrás apenas do terremoto do Chile de 1960.

Mais de 300 pessoas morreram na província japonesa de Miyagi (ao leste do país) por causa do tsunami provocado pelo terremoto, mas ainda há 349 desaparecidos em todo o território japonês.

Teme-se que o número de mortos aumente, já que há edifícios destruídos em várias regiões.


"Copyright Efe - Todos os direitos de reprodução e representação são reservados para a Agência Efe."

Polícia do Japão encontra pelo menos 200 corpos após terremoto




Terremoto de 8,8 graus atinge Japão e gera alerta de tsunami

Tremor, que sacudiu prédios em Tóquio, teria gerado ondas de até quatro metros de altura

Imagem da emissora japonesa NHK mostra carros boiando após terremoto e tsunami desta sexta-feira na cidade de Miyagi.
Imagem da emissora japonesa NHK mostra carros boiando após terremoto e tsunami desta sexta-feira na cidade de Miyagi. (Reprodução)

Um terremoto de 8,8 graus na escala Richter atingiu na tarde desta sexta-feira (horário local) a costa nordeste do Japão. Outros dois tremores de menor intensidade (6,6 graus) se sucederam ao primeiro.

De acordo com informações da rede de televisão NHK, o terremoto chegou a sacodir prédios na capital Tóquio. Na quarta-feira, um tremor de 7,2 graus já havia atingido o país.
A Agência Meteorológica do Japão emitiu um alerta de alto risco de tsunamis, com ondas de até seis metros em Miyagi e de até três metros em Iwate, onde os habitantes que se encontram perto do litoral foram orientados a se dirigir para terrenos elevados.

O alerta para as ondas gigantes foi estendido para a costa da Rússia. 
Na capital japonesa, o terremoto, um dos mais fortes dos últimos anos, disparou os alarmes dos edifícios e fez com que as pessoas saíssem assustadas às ruas, ao tempo que interrompeu as linhas de telefonia celular.

O tremor também paralisou em todo o país os serviços do "shinkansen", o trem-bala japonês, segundo a companhia ferroviária JR East.


O Japão, situado no "anel de fogo do Pacífico", sofre frequentes terremotos, que raramente causam vítimas devido às rígidas normas de construção vigentes no país.

Charge


Dilma sentiu-se em casa na barreira do inferno

CARNAVAL – Presidencial


Quem escolheria um local chamado “Barreira do Inferno” para passar o feriadão de carnaval?

Só Dilma que tem como vice Michel Temer, acusado de participar de cultos satânicos.

A presidenta levou, amigos e amigas, ex-marido, neto e genro, papagaio e periquitos, para as instalações remodeladas de um hotel de trânsito da aeronáutica em Parnamirim, Rio Grande do Norte.

Depois de “trabalhar” dois meses Dilma deu-se ao luxo de quase uma semana de férias, acompanhada da corte de amigos e familiares por conta do contribuinte e longe das obrigações do cargo.


Ilustração Toinho de Passira
Dilma, negociou com Belzebu, algumas vagas no segundo escalão, a pedido de Michel Temer



Dilma Rousseff, a presidenta passou o carnaval na Barreira do Inferno, no município de Parnamirim, no Rio Grande do Norte, no Centro de Lançamento de foguetes da FAB.

Seguindo o exemplo de Lula, a presidenta transforma locais militares em resort, com reformas suntuosas e gastos nababescos, fala-se em R$ 7,9 milhões, desta vez.

Dilma estava acompanhada da filha Paula, do neto Gabriel, do genro Rafael, da mãe, Dilma Jane, da tia, do ex-marido, Carlos, e de algumas outras pessoas que não foram identificadas.

Todos os militares e funcionários, que trabalharam nas dependências da base, durante esses dias, tiveram os celulares retidos na entrada das instalações, para evitar que vazasse qualquer imagem da presidenta curtido o feriadão.

O acesso da imprensa, mesmo para imagens, era inviável até pelo mar. Uma corveta da Marinha impedia que qualquer embarcação ultrapassasse uma linha imaginária de três milhas náuticas (5,5 quilômetros) a partir da costa.

A única imagem de Dilma no Carnaval foi feita por um fotografo da FAB, quando recebeu um grupo de integrantes do Projeto Tamar e soltou 100 filhotes de tartaruga no Atlântico.

Depois de apenas dois meses de “trabalho” a presidenta se deu quatro dias de férias prolongadas, longe das funções presidenciais. Nem Ronaldinho Gaúcho teve tanta folga. Depois de passar o domingo desfilando nas escolas de samba, o craque, foi obrigado a voltar aos treinamentos já na segunda feira, no segundo expediente.

A presidenta, muito chic, fez de helicóptero, o percurso, de Natal até a base e vice-versa.

Sua passagem pelo modesto aeroporto Augusto Severo, no Rio Grande do Norte, que funciona anexado a base aérea, numa época de intensa movimentação, causou transtornos aos passageiros e companhias aéreas.

Algumas horas antes da chegada ou da saída do avião presidencial o aeroporto foi fechado para pousos e decolagem.


Como não precisa mais de eleitores a presidenta, até tão pouco tempo atrás tão simpática e acessível, transformou-se de uma hora para outra nessa autoridade misteriosa e invisível.

No ano passado, nesse mesmo período, a então candidata queria muito ser vista: assistiu o desfile do Galo da Madrugada em Recife, correu para o corredor dos trios elétricos do carnaval baianos, em Salvador e acabou disputando espaço, no camarote do governador Sérgio Cabral, com a cantora Madonna, durante os desfiles das Escolas de Samba.

Agora ficou no seu inferno particular, sem falar com ninguém, dando bananas para os eleitores em fraterna convivência com belzebu, dono do local.

Genoino é nomeado assessor do Ministério da Defesa

Ex-deputado vai atuar com o ministro Nelson Jobim
Ele é um dos réus no processo do mensalão

Do Jornal Nacional


Ex-deputado José Genoino. (Foto: José Cruz/ABr)

O ex-deputado federal José Genoino (PT-SP) foi nomeado nesta quinta-feira (10) assessor especial do ministro da Defesa Nelson Jobim.

A missão de Genoino será defender os interesses do ministério junto ao Congresso Nacional.

O ex-deputado concorreu nas eleições de outubro de 2010, mas não se reelegeu.

Genoino é um dos réus no Supremo Tribunal Federal (STF) no processo do mensalão do PT.

Na década de 70, Genoino foi preso pelo exército quando participava da Guerrilha do Araguaia, que tinha por objetivo combater a ditadura militar.
10/03/2011

terça-feira, 8 de março de 2011

Nunca antes? Nada disso


Nunca antes? Nada disso
Por Clóvis Rossi
FOLHA DE S. PAULO

GENEBRA - Reinaldo Gonçalves é professor titular de economia internacional na Universidade Federal do Rio de Janeiro e um dos raros acadêmicos de esquerda que não se deixou cooptar por uma boquinha no governo ou até por menos, como um convite para jantar com os poderosos de turno.

Fez o que deve ser o papel do intelectual: mergulhou nos dados do IBGE e do Fundo Monetário Internacional para desafiar a propaganda governamental sobre as incríveis façanhas do governo Lula.

Montou tabelas que mostram o seguinte, em resumo apertado:

1 - Os 4% de crescimento médio do governo Lula colocam-no apenas em 19º no campeonato nacional de progresso econômico, entre os 29 presidentes desde a proclamação da República. Perde, por exemplo, para Itamar Franco e José Sarney.

2 - Quando começou o governo Lula, o Brasil representava 2,9% do PIB mundial. Quando terminou o governo Lula, o Brasil representava 2,9% do PIB mundial. Portanto, estagnou na competição global. E ficou longe dos 3,91% de 1980.

3 - Em matéria de variação comparativa do PIB, no período 2003/ 2010, o Brasil fica em humilhante 96º lugar, entre 181 países. Está no meio da tabela e abaixo até da média mundial de crescimento, que foi, no período, de 4,4%.

4 - Em matéria de renda per capita, a do Brasil evoluiu de US$ 7.547 para US$ 10.894, entre 2003 e 2010. Mas a sua posição no ranking mundial só piorou. Estávamos em 66º lugar e caímos para 71º.

Só para cutucar o cotovelo dos "argentinofóbicos", a renda per capital da Argentina é cerca de 50% maior que a do Brasil, com seus US$15.064. E ela melhorou, do 61º lugar para o 51º.

Não quer dizer com toda a numeralha que o governo Lula foi um desastre. Ao contrário. Mas tampouco foi o milagre que a sua propaganda apregoa. Simples assim.


Março 06, 2011

Charges

Dilma & Erenice na Barreira do Inferno!
www.sponholz.arq.br

Ou alguma coisa está mal contada nessa estória?

Depois da festa, a conta


Por Paulo Brossard
Zero Hora

A 31 de dezembro do Ano da Graça de 2010 findou-se o octonado do presidente Luiz Inácio, que proclamou ter sido o maior e melhor de todos os governos.

No dia 1º de janeiro de 2011 teve início o quadriênio da senhora Dona Dilma e, sem demora, o Banco Central elevou o juro básico, ao mesmo tempo em que deixava claro que outros aumentos estavam previstos.

Já agora, mal completados 60 dias de governo, o mesmo Banco Central, pressurosamente, aumentou pela segunda vez em meio por cento o juro básico, que passou para 11,75%, tudo por conta da inflação.

Desta maneira, o Brasil cresceu na liderança mundial do juro real, descontada a inflação, agora a 6,1% ao ano, ficando a Austrália em segundo lugar, com 2% ao ano.

Não votei na senhora presidente, nem tenho por que aplaudir seus dois primeiros meses de governo, mas me parece conveniente, senão necessário, salientar que, enquanto ao governo do ex-presidente cabem todas as benemerências, as maleficências vêm sendo imputadas ao governo que se inaugura.

Assim, a inflação apregoada surgiu de inopino no dia 1º, 2 ou 3 de janeiro, e dela não se sabia gorda e luzidia antes de 31 de dezembro, guardada nos refolhos oficiais para aparecer no dia 19 de janeiro a motivar o primeiro Ukase do Banco Central?

Ou alguma coisa está mal contada nessa estória?


Afinal, houve o propósito de mascarar a inflação para não obnubilar o maior e melhor de todos os governos, deixando à malícia a incumbência de colocar no colo da senhora presidente, entre as flores da posse, a febre que se alastra?

Sem falar em inapagável traço burlesco, o ministro da Fazenda do maior e melhor dos governos continua sendo o ministro da Fazenda do governo que acaba de descobrir uma conta de “saldos a pagar” que rivaliza com o dobro do custo estimado do trem bala do Rio a São Paulo.

Outro dado de particular relevo envolve a responsabilidade do ex-presidente da República, no dia 1º do corrente mês, depois de terem sido quitados R$ 28 bilhões, destinados por ele no ano eleitoral, sobrevêm mais de R$ 98 bilhões a pagar, ou seja, quase o dobro do corte ou do “condicionamento” decretado pela atual presidente.

Bastaria esse número para retratar o montante excepcional do gasto.

Tenho receio de não ser exato em tais dados, mas o que me parece sem sombra de dúvida é que um governo regularmente organizado não pode gastar somas desta ordem de maneira anárquica.

Nem de longe falo em desvios ou locupletamentos, pois não tenho elementos a respeito, mas me limito a registrar o fato em sua objetividade.

E estes são espantosos.

De tal maneira que, segundo a mesma fonte, o governo de Dona Dilma estaria examinando a hipótese de não honrar despesas bilionárias contraídas pelo governo qualificado de “o maior e melhor de todos os governos em todos os tempos”.

Não sei qual será a decisão da senhora presidente diante da seleção de despesas contratadas pelo governo do ex-presidente, sabendo-se, contudo, que o cancelamento de contratos poderia alcançar R$ 39,9 bilhões.

Os números são astronômicos e a facilidade com que se agia em matéria de dinheiro público autoriza o mais complacente observador a duvidar da sentença do presidente Luiz Inácio, segundo o qual o seu governo teria sido o maior e o melhor de todos os governos do país em todos os tempos.

* Jurista, ministro aposentado do STF



Março 07, 2011

domingo, 6 de março de 2011

A nova face de Lula


A nova face de Lula

O Estado de S.Paulo

Não chega a ser novidade ex-governantes aceitarem contratos muito bem remunerados para falar para plateias selecionadas.

O sucesso dessas palestras depende sempre, é claro, daquilo que o orador é capaz de oferecer e também daquilo que interessa ao contratante que seja dito a seus convidados.

Normalmente essas palestras giram em torno de política internacional, comércio exterior, meio ambiente, economia - enfim, temas relevantes que costumam frequentar a agenda dos governantes.

Pode parecer piada, portanto, a notícia de que um ex-presidente da República se tenha dado ao desfrute de ser contratado para proferir uma palestra destinada a motivar vendedores de eletrodomésticos!

Pois foi exatamente o que fez Luiz Inácio Lula da Silva para inaugurar sua nova e promissora carreira de ex-presidente-palestrante. Por um cachê estimado em R$ 200 mil, Lula falou por cerca de 40 minutos (R$ 5 mil, ou mais de nove salários mínimos por minuto), em São Paulo, a uma plateia de cerca de mil pessoas anunciadas como empresários do setor varejista.

Na verdade, a maior parte era composta de funcionários, geralmente vendedores, da patrocinadora do evento, a multinacional sul-coreana LG.

O tema central foi o potencial de consumo dos novos segmentos da população brasileira incorporados ao mercado pela política social e econômica do governo petista: "Quando a gente distribui, as pessoas vão consumir. E vão comprar os produtos da LG, logo, logo", garantiu o ilustre palestrante.

Haverá quem diga que não há nada de errado no fato de um ex-presidente transformar-se em garoto-propaganda de um fabricante de televisores.

Mas, aparentemente, o próprio Lula não tem muita certeza disso. Não há outra maneira de explicar a precaução tomada por ele de só permitir que os jornalistas tivessem acesso aos minutos iniciais de sua fala, quando leu um texto de enaltecimento de seu governo.

Em seguida os repórteres foram convidados a se retirar e Lula passou a fazer aquilo para o que estava sendo pago.

Falou de improviso, fez piadas, contou casos e encheu a bola de sua contratante: "A LG apostou no Brasil".

A cada menção ao nome da empresa, e foram muitas, a plateia aplaudia animadamente. Foi tudo testemunhado por um repórter da Folha de S.Paulo que conseguiu permanecer o tempo todo no recinto.

Nos primeiros 15 minutos, limitando-se ao texto escrito, Lula repetiu frases de exaltação a seu governo, na conhecida linha do "nunca antes neste país":

"Vinte milhões de pessoas saíram da pobreza e outros 36 milhões entraram para a classe média. É mais gente trabalhando e consumindo".

E enfatizou que é preciso lutar para que o povo brasileiro "continue sendo governado por gente que pensa em todos, e não apenas em uma parte".

Não deixou claro em que categoria incluía a plateia, supostamente de homens de negócios, que o aplaudia.

Muito bem pago para falar bem de si mesmo, Lula não se fez de rogado e logo criou a oportunidade de repetir uma de suas proezas prediletas, a da "marolinha": "Quando veio a crise econômica de 2008, eu disse que ia ser uma marolinha e fui achincalhado porque estava menosprezando a crise".

E arrematou, triunfante: "Quando chegou a crise, em 2008, já tínhamos lançado o Programa de Aceleração do Crescimento em 2007 e, portanto, já estávamos com um programa de desenvolvimento para o Brasil".

Já na hora de vender o peixe da contratante, quando se imaginava que já não havia mais jornalistas presentes, visivelmente mais descontraído Lula demonstrou bom domínio da técnica de palestras motivacionais, entremeando textos lidos com improvisos bem humorados.

Estabeleceu uma relação entre suas realizações no governo - no caso, a eletrificação rural - e o empenho da contratante em trabalhar com alta tecnologia, produzindo aparelhos de televisão de "ultima geração": "Você está trazendo a pessoa do século 18 para o século 21. Está tirando do candeeiro para ela comprar uma TV de três dimensões aqui!".

E assim Lula passou aos vendedores de eletrodomésticos seu indiscutível know-how no trato com a classe média emergente.

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