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sábado, 17 de julho de 2010

Equivalência forçada





Por Olavo de Carvalho
MSM

Ao noticiar a prisão de Alejandro Peña Esclusa, a TV Globo praticamente endossou a versão oficial chavista de que o fundador da UnoAmérica tinha explosivos em casa e planejava um atentado em parceria com um alegado terrorista (na verdade um pífio ladrão de carros), o salvadorenho Francisco Chávez Abarca.


Quem quer que ouse mencionar em público o poder crescente e avassalador do Foro de São Paulo, fato comprovado por mil documentos e visível com os olhos da cara, é imediatamente acusado de "teórico da conspiração" e "paranóico".

Mas, evidentemente, não há paranóia nenhuma, nem mania de conspiração, quando ao mais leve sinal de que alguém não gosta do comunismo ou do PT a mídia em peso se levanta para denunciar, em tons apocalípticos, o "rearmamento da direita" e o retorno iminente da ditadura militar.



Exemplos, como esse, de percepção invertida - a patologia mental característica das ideologias revolucionárias - reaparecem praticamente todos os dias nos jornais e revistas deste país, e se tornaram tão costumeiros que já ninguém repara no que têm de perverso, de monstruoso, de estupidificante.

Os jornalistas da minha geração, imperando nas redações desde há vinte anos, apegaram-se de tal modo à sua mitologia de juventude, que, para poder continuar acreditando nela e vendendo-a ao público depois de tantas vezes desmoralizada, não hesitam em demolir a própria inteligência e proceder como se tivessem QI de galinhas.



O mais impressionante é o ar de seriedade - forçada até ao desespero - com que se entregam a esse exercício.

Ao noticiar a prisão de Alejandro Peña Esclusa, a TV Globo praticamente endossou a versão oficial chavista de que o fundador da UnoAmérica tinha explosivos em casa e planejava um atentado em parceria com um alegado terrorista (na verdade um pífio ladrão de carros), o salvadorenho Francisco Chávez Abarca.


Para fingir que salvava um pouco da sua defunta credibilidade, o canal consentiu apenas em "ouvir o outro lado" um pouquinho e declarar que, segundo a família de Peña, a denúncia era falsa.



Ora, "ouvir o outro lado" é apenas um preceito formal.

Justo e necessário em princípio, não pode no entanto ser usado como pretexto para neutralizar ou substituir a obrigação substantiva e primeira do jornalismo, que é a investigação e avaliação racional da credibilidade das notícias.


"Ouvir o outro lado" não desobriga de praticar o senso de verossimilhança.


Se alguém anuncia aos berros que o sr. Luís Inácio da Silva botou um ovo e o sr. Luís Inácio alega timidamente que não fez nada disso, será bom jornalismo noticiar as duas coisas em pé de igualdade, com o ar mais neutro do mundo?


Deve-se ouvir o outro lado quando há dois lados.


Não há dois lados no confronto entre um estuprador e sua vítima de três anos.


Não há dois lados entre uma conta de 2 + 2 = 4 e uma de 2 + 2 = 5.


Não há dois lados entre a afirmação de que os hipopótamos são quadrúpedes e a de que são bípedes voadores.


Não há dois lados quando um governo associado a organizações terroristas como as Farc e o MIR chileno acusa de terrorismo um político desarmado que, ao mesmo tempo, o está processando por atos terroristas no Tribunal Penal Internacional.


Não há dois lados quando a afetação de neutralidade jornalística tem como única fundamentação lógica a hipótese de que o acusado, sem o menor treinamento ou experiência de ações truculentas, mandou chamar um ajudante alegadamente profissional (que na verdade não o é de maneira alguma) e, quando o ajudante foi preso, permaneceu placidamente em casa com um estoque de bombas, esperando por dias e dias a chegada da polícia em vez de dar no pé como qualquer terrorista que se preze o faria.



Essa história é tão louca, tão farsesca, tão obviamente forjada, que a simples idéia de noticiá-la em pé de igualdade com o desmentido já mostra a diferença entre a neutralidade genuína e o equivalentismo histriônico da Globo.

Num continente abalado pela onipresença do terrorismo de esquerda associado ao narcotráfico, a prisão de Peña Esclusa só serviu como artifício teatral para aliviar a angustiante escassez de terroristas de direita, que arriscava empanar o brilho da rentrée de Fidel Castro no palco internacional, ocorrida quase simultaneamente.



Não pode ser coincidência que a polícia política da Venezuela tenha tentado apresentar o ladrão de carros como colaborador de Luís Posada Carriles, acusado de ter explodido um avião cubano em 1976.

Tentando abafar a má impressão do festival contínuo de atentados, assassinatos e seqüestros praticados pelas Farc, pelo MIR, pelo ELN e outros membros do Foro de São Paulo, há trinta e quatro anos a ditadura cubana explora essa preciosidade única, o caso Posadas, para fazer a esquerda continental aparecer como vítima inerme da violência direitista.


A prisão de Peña Esclusa espreme uma vez mais esse limão que continua rendendo limonadas muito tempo depois de seu sumo ter descido abaixo do número de Avogadro.




Comentário

São tantos os "buracos" nesta história macabra que fica claro, para qualquer pessoa que tenha um mínimo de inteligência e acompanhe os fatos, que este circo foi montado com o único objetivo de levantar uma cortina de fumaça sobre o fracasso do tal bolivarianismo, do colapso energético, da semi-falência da PDVSA, das toneladas de comida apodrecidas em containers enquanto o povo passa fome, e uma maneira eficaz de "justificar" o encarceramento de todos os seus opositores de uma cajadada só.


Por Graça Salgueiro

Dilma volta a negar que tenha pressionado Lina Vieira

Em resposta à reportagem de Veja, a candidata do PT, Dilma Rousseff, voltou a negar que tenha se encontrado com a ex-secretária da Receita Lina Vieira 


"Não tive acesso ainda à reportagem e não acredito nisso", afirmou Dilma (AE)

A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, voltou a negar que tenha se encontrado com a ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira, para pressioná-la a encerrar uma investigação fiscal contra a família Sarney. "Afirmo que tive reuniões com ela (Lina Vieira), que não foram as que ela relatou", disse no início da tarde deste sábado, antes de encontro político realizado em Jales, no interior de São Paulo.

A ex-ministra voltou a ser questionada sobre a denúncia da controversa reunião com Lina Vieira, supostamente ocorrida em 9 de outubro de 2008, porque a revista Veja publicou reportagem neste final de semana trazendo novos indícios que confirmariam a história contada pela ex-secretária da Receita Federal. "Não tive acesso ainda à reportagem e não acredito nisto", reafirmou.

Na reportagem de Veja, o técnico de informática Demetrius Sampaio Felinto afirma que o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República escondeu imagens gravadas pelo circuito interno de TV do Palácio do Planalto que comprovam a suposta reunião. Única maneira de provar quem diz a verdade (Dilma ou Lina Vieira), as imagens teriam sido apagadas, segundo informações divulgadas à época pelo serviço de segurança da Presidência, levando o caso a ser encerrado.

À Veja, Felinto disse que vinha sofrendo pressão para não revelar a existência do vídeo. Ainda de acordo com a revista semanal, o denunciante vinha há sete meses negociando com o comitê de campanha do PT a não divulgação das imagens. E que também vinha tentando obter vantagem para divulgar ou não, dependendo do interesse de quem se propusesse a pagar.

Imagem do dia


Lulakim Johnny Walker


Imagem de Silvane Sabóia

Charges do dia

Chuva forte


A chuva passou a cair mais forte, o que esvaziou ainda mais a Cinelândia.

Militantes que carregavam bandeiras dos partidos aliados de Dilma e do governador do Rio eram quem resistiam no local.


Alguns confirmaram que estavam ali porque recebiam dinheiro para isso.

Segundo militantes que carregavam faixas pró-PMDB, o pagamento chegava a R$ 600 por mês.

Deputado federal do PP e capitão reformado do Exército, Jair Bolsonaro também compareceu.

Foi, no entanto, para protestar contra Dilma - apesar de seu partido já ter confirmado o apoio informal à candidatura da petista.

O parlamentar pendurou três faixas em postes da Cinelândia.
 

"Dilma, ficha suja de sangue", 

"Dilma, cadê os 2,5 milhões de dólares roubados do cofre do Adhemar", em referência à ação de grupos guerrilheiros dos anos 70, que roubaram o valor do cofre do ex-governador de São Paulo Adhemar de Barros, e

"Lula, vá para o Mobral.

Dilma, para o Bangu Um".


"Estou mostrando um pouco do passado do qual ela diz que tem orgulho", justificou Bolsonaro, que militava na linha dura do Exército no período da redemocratização do País.

Agência Estado

Nervosa, Dilma não arranca aplausos


Foi constrangedor comício de Dilma e Lula no Rio.

Duas mil pessoas

Foi constrangedor.


Lula falou durante 20 minutos e, por sete vezes, arrancou aplausos espontâneos das cerca de 2 mil pessoas reunidas na Candelária, no Rio, para o primeiro comício de campanha da Dilma Rousseff.

Dilma falou durante 19 minutos. Em quatro ocasiões, o prefeito Eduardo Paes puxou palmas para ela - em vão. Só foi atendido uma vez - mesmo assim por um grupo reduzido de militantes do PT.

Lula puxou palmas para Dilma - não foi atendido. O governador Sérgio Cabral também - não foi atendido.

Em seu discurso, Dilma exaltou as realizações do governo Lula e citou vários programas sociais. Estava nervosa. E em alguns momentos pareceu se perder no que dizia.

Apresentou seu vice, o deputado Michel Temer (PMDB-SP). Não houve aplausos. Militantes do PT gritaram o nome de Lula.

Acabou o comício. 




Blog do Noblat
 O Globo Oline



Tá ruim da cabeça...

Dilma, em seu discurso, quis fazer um paralelo entre o comício de hoje, que chamou de "início da nossa caminhada até o 3 de outubro", e a campanha das Diretas Já:

"Aqui nesta praça, no dia 10 de abril de 1984, houve a grande manifestação das Diretas Já, que transformou este País de uma ditadura em uma democracia", lembrou.

Acabou cometendo três erros.

O comício foi no dia 18 de abril, junto à Igreja da Candelária, e a campanha das Diretas Já não derrubou a ditadura, pois a sucessão do último presidente militar foi definida de forma indireta no Congresso Nacional.


Do Estadão

O lulopetismo está contando com o ovo que sequer está no feofó da galinha.

O PT e sua cédula de três reais




Pitacos recebeu um telefonema de Luciano Pinho – nosso companheiro desde o tempo da militância conjunta no bom e velho “Partidão” (PCB).

Ele informou que o blog de Fernando Rodrigues trazia dados de uma pesquisa interna do PT, na qual Dilma teria 43% das intenções de votos e Serra, 36%.
 

A frente seria de sete pontos em favor da petista.

Macacos velhos, fomos conferir na fonte.

A nota de Fernando Rodrigues é de ontem (dia 14) e escondidinha no pé da página.

Ressabiados, ligamos para nosso amigo da equipe de Gonzáles, marqueteiro da campanha de Serra, aquele que toca as pesquisas do PSDB.


Ele nos deu informações preciosas. Pitacos foi autorizado a publicá-las.


O recado é preciso: os números expressos na nota de Fernando Rodrigues são iguais a uma nota de três reais. Absolutamente falsos.


Foi adiante: “Os mesmos números foram fornecidos ao jornalista Lauro Jardim, que, prudentemente não os divulgou, após um telefonema conosco”.


Em seguida ele nos lembrou: “Pouco depois que eu informei a vocês que as pesquisas do IBOPE e do Datafolha dariam um empate entre as duas candidaturas, vocês me telefonaram cientificando-me que a coordenação do PT dizia que tinha em mãos uma pesquisa interna que dava uma diferença em favor de Dilma de oito pontos.

Quando os dois institutos divulgaram seus números, ficou provado que nós estávamos dizendo a verdade.”


E acrescentou: “agora eles estão apenas alardeando números velhos, que não foram confirmados.”


Desafio

A partir daí nosso amigo fez um desafio, do qual é difícil a equipe de marketing do PT fugir, sem perder a sua credibilidade.

“É simples.

Se eles têm números tão favoráveis, podem ir até o Superior Tribunal Eleitoral, registrar a pesquisa e depois de ter cumprido o prazo legal, publicá-la.

Todo mundo já fez isto. Encomenda-se uma pesquisa para fins internos. Se os números não são favoráveis, não se registra a pesquisa. Se o são, registra-se e depois os divulga.

Ora, se eles têm números tão alvissareiros, por que não fazem isto, uma vez que já fizeram no passado, assim como nós também já fizemos?”


Só isto já coloca sob suspeita a nota publicada por Fernando Rodrigues.

O rapaz, talvez no afã de dar um “furo jornalístico”, cometeu aquilo que no jargão da categoria chama-se de “barriga”.

Publicou uma nota com a credibilidade de uma cédula de três reais.


Os números tucanos são outros


Aproveitamos o momento para indagar qual a realidade apontada pelo tracking tucano. Recebemos uma informação bombástica. Há uma semana o PSDB deixou de fazer pesquisas nacionais para focar em pesquisas regionais.

“Não vamos queimar dinheiro à toa, porque o quadro nacional não mudará muito enquanto não começar o programa televisivo”, disse nosso amigo marqueteiro.

Deu uma informação preciosa: em nosso último levantamento nacional (uma semana atrás), Serra estava quatro pontos na frente de Dilma.

Na sequência vieram algumas informações sobre o quadro estadual, no que diz respeito à disputa Serra-Dilma:

“Estamos na frente no Espírito Santo.

Em Minas, a situação é próxima à revelada pelo IBOPE, um empate entre os dois candidatos.

Para surpresa nossa, no Rio os números de Serra são melhores do que os que esperávamos.

E também vamos bem na Bahia”.

Brincamos com o nosso amigo marqueteiro sobre a surpresa no Estado capixaba:

“Esta, só o “Espírito Santo” explica.”


Nosso amigo, que é de um realismo irritante, está entusiasmado com os números dos estados. Repetiu, sucessivas vezes, que mesmo no Nordeste, Serra tem hoje uma situação bem melhor do que a de Geraldo Alckmin, em 2006.”


Astral tucano


O que deu para sentir é que a equipe de marketing do PSDB está com a astral lá em cima e que está morrendo de rir dessa história besta de Temer, Palocci e outros petistas de já estarem fumando o charuto da vitória.

Quem canta vitória antes do tempo e se baseia em suposições infundadas, corre altos riscos de bater contra uma parede de concreto, tendo perdido, pouco antes, o foco da batalha.

Bazófias que logo a seguir são desmentidas pela vida não apenas minam a credibilidade e jogam ladeira abaixo a autoconfiança de suas fileiras.

Destes riscos não padecemos.


De acordo com nosso amigo, o lulopetismo está contando com o ovo que sequer está no feofó da galinha.

É o que acontece com quem acredita na existência da nota de três reais.



O Foro de São Paulo ataca





O Foro de São Paulo ataca


Por Arlindo Montenegro
No Alerta Total

A liberdade é diferente de libertinagem e proibição da prática de princípios e valores hereditários. Se a morte física é punida com a prisão, as pregações contra a liberdade que significam o assassinato do espírito, deveria ser punida igual.

As democracias são construídas sobre valores hereditários e a crença em Deus é um desses valores, que os comunistas e coletivistas de diversos matizes trabalham por substituir.

Desejam substituir pela libertinagem, cafagestagem, pedofilia e absoluta inversão de todos os comportamentos que dignificam o homem em pleno exercício das liberdades responsáveis e atento para os limites dos direitos naturais do indivíduo, inscritos nas leis milenares e invocadas até há pouco nas nossas leis e da maioria dos países do mundo, alinhadas ao direito romano, cujo berço foi o direito canônico.



Mas para os "democratas" que governam os países da América em revolução, sangrenta na Colômbia, sangrenta nas ruas da Venezuela, sangrenta nas ruas das cidades brasileiras dominadas pelas drogas fornecidas pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colombia e pelos laboratórios cocaleiros da Bolívia as leis vigentes nada valem, nada significam, sejam eleitorais, penais, trabalhistas...


Valem sim, as leis internacionais e as diretrizes do Foro de São Paulo.

A guerrilha moderna avança em seu lado político e esconde seu lado violento e sangrento. Os destinos das nações americanas estão atados, amarrados, envolvidos em políticas econômicas globais e interesses espúrios que implicam em mudanças comportamentais e obrigação de conviver com práticas insolentes, imposição de concepções que violentam a consciência, que emporcalham valores morais e implicam até no modo dos pais educarem os filhos.

Palmada é crime.

Beliscão, pode.


Na progressista vizinha Argentina, o Senado aprovou o que a Presidenta avançada e amiguinha do Cháves, do Lula e dos comunistas: é legal o matrimônio de homem com homem e mulher com mulher.

Prá que, heim?

Tradicionalmente, um casal, pressupõe o desejo de constituir uma família e o matrimônio assegura diante da lei e do grupo religioso o compromisso que a parelha assume, para multiplicar a espécie e garantir a hereditariedade.



Desde que a galinha tinha dentes, sabe-se da existência de homens e mulheres que preferem contatos sexuais sem compromisso.

E se quisessem garantir hereditariedade entre si, seria bastante ir a um cartório e firmar um testamento.

O filho e o marido da rainha da Inglaterra, devem achar ótimo estes relacionamentos para reduzir a natalidade e a população da terra.


O real é que estes casamentos, aborto, restrições às práticas religiosas, proibição da exibição de signos cristãos, proibição de palmadas e outras imposições descabeladas, fazem parte de um desesperado ataque das forças do Foro de São Paulo para manter o Chavez no poder, para manter Cuba sob o domínio dos Castro, para eleger dona Dilma, para garantir que continuemos colonizados e submissos aos banqueiros que mandam no mundo.

 


Chávez está desesperado com a pressão interena dos venezuelanos contrários à cubanização comunista!

Os irmãos Castro estão desesperados com a pressão internacional pela libertação de presos políticos e para que Cuba adote um governo aberto ao mercado que dizem "democrático".
 

Os liberados e enviados à Espanha, consideram-se "expatriados" e reclamam o apôio da Europa aos que lutam pelo fim do regime comunista.

Na Venezuela, Cuba montou uma farsa para distrair a atenção sobre a Ilha e ajudar a Chávez, com a prisão de Alejandro Peña Esclusa (vídeo resumo):
aqui.

Foro de São Paulo em ação com manobras políticas, guerrilhas e tráfico de drogas, associa-se ao PCC, CV, Farc e mexicanos que conjuntamente atuam na Bolívia, segundo informações das autoridades "bolivarianas" daquele país, escoando a cocaína alí produzida.

 


As atividades políticas, a insegurança das economias premidas pelos banqueiros, as fraudes eleitorais comprovadas na Venezuela, a presença de Cuba, o desprezo às Leis, pelos governantes, sem punição no continente, a presença do chileno Insulza, membro do Foro de São Paulo, na OEA e outros tantos sinais, mostram que a fogueira está armada sob a panela das Américas.

Mostram que o mundo carece de líderes sábios e mudança de curso. Mostra que a humanidade está sofrendo novo ataque do virus que destroi a mente e o espírito: o comunismo! que as mais de 300 organizações internacionais do Foro de São Paulo, fundado pelo Lula do PT e Fidel Castro, querem restabelecer.

 

Arlindo Montenegro é Apicultor

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Tentação totalitária - Estaríamos diante de uma cínica incapacidade (i) (a) moral de ‘formular juízos’? Ou efetivamente de mentes criminosas?

Grande Revolução Socialista de Outubro de 1917 quando Lênin tornou-se líder dos bolcheviques.


Por Rivadavia Rosa
POIS É. Quanta 'inocência' oculta sob o manto do terror vermelho iniciado a partir do Golpe de Estado Bolchevique de 1917 – conhecido como a ‘Grande Revolução Socialista de Outubro de 1917’, e ainda de forma descarada.

Penso até em admitir que os comunistas de boa formação e inteligentes, membros de partidos controlados do ponto de vista doutrinário, lealdade, confiabilidade e sob o ‘centralismo democrático’ de Moscou e que fielmente, mas como um lobos selvagens praticavam o ‘justiçamento’ - seriam ingênuos e decididamente não sabiam da existência dos campos de concentração e de um procedimento singularmente “simplificado” de administração da justiça na União Soviética antes de 1930 e intensificado depois dessa data com os Processos de Moscou, com os assassinatos em massa e genocídios de etnias;

Josef Stalin
também acho que é tremendamente injusto e injustificado concluir que não se sentiam incomodados com esse estado de coisas, tal como hoje, em que ainda defendem o democida Fidel e aplaudem a novíssima vocação chavista de tentação totalitária; e obviamente como devotos convictos da luta de classes não devem duvidar em nenhum momento da validade do conceito de ‘culpa objetiva’, pois se admitissem os faria engolir milhões de ocorrências nada agradáveis e de ‘excesso moral’ contra milhões de vítimas ‘subjetivamente inocentes’.

ESSA ‘IGNORÂNCIA’ Da sucessão de fatos sociopoliticocriminais – promovidos pelas esquerdas que tentaram mudar o mundo no século passado e que foram responsáveis pela maior tragédia (des) humanitária por desprezar a natureza humana, é espantosa e só pode ser reiterada por que a linhagem sucessória da barbárie não mantém nenhum critério moral que alegavam em suas mobilizações e, tampouco MANTÉM qualquer compromisso com aS liberdadeS PÚBLICAS ou os direitos humanos como costumam propalar.



Mao Tse Tung
O QUE DIZ A REALIDADE HISTÓRICA– negada descaradamente pelos militantes:
 A 'memória do terror' mantinha permanente e eficaz ameaça de eliminação física. Assim funcionou a 'experiência comunista real' na China do 'Grande Timoneiro' Mao Tse Tung (Mao Zedong), Coréia de Kim II Sung, Vietnã do 'gentil Tio Ho' (Ho Chi Minh), Camboja de Pol Pot e seus khemers vermelhos, Cuba de Fidel Castro (Fidel Alejandro Castro Ruz – desde 1959 no poder) e seu apóstolo/discípulo ERNESTO Che Quevara), Etiópia de Mengistu (Mengistu Haile Mariam), Angola de Neto (ANTÓNIO AGOSTINHO NETO),
Afeganistão de Najibullah (Mohammad Najibullah), Laos, Rússia e Europa do Leste pelos 'missionários do socialismo real' (Lênin, Stálin, Trotski ...) -  onde as estruturas jurídicas (freios da ‘lei burguesa’) foram suspensas (direitos fundamentais e humanos), movida pelo permanente estado de exceção, para autojustificar a barbárie; não simples barbárie atávica, mas a barbárie cruel, sanguinária, demoníaca e de forma organizada, sistemática contra todos os valores espirituais, culturais, racionais e morais.


Além disso, Moscou, China e Havana financiaram a subversão através dos partidos comunistas comandados por Moscou, no mundo todo, inclusive no Brasil (onde só não foi implantado em razão da reação da sociedade e da pronta resposta das Forças Armadas).


ALGUNS DADOS DA TRAGÉDIA CUBANA,
matriz esquerdizóide del siglo XXI:


Fidel Castro
ações democráticas do kamarada Fidel Castro desenvolvidas no período de 1959 a 2004 - com uma eficiência nunca vista antes, sob os aplausos orgiásticos da militância:

- 56.212 fuzilados no "paredón";
- 1.163 assassinados extrajudicialmente;
- 1.081 presos políticos mortos no cárcere por maus tratos, falta de assistência médica ou causas naturais;
- 77.824 mortos ou desaparecidos em tentativas de fuga pelo mar.
Total: 136.288 cubanos mortos pela ditadura de Fidel Castro.

DETALHE HISTÓRICO: na cruel, desumana e genocida ditadura militar brasileira – foram mortos/desaparecidos – 301 pessoas, REPITO 301 pessoas que de modo geral pegaram em armas, seqüestraram, roubaram assassinaram e cometeram atentados contra civis inocentes e, com esses atos geraram milhares de aposentadorias, pensões e aposentadorias milionárias.

Neste link  pode-se conferir a LISTA DE PRISIONEIROS NO GULAG CUBANO – em sua maioria prisioneiros de consciência e em pleno século XXI, sem esquecer da Prisão de Guantánamo onde os EUA mantém prisioneiros de várias nacionalidades suspeitos de praticarem atos terroristas contra o povo norte americano enquanto que na prisão da Ilha Cárcere de Cuba – são cidadãos cubanos – prisioneiros de consciência, pelo simples fato de divergirem do ditador democida (assassino de seu próprio povo).


GULAG CUBANO

Estaríamos diante de uma cínica incapacidade (i) (a) moral de ‘formular juízos’?

Ou efetivamente de mentes criminosas?

Pero acho que Martin Fierro  explica melhor:


"Cuando la verguenza se pierde jamas se vuelve a encontrar".

16 de julho de 2010

A ilha presidencial - Parte 3


Episodio de ISLA PRESIDENCIAL, "La Balsa" La primera parte de un episodio especial en el que se decidirá quién se queda y quién se va de la Isla.

A ilha presidencial - Parte 2



Episodio de ISLA PRESIDENCIAL, en el que los mandatarios comparten una larga sesión de pesca.

A ilha presidencial - Parte 1



Destaque para os Idiotas Latinoamericanos

Sakineh Ashtiani ainda pode ser morta por apedrejamento





Ao contrário do que anunciou no domingo, 11 de julho, o chanceler do Irã, Manouchehr Mottaki, negou que a Justiça tenha suspendido a sentença de morte por apedrejamento da iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani. Segundo a “Folha de S. Paulo”, o governo brasileiro negou ter se somado à campanha internacional contra a execução. Alô, Itamaraty?


Enquanto Sakineh ainda corre o risco de ser barbaramente executada, o gráfico abaixo mostra o declínio da cobertura da mídia mundial ao assunto nos últimos dias:



Ainda que no Brasil tenhamos que conviver com escabrosos casos envolvendo amantes de goleiros, não custa mostrar que você se importa com a brutalidade medieval promovida por um governo cujo líder é chamado de “companheiro” pelo nosso presidente.

Até quando o governo brasileiro irá fechar os olhos para a questão dos direitos humanos nos países com os quais busca estreitar laços comerciais?

Caso você se importe, um pequeno gesto é participar da comunidade “Save Sakineh Mohammadi Ashtiani from being Stoned to Death in Iran“, no Facebook. Assista ao vídeo e saiba como colaborar com a mobilização contra o apedrejamento de Sakineh.



Bruno e a lei



Por Francisco Bosco
O Globo

Muitos conhecem o caso Doca Street, que abalou o Brasil nos anos 70. Doca, um rico paulista, de 42 anos, se apaixonou por Angela Diniz, “a pantera de Minas”, com quem vivia uma relação explosiva. Numa de suas brigas, após ela ameaçar deixá-lo, Doca sacou uma arma e assassinou a mulher que amava. Seu julgamento contém o código cifrado da sociedade brasileira da época. Acabou sendo condenado a 15 anos de prisão. Décadas mais tarde, lançou um livro contando sua versão da história. Numa entrevista, perguntado sobre que lição toda aquela tragédia lhe deixara, respondeu: “Nunca tenha uma arma à mão.”

Quando pessoas sem antecedentes criminais cometem um crime e são descobertas, em geral demonstram culpa, vergonha e remorso. Cobrem seus rostos ao serem levadas para depor e esquivam-se do olhar da câmera, pelo qual sentem receber o olhar de toda a sociedade que os reprova. Bruno, o goleiro, não. Em nenhum momento ele demonstra qualquer sinal de culpa ou vergonha. Não esquiva o olhar das câmeras, não cobre o rosto. De roupa laranja de presidiário, passeia altivo, de cabeça erguida. Volto então a Doca Street. A sua frase remonta àquele exato instante em que o destino de uma pessoa sofre um brusco e inesperado desvio. Por conta de um ato irrefletido, toda uma trajetória estará perdida, condenada à prisão, ao estigma social, à culpa irremissível. Dar-se-ia tudo para poder voltar no tempo até aquele maldito instante e evitar que o crime fosse cometido.

Bruno, não. O que há de inquietante em sua expressão é a placidez. Não há em seu rosto a contorção trágica dessa reviravolta sem volta do destino. É como se nada de inesperado e terrível tivesse acontecido. Ele segue em frente, como se esse fosse o caminho esperado. Não há o desespero de quem daria tudo para voltar no tempo. O tempo que está à sua frente parece ser o mesmo que estava às suas costas. Não houve ruptura entre origem e destino. O que significa isso?

É desconfortável, mas inevitável dizê-lo: Bruno é provavelmente um psicopata. A ausência de culpa e a frieza o indicam, tanto quanto a orfandade, a criação a que deve ter faltado o que a psicanálise chama de “função paterna”. É por meio dessa função que a criança assimila a restrição que lhe impõe o Outro. No complexo de Édipo, o pai interdita ao filho o gozo pleno da mãe. É por esse lance que as pessoas consideradas normais se tornam neuróticas. A neurose, isto é, a normalidade, é o pacote que inclui a assimilação de uma lei, o reconhecimento dos direitos do outro, a necessidade de controlar as próprias pulsões. E, quando da infração da lei, a culpa; e, quando de sua descoberta, a vergonha.

Mas passemos à dimensão mais abrangente do problema. Num depoimento à polícia, Eliza Samudio contou que Bruno a teria ameaçado com as seguintes palavras: “Eu não quero esse filho e sou capaz de tudo para você não ter essa criança. Você não me conhece e não sabe do que sou capaz, pois eu venho da favela.” As favelas, no Rio pré-UPPs, são o lugar em que o Estado falta. O Estado, ali, não exerce a lei, vigorando uma situação bárbara de poder do mais forte. A frase de Bruno remete a essa origem: venho de um lugar em que não se reconhece a lei, portanto, se eu fosse você, me obedecia. Eu sou mais forte que você, e, no lugar de onde venho, isso me autoriza a fazer o que quiser com você. Era essa a mensagem.

O nó da formação do Brasil é a sua relação com a lei. Isso se deixa ler nos documentos e nas interpretações de nossa História. A carta de Caminha termina com um pedido de favor. O homem cordial revela a incapacidade de regular as relações sociais por meio do princípio universalizante da lei. O patrimonialismo é o patrimônio público destituído da lei que asseguraria seu usufruto comum. A lei é nosso ponto cego.

Nesse republicanismo precário, muitos pobres percebem a lei não como aquilo que lhes assegura os direitos, mas como aquilo que os oprime e garante o direito dos ricos. A polícia, nas favelas, é a que invade e mata. Os políticos são os que estão autorizados (pela “lei”) a roubar e sair impunes. Se um pobre consegue ascender socialmente, muitas vezes ele sentirá que isso ocorreu não por causa da lei, mas apesar dela. Ao enriquecer, ele se sentirá acima da lei, assim como antes estava abaixo dela. Ele passa de uma identificação com o oprimido a uma identificação com o opressor. Num país verdadeiramente republicano, qualquer cidadão, pobre ou rico, deve se identificar com a lei, que é igualitária. Mas, aqui, a lei é instrumento que oprime ou permite oprimir. A consequência disso é tanto a grana obscena escondida na meia quanto o sequestro e assassinato de uma jovem.

O Brasil precisa de legalidade. Mas, além de uma reflexão honesta sobre os benefícios civilizatórios da informalidade (eles existem), é preciso entender que legalidade sem civilidade é inútil, apenas reproduz o status quo. De nada adiantam choques de ordem, blitzen de Lei Seca, se no centro da Lei, de onde ela deveria emanar, ela não é cumprida. Assim, o cidadão comum é multado e até preso se dirigir alcoolizado, mas o cidadão especial (como o Sarney de Lula) pode assaltar os cofres públicos à vontade. Essa situação abre um fosso entre a legalidade e a civilidade. A lei, então, continua a ser vista como um instrumento de opressão do cidadão comum; só que agora disfarçada de legalidade.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

LULA QUER ESTATIZAR OS NOSSOS FILHOS...

Quem é Lula para dizer como devemos criar os nossos filhos?
As leis existentes já são suficientes para punir os violentos.



LULA QUER ESTATIZAR OS NOSSOS FILHOS; NÃO SÓ ISSO:

QUER PUNIR OS PAIS DECENTES, JÁ QUE OS INDECENTES CONTINUARÃO A FAZER O QUE SEMPRE FIZERAM



Antes de Lula se declarar Deus e ter escolhido Dilma como a ungida, ele vivia dizendo que os brasileiros eram seus filhos.

“Papai” é o rei do mau exemplo.

Já foi multado pelo TSE seis vezes, abusa da autoridade para fazer campanha eleitoral, passa a mão em cabeça de mensaleiro, lidera um governo que quebra ilegalmente o sigilo bancário de caseiro e o fiscal de dirigente da oposição.

Irmãos!

Não sigamos papai nos maus exemplos!

Pois bem, como somos seus “filhos”, ele decidiu estatizar os seus netos — no caso, os nossos filhos.


Agora eles todos pertencem a… Lula!

O governo enviou um projeto ao Congresso que proíbe a palmada — e os beliscões. Pai que der um tapa da bunda do moleque que se joga no chão no shopping porque cismou de comprar um escafandro pode ser denunciado.

O tapa na bunda, meu amigo, passou a ser um assunto de estado. Agora, esse estado tanto pode fazer sozinho a usina de Belo Monte e arcar com o seguro da operação como pode criminalizar o tapa — chinelada, então, deve passar à condição de crime hediondo.

Vale para crianças e adolescentes também.

Como sabemos, um dos problemas da educação é a passividade dos adolescentes quando recebem uma ordem dos pais. Isso acabou! Agora eles já podem ir à delegacia mais próxima e denunciar aqueles monstros por “castigo corporal”.

“Doutor, ele me deu um tapa no traseiro!”

“Nossa preocupação não é com a palmada. Nossa preocupação é com as palmadas reiteradas e a tendência de que a palmada evolua para surras, queimaduras, fraturas, ameaças de morte”.

Uau!

A fala é da subsecretária de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente, Carmen Oliveira, da Secretaria de Direitos Humanos.

Ah, é uma subordinada de Paulo Vannuchi. Tudo faz sentido. Em que mundo vive esta senhora? Que diabo de fantasia é essa?

Projeto de Lula, é?

Fico aqui pensando: terá sido a falta de palmadas que levou Lulinha a criar a Gamecorp?

Ou palmadas terão faltado antes, no pai do rapaz?

Naquele filme micado, a mãe de Lula protege o filho da surra do pai alcoólatra.
 

Agora o Brasil tem de pagar o pato porque o presidente, parece, teve um pai ausente e violento — ao menos é o que ele diz —, o que o impediu de ter superego.

Essa última constatação não é parte das minhas ironias, não!

Isso é uma verdade psicanalítica.

Consultem um especialista.

Agora vem a segunda parte da minha tese:

sabem quem Lula elegeu para pai?

Sabem quem é o Laio deste Édipo de Garanhuns com registro distorcido?

FHC!!!

Lula só consegue se entender inteiro se matar FHC, o que ele faz todo dia, tentando eliminá-lo da história.

A falta de superego explica essa vaidade desmesurada e esse complexo de Deus.

Mas deixo essa mente fascinante para mais tarde.



Volto agora ao projeto. Pais que imponham hoje um castigo cruel aos filhos já são punidos. Se, a despeito das punições previstas, o espancamento ou maltrato acontecem, estamos diante da evidência de que a lei não os intimida.

É uma questão de lógica: se o sujeito não teme a lei que proíbe o mais, não vai temer a lei que proíbe o menos.

Logo, a lei de Lula, que estatiza os nossos filhos, busca punir os pais do tapa eventual, às vezes necessário, para coibir um comportamento inconveniente.

O Babalorixá propôs uma lei que deixa os violentos, psicopatas ou bandidos onde sempre estiveram e que passa a punir as pessoas normais.

A rigor, é o mesmo mecanismo mental estúpido que resultou naquele referendo sobre o desarmamento. Queria proibir a venda de armas legais — geralmente comprada por cidadãos de bem.

Ocorre que o problema do Brasil eram e são as armas ilegais, da bandidagem. Bem, nesse caso, o Estado não podia fazer nada…

Quem é Lula para dizer como devemos criar os nossos filhos? As leis existentes já são suficientes para punir os violentos.

Tenho duas filhas, 13 e 15 anos, e meu blog é público. Elas podem me ler. Nunca lhes dei nem uma palmada sequer. Uma vez ou outra, raras, cheguei no “quase”.

Eu apanhei dos meus pais uma vez ou outra. Tenho 48 anos já. Não sou de um tempo em que a criança era uma majestade intocável, candidata a pequeno terrorista doméstica — e, depois, do convívio social.

Às vezes, eu sabia bem por que estava tomando uns petelecos; noutras, achava uma tremenda injustiça. Aprendi, também ali, a distinguir o justo do injusto?

É possível.

Se me fosse dado aconselhar, diria: “Façam como faço; evitem até mesmo a palmada; tentem a conversa e outras formas de punição”.

Mas isso é uma decisão que, nos limites das leis já existentes, só cabe às famílias. O estado não tem de se meter nessa relação.

Daqui a pouco, uma dessas senhoras ensandecidas, metidas a dizer como devemos cuidar dos nossos lares, também vai querer se meter na alimentação das nossas crianças — idiotas que somos, precisamos de especialistas e ONGs para cuidar até disso.

Alguém vai propor punir os pais porque os filhos ou são muito magros ou são obesos.

Em novembro do ano passado, estive no Programa do Jô. Muitos de vocês assistiram à entrevista ou já viram no Youtube. Costumo dizer que, em matéria de Lula e PT, eu jamais erro; só me antecipo um pouco.

Se não quiserem ver tudo, recomendo, ilustrando este post e também o que está abaixo, só os 50 segundos finais, a partir dos 7min13s.




Lula ainda não diz como devemos fazer sexo, mas já andou nos aconselhando, por esses dias, sobre como devemos tratar desse assunto com nossos filhos.


Considerando umas confissões que ele fez à revista Playboy em 1978, que reproduzo abaixo, acho que dispenso o professor.



“Um moleque, naquele tempo [sua infância], com 10, 12 anos, já tinha experiência sexual com animais… A gente fazia muito mais sacanagem do que a molecada faz hoje. O mundo era mais livre.”

Lula não me parece um bom professor na educação dos filhos ou na educação sexual. Que fique longe das nossas famílias. Já seria um ganho para a República se ele controlasse a dele.

PS: Nos comentários, se possível, ignorem a questão zoológica. O que está em debate é até onde o estado pode se meter nas nossas vidas.


15/07/2010

Dissidente cubano quer desculpas do presidente Lula

"Ele cometeu um erro ao nos comparar com os prisioneiros comuns que vivem em São Paulo ou Rio de Janeiro."


Um dos dissidentes cubanos libertados esta semana e exilado na Espanha quer que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se desculpe pelas declarações que fez comparando os presos políticos de Cuba a detentos comuns do Rio de Janeiro e de São Paulo.

Professor e jornalista, Pablo Pacheco, de 40 anos, passou mais de sete anos preso sob acusação de fazer "propaganda inimiga" ao criticar o regime dos irmãos Castro.

"Luiz Inácio Lula da Silva era, é um homem que admiro muito. Ele cometeu um erro ao nos comparar com os prisioneiros comuns que vivem em São Paulo ou Rio de Janeiro.

O crime que cometemos foi amar Cuba acima de tudo. Se dissesse que sua declaração não me decepcionou, seria um grande mentiroso",
disse, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.

"Talvez ele possa se desculpar conosco um dia, porque não temos nada a ver com os presos comuns de São Paulo ou Rio - mesmo que eles sejam pessoas normais, que cometeram erros em suas vidas. Respeito muito Lula. Mas espero que se desculpe conosco, porque não foi consequente, não foi cortês."

Pacheco também criticou o comportamento dos Estados Unidos frente a sua libertação.

"Sei que o governo dos Estados Unidos fez tudo o que pode para nos libertar, mas em um momento podia ter feito algo para impedir que eu fosse preso, e não fez, não protegeu minha família. A Espanha fez tudo para nos libertar."

Seus planos, agora, incluem escrever um livro a partir de um diário que escreveu durante o período em que esteve na prisão e continuar lutando pela liberdade de expressão em seu país.

"Nós, jornalistas, temos uma função especial", salientou. Afirmando que se sente, agora, "o homem mais feliz na Terra", por voltar a conviver com a mulher e o filho de 11 anos, o exilado cubano disse que não se sente à vontade para comemorar enquanto seus "irmãos" continuarem na prisão.


"Todo o meu corpo, o meu ser, o meu pensamento está em Cuba."

Prática antidemocrática


Prática antidemocrática


Por Merval Pereira



Há no Brasil de Lula uma predisposição para se aceitar quebra de normas legais como se fosse a coisa mais normal do mundo. A tradição de existirem leis "que pegam" e outras que nem tanto, que marca negativamente a nossa sociedade, passou a ser um parâmetro considerado válido para o comportamento, do cidadão comum ao presidente da República.

O cidadão que não respeita sinal ou usa a calçada para estacionar o carro se sente no direito de fazer isso, ou está contando com a impunidade. Ou ainda considera o custo-benefício da multa favorável

O presidente da República que, como Lula, joga o peso do cargo para favorecer sua candidata se sente no direito de fazer isso, ou conta com a impunidade da legislação eleitoral.

O belo verso de Fernando Pessoa em "Mar português" ("Tudo vale a pena se a alma não é pequena") já virou "Tudo vale a pena se a multa é pequena" na internet.

A quebra do sigilo da declaração de Imposto de Renda do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira, admitida pelo próprio secretário da Receita Federal em depoimento no Senado, não provoca nenhum estremecimento na máquina pública, que deveria existir para servir aos cidadãos, e não ao governo da ocasião.

Os dados de declarações de renda do dirigente oposicionista, que foi ministro do governo Fernando Henrique Cardoso, foram parar em um dossiê montado pelo comitê de campanha da candidata oficial Dilma Rousseff, o que foi denunciado pelo jornal "Folha de S. Paulo".

Por outro lado, o fato inédito de o presidente da República ter sido multado seguidas vezes por transgredir a lei eleitoral passa a ser considerado normal, porque todos concordamos que a lei em vigor é fora da realidade e deveria ser alterada.

Ora, como diria o deputado federal José Genoino nos áureos tempos do mensalão, "uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa".

O fato de uma lei eleitoral não resistir à realidade de uma campanha política não significa que ela deva ser simplesmente ignorada pelos competidores, ainda mais pelo presidente da República, que deveria dar o exemplo de respeito às leis do país.

Além da exemplaridade, a atuação do presidente da República em uma campanha eleitoral deve ser coberta de cuidados para que o peso do Estado não distorça a competição entre os candidatos.

A desfaçatez com que o presidente Lula tem se comportado nesta sua sucessão marcará a História republicana recente como uma época em que a esperteza tem mais aceitação do que o respeito às leis e à ética pública.

O episódio em que o presidente Lula finge pedir desculpas por ter citado a ex-ministra Dilma Rousseff como a grande mentora do projeto do trem-bala é o ápice de um processo de degradação moral da política, não apenas pelo cinismo do mea-culpa, mas porque estava presente à solenidade o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Ricardo Lewandowski.

O fingimento do presidente levou-o a desrespeitar a legislação eleitoral mais uma vez, e certamente a esperteza do chefe deve ter sido intimamente comemorada pelos áulicos presentes, muitos dos quais aplaudiram a primeira transgressão.

Há uma tendência a aceitar que o empenho pessoal do presidente Lula, com a força de sua popularidade, e o uso da máquina pública em favor da candidatura oficial de Dilma Rousseff a tornam a favorita das eleições de outubro.

E não se leva em conta que essa combinação de forças é ilegal.

Já o secretário da Receita Federal, Otacílio Cartaxo, admitiu ontem na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado que vários auditores da Receita acessaram dados fiscais do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Caldas, no período de 2005 a 2009, e por isso estão sob investigação da Corregedoria-Geral do órgão.

Mas se recusou a dar os nomes, pois essa é uma investigação sigilosa, como sigilosos deveriam ser os dados confiados à Receita Federal por um cidadão.

É até aceitável que não dê os nomes, para proteger os que eventualmente tenham tido algum motivo oficial para acessar os dados.

Parece óbvio, porém, que, se houvesse entre esses servidores da Receita algum que tivesse acessado os dados por uma razão funcional qualquer, o secretário Cartaxo teria o maior prazer em anunciar oficialmente isso na Comissão do Senado.

Poderia dizer: "O funcionário fulano de tal acessou os dados a pedido oficial desta ou daquela autoridade, que está investigando o senhor Eduardo Jorge por esse ou aquele crime".

Como não pode dizer isso, diz que a questão ainda está sendo investigada. Não deve ser difícil saber quais as razões que levaram cinco ou seis funcionários da Receita, com crachá e permissão para acessar informações de contribuintes, a entrarem nessa determinada conta.

A quebra do sigilo do caseiro Francenildo Pereira por parte de pessoas do governo que queriam proteger o então ministro da Fazenda Antonio Palocci acabou condenando o então presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Matoso, além de ter provocado a queda do próprio ministro.

Estavam à procura da prova de que o caseiro havia recebido dinheiro para fazer as denúncias contra o ministro, mas o dinheiro que recebera em sua conta devia-se a uma questão familiar.

Também desta vez o dinheiro que Eduardo Jorge declarou tinha origem em uma herança familiar, e não em alguma falcatrua que o comitê de Dilma procurava.

Como não é a primeira vez que um órgão federal quebra o sigilo de um "adversário" do governo, é preciso que a cidadania se escandalize com essa prática antidemocrática, que fere os direitos individuais.

15 de julho de 2010

Serra se reúne com artistas e intelectuais em restaurante do Rio





Entre os convidados estavam Maitê Proença e Marcelo Madureira.


Candidato passou de mesa em mesa e fez discurso em prol da cultura.


Alícia Uchôa
Do G1 RJ

O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, se reuniu na noite desta quarta-feira (14) com cerca de 150 artistas e intelectuais num restaurante na Praia do Leme, na Zona Sul do Rio.


Entre os convidados estavam os atores Maitê Proença, Carlos Vereza e Rosamaria Murtinho, o humorista Marcelo Madureira, a cantora Sandra de Sá, o ex-titã Charles Gavin, o cineasta Zelito Vianna, o poeta Ferreira Gullar, entre outros.


“Sou contra artista declarar voto e pedir verba. Estou escutando os candidatos, que é o que a gente pode fazer para escolher o voto. Mas não tenho nenhuma afinidade com o PT”, afirmou o humorista Marcelo Madureira.


“Não estou satisfeita com o governo e vim aqui ouvir as plataformas e ver se concordo”, disse a atriz Maitê Proença.


“O que está dando certo tem que continuar, mas tem muita coisa pra mudar”, disse ao candidato, o escritor Ferreira Gullar.


Direitos autorais

Na reunião, o candidato pediu sugestões aos presentes para montar sua plataforma política na questão da cultura.

Questionado sobre planos na área de direitos autorais, Serra respondeu:


“Não entendo muito do tema. Mas acho que quem produz tem que ser reconhecido e tem que se encontrar maneiras de fazer isso. Quero aprender mais sobre o assunto”.


O músico Charles Gavin chamou de ultrapassada a legislação cultural no que diz respeito a impostos e questões trabalhistas no setor.



O candidato pediu que lhe fossem enviadas sugestões sobre o tema, depois de defender que a Lei Rouanet não pode ser a única fonte de investimento em produção cultural.


“Minha ideia é ter um documento com itens programáticos na cultura. Mas quero ideias”, afirmou, antes de abrir a reunião para perguntas dos convidados.


Estiveram no evento ainda o desenhista Daniel Azulay, o crítico de cinema Rubens Edwald Filho, o imortal Ivan Junqueira, os diretores Moacyr Goes e Andrucha Waddington, além do músico Fausto Fawcett.


15/07/2010

Charge do dia


palmadas



www.sponholz.arq.br

"Nessa campanha, criou-se uma nova profissão, a de profissional da mentira", afirmou Serra

Serra rebate PT e condena 'profissionais da mentira'


CAROLINA FREITAS
Agência Estado

O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, rebateu hoje as críticas divulgadas sábado pelo PT em um documento assinado por cinco centrais sindicais - CUT, Força, CGTB, CTB e Nova Central.

As entidades acusam Serra de golpe contra o trabalhador por intitular-se criador do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e do seguro-desemprego.

"Nessa campanha, criou-se uma nova profissão, a de profissional da mentira", afirmou Serra em São Paulo, a uma plateia de 200 sindicalistas filiados à União Geral dos Trabalhadores (UGT).


O tucano citou até o presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, como alguém que está "endossando mentiras".

"Os profissionais da mentira estão aí, em praça pública. É só olhar e ver as mentiras, essa do FAT e a de que eu iria acabar com os concursos no Brasil", disse o candidato, ironizando:

"Daqui a pouco esses profissionais vão reivindicar piso salarial e adicional de férias."


Durante discurso de 45 minutos, o ex-governador paulista criticou professores ligados à Central Única dos Trabalhadores (CUT) por queimarem livros fornecidos pela Secretaria Estadual de Educação em praça pública.

Lembrou ainda de um encontro que teve, quando estava à frente do Estado, com representantes da CUT.

"Vocês são membros de um partido e sacrificam a defesa dos interesses dos trabalhadores à conveniência partidária", disse ter falado aos sindicalistas na ocasião.


"Falei na cara."

Em entrevista à imprensa após o evento, o presidenciável chamou a CUT de "pelega".

"A CUT era uma entidade antipelega até o PT chegar ao governo. Virou uma entidade superpelega"
, disse.

"Aquilo que se chamava de pelego na época do Jango eram só aprendizes de pelego em comparação ao que se tem hoje", afirmou, lembrando os tempos do presidente João Goulart (1961-1964).



14 de julho de 2010

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Cartaxo confirma saber quem acessou dados fiscais de Eduardo Jorge, do PSDB

Cartaxo confirma saber quem acessou dados fiscais de Eduardo Jorge, do PSDB

Jailton de Carvalho
O Globo - Agência Brasil

O
secretário da Receita Federal, Otacílio Cartaxo, afirmou na manhã desta quarta-feira na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado que vários auditores da Receita acessaram dados fiscais do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Caldas, no período de 2005 a 2009.

Segundo Cartaxo, essas pessoas já foram identificadas e estão sob investigação da Corregedoria-Geral do órgão, que apura se houve quebra de sigilo no acessos. Ainda de acordo com ele, os dados do tucano foram acessados cinco ou seis vezes, mas se recusou a explicar os motivos das buscas feitas pelos funcionários.

- Eu sei que as máquinas que acessaram as informações estão sendo protegidas por sigilo - disse.


Por causa dessa informação, o senador Heráclito Fortes (DEM-PI) solicitou que a audiência pública passasse a ser fechada para que Cartaxo pudesse revelar o nome das pessoas citadas.

O secretário usou o preceito do sigilo para manter em segredo o nome dos funcionários, uma vez que os acessos foram feitos por várias pessoas.

Para o presidente da CCJ, Demóstenes Torres (DEM-GO), não há dúvida de que os dados de Eduardo Jorge foram acessados de forma ilegal.

- Se os acessos fossem motivados (por razões profissionais) não teriam aberto o processo - disse Demóstenes.

Parlamentares suspeitam que funcionários da Receita tenham levantado informações sobre Eduardo Jorge para abastecer pessoas ligadas à campanha da petista Dilma Rousseff.

Mais cedo, Cartaxo havia reafirmado que não partiu do órgão qualquer vazamento de informações fiscais protegidas por sigilo de Eduardo Jorge.

- A Receita Federal reafirma a integralidade de seu sistema. Se, após a conclusão da sindicância, houver indícios de crime, o caso será encaminhado para investigação do Ministério Público - garantiu Cartaxo aos senadores.


Depois de ser pressionado por vários senadores, inclusive pelo petista Eduardo Suplicy (SP), Cartaxo concordou em dar alguns detalhes sobre a quebra de sigilo do tucano.

Ele disse que os dados de Eduardo Jorge foram acessados em uma unidade da Receita fora de Brasília, mas não especificou em qual unidade da federação. O secretário também disse que desconhece qualquer investigação fiscal relacionada a Eduardo Jorge.

A reunião desta quarta na CCJ, realizada por iniciativa do senador Alvaro Dias (PSDB-PR), começou por volta das 9h40m. Na semana passada, a Receita Federal informou que "não houve violação ou invasão" no sistema do órgão para obtenção de dados confidenciais de Eduardo Jorge. Em nota, o órgão informou que foram identificados acessos por pessoas autorizadas.

A Polícia Federal já abriu investigação sobre a quebra do sigilo fiscal e bancário do dirigente tucano.

O jornal "Folha de S.Paulo" revelou em junho que "grupo de inteligência" da pré-campanha de Dilma Rousseff (PT) levantou dados confidenciais de Eduardo Jorge disponíveis apenas nos sistemas da Receita Federal.

A direção nacional do PT nega qualquer participação do partido no episódio.