Serra rebate PT e condena 'profissionais da mentira'
CAROLINA FREITAS
Agência Estado
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O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, rebateu hoje as críticas divulgadas sábado pelo PT em um documento assinado por cinco centrais sindicais - CUT, Força, CGTB, CTB e Nova Central.
As entidades acusam Serra de golpe contra o trabalhador por intitular-se criador do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e do seguro-desemprego.
"Nessa campanha, criou-se uma nova profissão, a de profissional da mentira", afirmou Serra em São Paulo, a uma plateia de 200 sindicalistas filiados à União Geral dos Trabalhadores (UGT).
O tucano citou até o presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, como alguém que está "endossando mentiras".
"Os profissionais da mentira estão aí, em praça pública. É só olhar e ver as mentiras, essa do FAT e a de que eu iria acabar com os concursos no Brasil", disse o candidato, ironizando:
"Daqui a pouco esses profissionais vão reivindicar piso salarial e adicional de férias."
Durante discurso de 45 minutos, o ex-governador paulista criticou professores ligados à Central Única dos Trabalhadores (CUT) por queimarem livros fornecidos pela Secretaria Estadual de Educação em praça pública.
Lembrou ainda de um encontro que teve, quando estava à frente do Estado, com representantes da CUT.
"Vocês são membros de um partido e sacrificam a defesa dos interesses dos trabalhadores à conveniência partidária", disse ter falado aos sindicalistas na ocasião.
"Falei na cara."
Em entrevista à imprensa após o evento, o presidenciável chamou a CUT de "pelega".
"A CUT era uma entidade antipelega até o PT chegar ao governo. Virou uma entidade superpelega", disse.
"Aquilo que se chamava de pelego na época do Jango eram só aprendizes de pelego em comparação ao que se tem hoje", afirmou, lembrando os tempos do presidente João Goulart (1961-1964).
14 de julho de 2010
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