do chamado PT
Parte 1
Por Plinio Sgarbi
Uma distopia (utoptia trágica) imaginada por um dos maiores teóricos políticos do século XX o britânico George Orwell em seu livro 1984."1984", de George Orwell, é uma leitura prazerosa.
Ao mesmo tempo, é um assustador retrato de um futuro sem liberdade, sem pensamento, sem tradição e sem identidade para o qual podemos estar caminhando - os exemplos estão aí e são fartos.
O livro é um alerta para nossa geração, como o foi para as gerações passadas.
A história se passa em torno de três potências de regimes totalitários supostamente em constantes guerras: Oceania, Eurásia e Lestásia, que correspondem a megablocos formados pelos países do mundo.
Os pilares do regime estão no seu próprio lema: "Guerra é Paz, Liberdade é Escravidão, Ignorância é Força"; em que o Partido cerceia as liberdades dos indivíduos, escraviza-os, pois a verdadeira liberdade é a do sujeito coletivo, do Partido como um todo, e não a liberdade dos indivíduos - por isso "Liberdade é Escravidão"; e "Ignorância é Força" porque é preciso manter as pessoas na imbecilidade, para garantir a força do sujeito coletivo, do Partido: se o indivíduo pensasse poderia pensar contra o regime.
Com sua distopia, Orwell alerta, na verdade, contra uma nova fase de totalitarismo em curso nos dias atuais. Os totalitarismos baseados unicamente sobre a força pereceram porque não destruíram a maior força do homem: o pensamento, dom do ser humano racional. A nova fase do totalitarismo, pois, visa justamente a isso: destruir o pensamento, cerceá-lo, tornar os homens um bando de imbecis a serviço da ideologia dominante.
O comunismo percebeu isso a um momento e tentou empregá-lo por meio da Psicopolítica, não teve tanto sucesso na URSS, mas no mundo como um todo a Psicopolítica está sempre em ação, segundo o programa do Marxismo Cultural.
Aqui no Brasil, esta tem sido a principal linha de combate do Governo Lula.
Vem sendo usada e imposta dia após dia. Cerceiam nosso pensamento impondo-nos significados prontos, acabados, fabricados de acordo com suas ideologias.
Assim, uma palavra como "preconceito" perdeu completamente seu sentido original e é utilizada para atacar tudo quanto não esteja de acordo com o pensamento modernistóide dominante: falar contra o gayzismo e suas práticas anti-naturais é "preconceito" ou "homofobia"; não aceitar o aborto é "preconceito machista contra as mulheres"; criticar o MST é "preconceito capitalista"; e por aí vai.
Tudo quanto se queira destruir de instante se acusa de ser um "preconceito"; aquele pensamento não tem razão de existir porque é um "preconceito", e muitas vezes é um conceito bem fundamentado, bem pensando e fruto de longa reflexão, cuja única razão de ser taxado de preconceito é não estar de acordo com a ideologia dominante: é uma crimidéia, palavra inventada no vocabulário da Oceania.
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