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sábado, 3 de setembro de 2011

O que ele fazia lá?



Dilma Rousseff ficou surpresa ao saber que o presidente da Petrobras foi ao encontro do "consultor" José Dirceu num quarto de hotel em horário de expediente - e logo depois de uma reunião com ela no Palácio do Planalto.
REVISTA VEJA

O ex-ministro José Dirceu ficou tiririca depois de VEJA revelar que ele usa um quarto de hotel, em Brasília, para conspirar contra integrantes do governo e garimpar informações sobre a administração federal, a matéria-prima de sua bem-sucedida carreira como consultor de empresas privadas.


Apesar de estar com os direitos políticos cassados e figurar como comandante de uma "organização criminosa sofisticada” no processo do mensalão, Dirceu mostrou que continua a dar as cartas no PT.

Os líderes da legenda no Congresso manifestaram solidariedade a Dirceu, acusando a revista de invadir a sua privacidade.

Sob a batuta do ex-chefe da Casa Civil, o partido resolveu até incluir na pauta do congresso petista que se realizaria no fim de semana uma moção de desagravo a Dirceu, devidamente acompanhada de uma ofensiva pela regulamentação da "mídia" - uma proposta explícita de censura à imprensa inventada no governo do ex-presidente Lula, mas já rechaçada pela presidente Dilma Rousseff.

Dirceu, quando é conveniente, adora cultivar o mito de vítima de uma conspiração das elites - das quais, é claro, os grandes meios de comunicação são instrumento.

Isso apesar de andar acompanhado de figurões, com os quais toma vinhos de milhares de reais a garrafa. Mas, depois da fase tiririca, ele se mostra envaidecido.

Em conversa com pessoas próximas, o ex-ministro disse que a revelação de sua atividade clandestina na capital do país certamente renderá mais clientes para sua empresa de consultoria.

Os potenciais clientes, acredita o poderoso chefão, devem ter ficado impressionados com o plantel de ocupantes de cargos de destaque na hierarquia do poder que beijam a sua mão.

Dirceu afirmou ainda ter recebido a solidariedade de figuras de proa do próprio governo.

Do Palácio do Planalto, no entanto, não se ouviu até sexta-feira uma única palavra de "solidariedade" ao ex-ministro.

Muito pelo contrário.


Apesar de monitorar os passos de Dirceu, a presidente ficou surpresa ao saber da presença de integrantes do governo nos tais encontros no hotel.


Mostrou-se especialmente irritada com o fato de o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, ter se reunido com o ex-ministro sem seu conhecimento.


A presidente espera que Gabrielli se explique.

Afinal de contas, não se trata de um petista qualquer. Presidente de uma das maiores empresas do mundo, ele é guardião de informações estratégicas e, por consequência, muito valiosas.

Antes da publicação da reportagem, Gabrielli foi indagado sobre o encontro com José Dirceu.

"Sou amigo dele há muito tempo e não tenho de comentar isso (a reunião) com ninguém", respondeu.

Na semana passada, perguntado mais vez, por meio de uma nota, reiterou o que já havia dito: "Sou amigo do José Dirceu há trinta anos e não comentarei o que converso com meus amigos".

Em 6 de junho passado, essas inocentes almas gêmeas se encontraram. Sergio Gabrielli estava em Brasília a trabalho.

Deslocou-se do Rio de Janeiro em um jato fretado pela empresa e visitou o amigo em horário de expediente.

Ficou no quarto durante trinta minutos. Entrou com as mãos vazias e saiu de lá carregando papéis.

Dirceu tem em seu rol de clientes gigantes com interesses na área de energia e construção civil.

Ele já prestou serviços ao bilionário Eike Batista, à Delta Construções e à Engevix - conglomerados que atuam no mercado de energia.

Grandes empreiteiras também contrataram os trabalhos de Dirceu para que ele prospectasse projetos e abrisse portas em países da América Latina.

A conversa entre Dirceu e Gabrielli ocorreu momentos depois de o presidente da Petrobras ter participado de uma reunião com Dilma Rousseff e o presidente da Venezuela, Hugo Chávez.

A pauta da reunião no Palácio do Planalto: assinatura de acordos bilaterais nas áreas de energia e construção civil.



Assuntos, portanto, bastante interessantes para o consultor Dirceu. Sem os devidos esclarecimentos, coincidências como essas causam suspeitas. “A partir de fotos de pessoas entrando e saindo de um hotel, a revista faz ilações absurdas sobre o que teria sido discutido e conversado nesses encontros", diz Gabrielli.

Mas o que o presidente da Petrobras estava fazendo no quarto de Dirceu?


Às voltas com uma tentativa de faxina ética custosa do ponto de vista político, Dilma Rousseff tem a dimensão do risco decorrente desse flerte entre interesses públicos e privados. A presidente sabia que José Dirceu usava o hotel para conspirar contra seu governo.

Informada por auxiliares, alguns inclusive frequentadores do "gabinete secreto" de Dirceu, ela chegou a abortar a tentativa do ex -ministro de usar o PT para pressioná-la a nomear um homem da sua confiança para o comando da Secretaria de Relações Institucionais. Mas a imagem de Gabrielli a espantou, antes de irritá-la.

Ainda assim, o presidente da Petrobras considera que não deve satisfações sobre um encontro com o "amigo".

Deve, sim - e não apenas à presidente, mas aos acionistas da Petrobras, entre eles trabalhadores que investiram parte do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em ações da empresa.

A oposição também cobra explicações.

"O encontro realizado entre o presidente da estatal e o suposto consultor do segmento petrolífero não está de acordo com os padrões estabelecidos no Código de Conduta da Alta Administração Federal", dizem os deputados tucanos Duarte Nogueira, líder da bancada na Câmara, e Antônio Imbassahy em representação encaminhada à Comissão de Ética Pública da Presidência da República.


Os dois pedem a aplicação de uma "advertência" a Gabrielli. Reivindicam a mesma punição a Fernando Pimentel, ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Na semana passada, a bancada do PT na Câmara divulgou uma nota de repudio a VEJA, acusando a revista de invadir a privacidade de Dirceu.

O texto foi assinado pelo líder Paulo Teixeira. Do outro lado do Parlamento, Humberto Costa, líder do PT no Senado, aproveitou o caso para defender limites a ações da imprensa "danosas às imagens das pessoas públicas".

Disse o senador: "A democracia conquistada neste país é um bem precioso, mas ela também vem acompanhada de outros valores: a apuração minuciosa dos fatos, a partir de provas contundentes e de resultados de investigações já feitas, é necessária antes de se lançar qualquer acusação sem cabimento contra qualquer pessoa: homem público, cidadão ou cidadã".
Estava pavimentado o terreno para a retomada da pregação em favor da censura à imprensa.

A aparente indignação dos petistas não passa de uma tentativa de desviar o foco do constrangimento geral com o fato de que Dirceu é o poderoso chefão do PT e da companheirada acomodada na máquina pública.

Ele e os petistas temem que as revelações sobre as atividades clandestinas do ex-ministro sirvam como elemento de convicção aos poucos que têm dúvida da consistência da denúncia apresentada pelo procurador-geral da República ao Supremo Tribunal Federal.

Ou seja: o papel do ex-ministro como chefe da quadrilha do mensalão, o maior escândalo de corrupção da história do país.

“Trata-se de uma tentativa de chantagear a Justiça", bradou o líder do PT na Câmara, Paulo Teixeira.

Ainda na intenção de dar credibilidade ao papel de vítima de uma acusação injusta planejada por adversários, pessoas próximas ao ex-ministro afirmam que ele recebeu um telefonema de apoio do ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência.

Petista histórico, servidor leal a Lula e amigo de Dirceu, Carvalho não confirmou a ligação.

Também não informou se a deferência, se realmente ocorreu, teve o aval de Dilma.

Interlocutores de Dirceu disseram que a própria presidente afagou o ex-chefe da Casa Civil, com quem manteria "conversas e reuniões frequentes".

O Palácio do Planalto negou que Dilma tenha manifestado solidariedade e desmentiu os tais "encontros frequentes".

Na sexta-feira, na abertura do congresso do PT, o chefe do mensalão deu mais uma demonstração do poder que ainda exerce sobre o partido.

Num evento organizado por seus asseclas, foi o primeiro dirigente a subir no palco. Ovacionado por mais de 1000 militantes com brados de "guerreiro do povo brasileiro", sentou-se em uma cadeira na segunda fileira, rigorosamente no centro do palco.

À sua frente estavam os lugares reservados a Lula e Dilma.

A configuração foi cuidadosamente pensada.

Com a imprensa postada no fundo do salão, em qualquer foto da presidente inevitavelmente aparecerá Lula ao lado e Dirceu ao fundo.

Lula, como era de esperar, elogiou Dirceu e criticou a imprensa.

Dilma começou seu discurso saudando os presentes.

Quando terminava, alguém na plateia gritou: "E o Zé Dirceu? ".
A presidente, de maneira protocolar, saudou a presença do "companheiro José Dirceu".

Foi aplaudida pela claque.

Aparências salvas, o conteúdo permanece imutável:

Dirceu é mesmo um espectro.

A quermesse dos pecadores sem remorso




Direto ao Ponto


Estou acompanhando com atenção o 4° Congresso Nacional do PT, que vai merecer mais de um post de bom tamanho. Mas o primeiro dia da quermesse dos pecadores sem remorso exige a antecipação de dois registros.

1. A ressurreição da censura à imprensa ─ ora disfarçada de “controle social da mídia”, ora travestida de “marco regulatório” ─ é perseguida pelo PT desde o berço.
Mas o palavrório desta sexta-feira confirma que o alvo imediato mudou.

Quando José Dirceu ainda podia dizer que a seita “não róba nem dexa robá” sem ouvir de volta uma gargalhada nacional, os censores estavam de olho no noticiário político.

Essencialmente, não queriam que os leitores soubessem que, batidas num liquidificador, as ideias do PT viram um suco com cheiro de Venezuela e sabor de Cuba.

Depois da roubalheira do mensalão, o alvo se deslocou para o noticiário policial.

Foi nas páginas reservadas a casos de polícia que se consumou a implosão do templo das vestais venais. Ali emergiram as informações que escancararam o embuste: depois de atravessar a infância e a adolescência reivindicando o monopólio da ética, a turma caiu na vida, gostou dos acasalamentos pervertidos e muito lucrativos com a escória dos partidos alugados, trocou programas políticos por projetos de enriquecimento pessoal, virou gigolô de cofres públicos, confundiu a montagem de equipes ministeriais com formação de quadrilha ou bando, transformou canteiros de obras do governo em viveiros de assaltantes e institucionalizou a corrupção sem castigo.

Hoje nadando em dinheiro, os Altos Companheiros acham que honestidade é coisa de otário. Mas também acham que isso não é assunto para jornal, revista, rádio e TV.

O direito à privacidade se estende aos bandidos de estimação, informa a discurseira em Brasília.

Se tem CPF e RG, como explicou o chefe Lula, todo gatuno governista merece muito respeito.

2. Ovacionado por centenas de comparsas que o promoveram, aos berros, a “guerreiro do povo brasileiro”, José Dirceu ganhou afagos de Lula e foi tirado para dançar por Dilma Rousseff.

Nas primeiras páginas dos jornais deste sábado, sempre entre o padrinho e a afilhada, o papagaio de dois piratas exibe o sorriso de condenado à impunidade.

Reinaldo Azevedo sugeriu-lhe que confirme a promoção a soldado do povo com uma aparição de surpresa num Corinthians x Flamengo.

Esse teste de popularidade nunca falha:
é só o locutor do serviço de som do estádio dizer o nome de quem acabou de chegar. A reação das arquibancadas mostrará se a figura está bem no retrato.

Cansado de engolir pitos e palavrões despejados por vizinhos de mesa, Dirceu deixou há muito tempo de dar as caras em bares e restaurantes perigosamente movimentados.

Desde 2005, desconfia que talvez nem passe da largada caso tente cruzar sem escolta o Viaduto do Chá. Mas certamente se consola com a suspeita de que isso é coisa da elite golpista, trama urdida por granfinos quatrocentões, armação da mídia reacionária.

O teste proposto por Reinaldo Azevedo não pode ser influenciado pela direita ultraconservadora.

Uma plateia formada por flamenguistas e corintianos é puro povo.


E o povo não pode permitir que quem guerreia em seu nome seja afrontado por um punhado de eternos descontentes.

Coragem, companheiro.

Aceite o desafio.

Faça o teste.

E tente sobreviver.

03/09/2011

Dirceu e Delúbio são homenageados em congresso do PT


Ex-ministro da Casa Civil no governo Lula foi ovacionado pela plateia aos gritos de ‘Dirceu, guerreiro do povo brasileiro’ e recebeu o apoio do ex-presidente e de Dilma

BRASÍLIA
O Estado de S.Paulo


A abertura do 4.º Congresso do PT, na noite desta sexta-feira, 2, foi um desagravo ao ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu. Réu no processo do mensalão, ele foi ovacionado pela plateia aos gritos de ‘Dirceu, guerreiro do povo brasileiro’ e recebeu o apoio da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula.

A festa também marcou a reestreia do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares – reintegrado ao partido há cinco meses – nos encontros do partido.

Lula disse que ninguém havia pedido a ele que subscrevesse uma moção de solidariedade a Dirceu, conforme foi publicado.

"Mas já que falaram, agora você tem o meu aval", comentou o ex-presidente.

Dilma também dirigiu um afago a Dirceu.

"Quero saudar os ex-presidentes do PT aqui presentes e cumprimento todos eles em nome do companheiro Dirceu", disse ela.

A homenagem a Dirceu ocorreu depois que ele foi citado por reportagem da revista Veja como chefe de uma "conspiração" contra o governo Dilma Rousseff.

A revista publicou fotos de deputados, senadores e até de um ministro (Fernando Pimentel, do Desenvolvimento), que se encontraram com Dirceu em junho, antes e depois da queda do então titular da Casa Civil, Antonio Palocci.

Dirceu acusou um repórter da revista de tentar invadir o seu apartamento no hotel onde um circuito interno registrou os encontros.

A revista nega.

O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Arthur Henrique, foi quem primeiro puxou o coro dos defensores do ex-chefe da Casa Civil.

"Quero propor aqui uma moção de repúdio ao crime cometido por uma certa revista contra Dirceu", afirmou Henrique, muito aplaudido.

Diante de uma plateia composta por 1.350 delegados, Dirceu não discursou, mas sorriu várias vezes e acenou para os companheiros.

À saída, tirou fotos com petistas. Delúbio, também réu no mensalão, ficou na plateia e não parava de cumprimentar correligionários.
02 de setembro de 2011

Uma imagem, mil palavras..



Imagem de Silsaboia
Lula, conta seus milhões...
Dilma pensa como acobertar...
E Dirceu ri da cara da gente!

*

Queridos amigos,


Por Siegmar Metzner

O cinismo, o deboche, a provocação, a mentira, a imundície, a ignorância, a raiva e a vergonha, se fazem presentes nesta imagem.

Uma imagem sempre nos diz mais do que mil palavras.

Uma imagem verdadeira, sem retoques, sem montagens, sempre nos diz a verdade.

Não precisa comentários, explicações, ela adquire vida, voz própria e salta aos
olhos.

Até hoje, não encontrei nenhuma outra imagem que nos nos mostre tão claramente
a triste realidade que nos cerca.

Repassem aos amigos esta imagem.

Ela é atual, uma foto tirada hoje.

Nesta imagem, três coisas ficam assutadoramente claras. Tudo o que já foi denunciado na mídia, nas últimas semanas, é mais do que real e verdadeiro.

Reparem bem, com cuidado, e todos poderão perceber distintamente, três expressões
diferentes.

IGNORÂNCIA, DEBOCHE E VERGONHA.

Cada um poderá dar a ordem que quiser, mas na verdade ela tem apenas uma sequência.

A ignorância pura está visivelmente estampada no rosto de Lula.

O deboche e o cinismo, mais do que
evidente na cara de José Dirceu e, a vergonha, mais do que clara no rosto de Dilma Rousseff.

Um misto de
vergonha e raiva, por saber que, sem a ignorância de Lula e sem o deboche e cinismo de José Dirceu,
jamais poderá governar por si própria. 

FICA MAIS DO QUE EVIDENTE NESTA IMAGEM, QUEM REALEMENTE DITA AS ORDENS E GOVERNA O NOSSO PAÍS.

Siegmar

COMENTÁRIO



O da esquerda, olhos postos no futuro, antecipa como chegará lá.

A da direita, olhos postos no presente, está dividida, e perdida.

O de trás foi cassado por uma Câmara que absolveu uma ladra.


Ari


sexta-feira, 2 de setembro de 2011

RECADO AOS PORCOS: “NÃO, VOCÊS NÃO PODEM!”


RECADO AOS PORCOS:
“NÃO, VOCÊS NÃO PODEM!”




Eles acham que podem tudo. E é nosso dever moral, ético, político, humano, dizer-lhes que não.


É nosso dever de pais, de filhos, de professores, de alunos, de trabalhadores, de empresários, de leitores, de jornalistas.

É nosso dever!

Dos homens e das mulheres livres!


Se militantes políticos, mas cidadãos como quaisquer um de nós, eles podem fazer tudo o que não está proibido em lei — ou arcar com as conseqüências da transgressão. Se funcionários do Estado, podem fazer apenas o que a lei lhes permite. Num caso e noutro, é preciso que lhes coloquemos freios.

Não são os donos do poder, mas seus ocupantes. E têm de dançar conforme a música da democracia e do estado de direito. Mas eles estão mal acostumados.

Porque o método da mentira deu certo uma vez, eles repetiram a dose. Porque deu certo outra vez, eles insistiram. Agora estão empenhados em transformar o engodo e a trapaça numa categoria de pensamento, num fundamento, num — e isso é o mais pateticamente ridículo — ato de resistência.

Têm de ser relatados.

Têm de ser denunciados.

Têm de ser combatidos onde quer que se manifestem com seu falso exclusivismo ético, com sua combatividade interesseira; com suas duas morais: a que usam para incensar os crimes de seus pares e a que usam para crimininalizar a decência de homens de bem.


Criminalizaram a Lei de Responsabilidade Fiscal. E ela era boa.
Criminalizaram as privatizações. E elas eram boas.
Criminalizaram o Proer. E ele era bom.
Criminalizaram a abertura do país ao capital estrangeiro. E ela era boa.
Criminalizaram os programas sociais, chamando-os de esmola.

E eles eram bons.


Não há uma só virtude que se lhes possa atribuir que não decorra de escolhas feitas antes deles — e que trataram aos tapas e, literalmente, aos pontapés.

Construíram a sua reputação desconstruindo a biografia de pessoas de bem.

E acabaram se aliando ao que há de mais nefasto, mais degradante, mais atrasado, mais reacionário, mais vigarista na política brasileira.

Poucos são hoje os canalhas da República que não estão abrigados sob o seu guarda-chuva, vivendo o doce conúbio da antiga com a nova corrupção. Se algum canalha restou fora do arco, foi por burrice, não por falta de semelhança.

Corromperam, aliás, mais do que as relações entre o público e privado.

Promoveram e promovem uma contínua corrupção do caráter.

Perceberam — e há uma vasta literatura política a respeito, que faz o elogio da tirania — que o regime democrático tem falhas, tem fissuras, por onde o mal pode se insinuar e prosperar.

Corroem o princípio fundamental da igualdade promovendo leis de reparação destinadas a criar clientela, não cidadãos.
E essa doença da democracia já chegou ao Supremo Tribunal Federal.

Estimulam movimentos criminosos, ditos sociais, ou com eles condescendem, porque isso alimenta a sua mística dita socialista — se o socialismo era essencialmente criminoso, e eu acho que era, para eles é a virtude possível para esconder seus vícios.


São os porcos de George Orwell, de quem parecem simular também o cheiro.

Para eles, a única coisa feia é perder.

E isso significa, então, que pouco importam os meios que conduzem à vitória.

Tentaram comprar o Congresso com o mensalão.
Tentaram fraudar uma eleição com os aloprados.
Tentaram destruir um adversário produzindo falsos dossiês.

Tentam agora aprovar uma reforma política que é um escárnio à decência, ao bom senso, à inteligência, à racionalidade.

E tudo porque não estão aí para aperfeiçoar os instrumentos do estado do direito que tornem cada homem mais livre, mais senhor de si, mas independente do estado.

Eles querem precisamente o contrário.

É por isso que “ele” já se disse o pai do Brasil e anunciou que elegeria a mãe.

Não é o amor filial que os move, mas o vocação para o mando.

Querem um país de menores de idade: de miseráveis pidões, de trabalhadores pidões, de empresários pidões…

Até de jornalistas — e como os há! — pidões!

E eles odeiam os que não precisam pedir, rastejar, implorar. Acostumaram-se com os mascates de elogios, que têm sempre um “bom negócio” para arrancar um dinheirinho dos cofres públicos. Compram consciências e consideram que os que não se vendem só podem ter sido comprados pelos adversários. Esqueceram-se de que são eles a bênção para os que se vendem porque sempre podem pagar mais.


Estão em toda parte!

São uma legião!


Realizam a partir desta sexta-feira um congresso partidário, que se estende até domingo.

Aproveitarão a ocasião para fazer um desagravo a um dos seus, aquele que se tornou notável, aos 14 anos, segundo testemunho do próprio, porque roubava as hóstias da igreja.

Que têmpera corajosa já se formava ali!


Até hoje, ao comungar, lembro da minha meninice e colo o Santo Pão no céu da boca.

Temíamos, os muito jovens, que o corpo de Cristo sangrasse. Ainda não entendíamos a Transubstanciação da Eucaristia, mas já tínhamos idade para saber que não se deve roubar.

É um dos Mandamentos da Lei de Deus!

E deve ser um dos mandamentos da lei dos homens.

Em qualquer idade.


O ladrão de hóstias pretende ser hoje um ladrão de instituições cheio de moral e razão. Mais do que isso: quer dar à sua saga uma dimensão verdadeiramente heróica.

Se, antes, pretendeu ser o paladino da liberdade contra a ditadura, numa história superfaturada, apresenta-se hoje como o paladino da ditadura contra a democracia.

O herói é um lobista de potentados da economia nacional e global e reivindica o direito de ter como subordinados homens de estado — cuja conduta é regulada por princípios de ética pública —, com os quais pretende despachar num governo clandestino, paralelo, que se exerce em quartos de hotel, numa espécie de lupanar institucional.

E vilã, na boca e na pena daqueles que tentaram comprar o Congresso, fraudar eleições e destruir adversários, é a imprensa livre, que faz o seu trabalho, que vigia a coisa pública, que zela pelos bons costumes da República — aqueles consubstanciados na Constituição.



Querem censurar a imprensa.

Querem eliminar a oposição.

Querem se impor pela violência institucional.

Como os porcos!

Aqueles passaram a andar sobre duas patas para imitar seus antigos inimigos.

Estes não têm qualquer receio de andar de quatro, escoiceando vigarices, para homenagear os amigos.

Mas não passarão!
Não passarão porque a liberdade de imprensa lhes diz: “Não, vocês não podem!”

Não passarão porque as pessoas de bem protestam: “Não, vocês não podem!”

Não passarão porque a decência se escandaliza: “Não, vocês não podem!”


E por isso eles estão bravos e mobilizam seus sicários na rede. Começam a perceber que o movimento ainda é tímido, mas é crescente.

A cada dia, surgem evidências de que suas mentiras perdem vigor, de que suas falcatruas perdem encanto, de que seus crimes buscam mesmo é o conforto dos criminosos, não o bem-estar da população.

Não, eles não podem!
Não calarão a imprensa livre!
Não calarão os homens livres!
Não calarão os fatos.


Agora é a eles que me dirijo, que leiam direito e escutem bem:
“NÃO, VOCÊS NÃO PODEM!!!”

Entre outras coisas, não podem porque estamos aqui.


02/09/2011

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Dilma tratorou o BC



 Quando meio governo começa a dar justificativas sem dizer coisa com coisa é porque a suspeita está confirmada:

Dilma passou por cima da autonomia do BC e mandou baixar os juros na marra

  


Veja a entrevista abaixo, concedida ao Estadão  pelo  ex-presidente do Banco Central Carlos Langoni.

Ele classificou de "ousada" a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.

Para ele, o que está em jogo agora é a credibilidade do BC.


O Sr. achou da decisão do Copom?

Acho uma decisão ousada porque, na realidade, os dados de inflação, principalmente as expectativas, apontam para uma inflação acima da meta. O mercado de trabalho continua aquecido, a pleno emprego, com massa salarial crescendo na base de 6%. Mesmo com a desaceleração da indústria, as pressões de demanda ainda estão aí. Mais prudente seria manter os juros pelo menos até outubro.


Qual então é a justificativa?


A única justificativa técnica que vejo para essa decisão é que o Banco Central está apostando que a política fiscal vai continuar apertada, não só este ano, mas também no ano que vem. É uma proposta arriscada. O governo acaba de encaminhar a proposta orçamentária para o ano que vem e, como todo mundo antecipava, há um impacto enorme nos gastos correntes, principalmente em gastos com pessoal e Previdência, em função do mega reajuste do salário mínimo já estava contratado.


O superávit pesou?


Sem dúvida. É a única justificativa técnica. Imagino que o BC continua com sua autonomia preservada, o que é essencial para as expectativas inflacionárias. O BC vai ter que explicar muito bem, na ata, a fundamentação técnica da decisão. Que não é simplesmente resultado de pressões políticas. A função de um BC independente e autônomo é tomar decisões que não sejam necessariamente aquelas que pressões políticas desejam. Foi a grande conquista do Brasil a partir do Armínio Fraga.


O BC cedeu à pressão?


Espero que não. O Brasil tem uma experiência tão bem-sucedida na construção de uma independência conquistada pelo BC, com saldo extremamente positivo. Foi a principal âncora para enfrentar a crise de 2008. O que está em jogo agora é a credibilidade do BC. Fica a expectativa de elementos que o BC disponha, que ainda não aparecem nos dados oficiais, para justificar a decisão.


1 de setembro de 2011


Charges







Governo aceita nova CPMF, diz líder na Câmara


Cândido Vaccarezza defende nova fonte de financiamento para a saúde.

Mas diz que recursos também podem sair da regulamentação dos cassinos no país


Gabriel Castro
Vaccarezza: fonte de recursos adicionais para saúde ainda será discutida, mas criação de tributo é proposta viável (Cristiano Mariz)

O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), afirmou nesta quinta-feira que o governo aceitaria, mas não apoia a criação de um novo imposto para financiar a saúde nos moldes da extinta Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).

No momento em que a Câmara discute a regulamentação da Emenda 29, que regula os repasses para a saúde, o petista disse que é preciso discutir a criação de um mecanismo que aumente os recursos para o setor.

De acordo com ele, o governo gastará 71 bilhões de reais com o setor em 2011. Se a CPMF ainda estivesse de pé, esse valor ultrapassaria os 100 bilhões.


O petista afirma que a fonte dos recursos adicionais para a saúde ainda será discutida, mas diz que a criação de um novo tributo é uma das propostas mais viáveis.

Outra alternativa, segundo ele, seria aumentar a taxação sobre a remessa de lucros para o exterior.
A medida viria acompanhada da regularização dos bingos e dos cassinos e do aumento do DPVAT para carros de luxo.


A Emenda 29 atualiza o percentual do orçamento que os gestores devem destinar à saúde. O impacto ficaria sobre os governos estaduais, já que municípios e o governo federal já ultrapassaram o limite estabelecido pela proposta.

A oposição acusa o governo de protelar a aprovação da medida, por medo que o projeto seja alterado e crie despesas também ao Planalto. E se opõe à criação de tributos. O texto original da Emenda 29 cria a Contribução Social para a Saúde (CSS), imposto nos moldes da CPMF. Mas, para sair do papel, o tributo ainda precisa ser regulamentado pelo Congresso.


Fonte extra - Em visita a Minas Gerais, nesta quinta, a presidente Dilma Rousseff disse que haverá necessidade de criar um imposto para o financiamento da Saúde. Ela também afirmou que os recursos provenientes dessa fonte têm que ser destinados exclusivamente ao setor.

Em entrevista à Rádio Itatiaia, de Belo Horizonte, Dilma declarou que se opôs à CPMF porque os recursos arrecadados com o tributo eram "desviados", mas que há necessidade de uma fonte extra de recursos para custear gastos que terão os três níveis de governo com a possível aprovação da Emenda 29, que regulamenta os gastos do setor.

"Não há saúde sem médico. Estávamos formando menos médicos que dez anos atrás, proporcionalmente. Não sou a favor daquela CPMF, por conta de que ela foi desviada.

Agora, entre esse fato e falar que não precisa, precisa sim", declarou a presidente. Dilma disse ainda que vai "lutar" para que os recursos cheguem ao seu destino.
"Pessoas que melhoraram e que vão melhorar de vida vão querer o quê?

Serviço público de qualidade.

É função de um governo buscar isso com todas as suas forças.

Vou trabalhar diariamente para garantir que aquele R$ 1 destinado a determinado lugar chegue naquele lugar.

Vou lutar para isso."

(Com Agência Estado)

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Muita sede ao pote - Dora Kramer



A declaração da presidente Dilma Rousseff de que não aceitará "presentes de grego" do Congresso, referindo-se à possível aprovação de novas fontes de despesa para a saúde e salários de agentes de segurança em todo o País, é a manifestação externa de uma preocupação que ela vem transmitindo aos auxiliares.

Por Dora Kramer
O Estado de S.Paulo


Dilma tem dito internamente que o Congresso não pode absorver todas as atenções do governo.

Ela quer manter uma boa relação com o Parlamento - até por consciência de que do contrário não governa - e acha que começou a fazer isso quando mudou a sistemática cotidiana e passou a receber os partidos aliados para reuniões de trabalho e até encontros de caráter social.


Mas considera também que tudo tem um limite.

A frase que traduz esse estado de espírito e que tem sido repetida por ela é a seguinte:

"As relações entre Executivo e Legislativo são importantes, mas os problemas do País não se resumem a isso".


A presidente observa em conversas com um ou outro ministro que priva mais amiúde de sua convivência que os aliados têm sido particularmente implacáveis em suas demandas. Mais do que eram, por exemplo, com o antecessor.

E até mais do que seria natural. Pela análise dela, os parlamentares não têm sequer respeitado a tradição do que chama de "ciclos da política".

Por eles, o normal é que os políticos tendam a ser mais generosos com o dinheiro público em períodos pré-eleitorais e arrefeçam os ânimos na época da entressafra.

"Comigo isso não aconteceu. A eleição acabou e o Congresso não reduziu o ímpeto de fazer bondades com o Orçamento", comentou Dilma com um ministro, acrescentando que não está disposta a passar o mandato apagando incêndios.

A presidente até tem razão, mas se esquece de que a maioria congressual foi formada justamente na base da expectativa da exacerbação dos ganhos e da redução das perdas.

Os jogadores.

Pode ser que Fernando Henrique e Aécio Neves estejam sugerindo a Dilma Rousseff que faça um pacto geral em prol do combate à corrupção apenas para expor a falácia da faxina, cientes que estão da impossibilidade da aceitação de tal proposta.

Pode ser que estejam se oferecendo para conversar apenas para testar a disposição da presidente de convidar.
Pode ser também que estejam apostando na tática de incensar Dilma para alimentar uma comparação negativa com Lula, investindo em um improvável distanciamento entre os dois.

Pode haver várias razões, mas o que parece mesmo aos mortais desprovidos de raciocínio sofisticado é que estão loucos para aderir e que a oposição no Brasil entregou de vez os pontos.

Paralelas.

Não bastasse Lula despachando com ministros em seu instituto em São Paulo, Dilma está bem (mal) arranjada com José Dirceu e seu "shadow gabinet" em hotel de Brasília.


Segundo quem sabe das coisas no governo, Lula influencia Dilma, mas José Dirceu não tem passagem com ela. A força dele é no PT.

No Planalto identifica-se nessa ascendência a origem de rebeldias entre parlamentares do partido.

Três deles fotografados pela reportagem da revista Veja que relata o entra e sai de figuras importantes da República na sala de despachos hoteleiros de Dirceu.


Deixa estar.

Sentado em seu gabinete, um ministro do PT explica assim o trânsito dos colegas no "escritório" de José Dirceu:

"Se ele me convidar para conversar vou fazer o que, chamar aqui? É melhor ir lá".


Ou, por outra, era. Antes de Veja estourar o aparelho.

Ajuste.

Convenhamos, governo que quer cortar gastos de verdade não é governo que possa manter 38 ministérios e ainda pense em criar mais um.

Com a anunciada pasta das Micro e Pequenas Empresas, serão 39. Em 2002, antes de Lula assumir, eram 24.


31 de agosto de 2011

VEM AÍ O IMPOSTO DO CHEQUE





A SAÚDE PÚBLICA É A DESCULPA

Como se não bastasse tudo que gastam com corrupção, fraude, desvios, malversação e golpes tipo cartão corporativo; depois de tudo quanto não fizeram pela saúde pública com os rios de dinheiro que arrecadavam com a CPMF, o imposto do achaque ao cheque, os aproveitadores da República, reunidos com a faxineira arrependida, querem trazer de volta mais um tributo em nome da saúde dos brasileiros.
Se essa canalhice vingar é só porque o governo tirou mesmo do povo toda a sua capacidade de indignação.

O imposto do achaque vem aí; pode vir desfarçado, mas vem.


Acaba de ser criada pela câmara uma nova jurisprudência política: se o crime for cometido antes do mandato o político não pode ser punido.



A recusa pela câmara da cassação do mandato de uma corrupta confessa demonstra que as provas e as evidências de crimes cometidos por representantes do covil de bandidos não são suficientes para que essa classe de gente sórdida que a sociedade chama de políticos cumpra com sua obrigação diante da sociedade que os elegem.




Por Geraldo Almendra

Os canalhas da política agora criaram um novo instrumento de avaliação de corruptos: se os crimes foram cometidos antes ou depois do mandato colocando por terra todos os princípios mais elementares que devem nortear a escolha de alguém para representar a sociedade através do voto.


Em outras palavras quem tiver ficha suja antes de ser eleito não poderá deixar de concorrer a um mandato – ou perder o seu mandato – que, por definição, deveria pressupor reputações dignas e honestas para qualquer um se candidatar a um cargo eletivo.


Acaba de ser criada pela câmara uma nova jurisprudência política: se o crime for cometido antes do mandato o político não pode ser punido.
A prescrição terminar na sua posse.


Essa canalhice chamada de voto secreto impede a sociedade que elege esses políticos diferenciar o honesto do desonesto, a pessoa digna de um reles fdp da política prostituída que alimenta todos os dias os elos da corrupção que controla o poder público.



O sorriso de satisfação de uma corrupta confessa nas páginas dos jornais é uma hedionda ofensa a uma sociedade que não consegue esgotar sua paciência com a corrupção bilionária que tomou conta do poder público durante a fraude da abertura democrática, mesmo que isso signifique indiretamente o assassinato de centenas de cidadãos todos os anos.

A corrupção no país matou durante a fraude da abertura democrática muito mais gente que muitas guerras em defesa da democracia.

A questão é que aqui os milhares de mortes acontecem em defesa da corrupção e dos canalhas que a praticam, muito especialmente os canalhas esclarecidos públicos e privados.


Nossa capacidade de nos deixarmos enganar, humilhar, insultar e sermos tratados como palhaços e imbecis dos covis de bandidos que controlam o poder público se mostra ilimitada.


“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada”.

O Brasil está de forma incontestável sob a égide de uma hedionda corruptocracia comandada pelo ex-presidente lula quem mantém um inaceitável poder paralelo preparando sua volta “triunfal” em 2014.


O parlamento que deveria representar os interesses maiores da sociedade representa os interesses de das oligarquias e das burguesias públicas e privadas que controlam o poder público na sua versão da fraude da abertura democrática: um covil de bandidos.





Diante da absolvição de uma corrupta confessa o país por um covil de bandidos chamado de poder legislativo, o país, através dos homens e mulheres que ainda preservam a dignidade, a moralidade e o patriotismo como valores fundamentais, está na fronteira de decidir o seu destino: diante da degeneração dos poderes da república fascista-comuno-sindical em que foi transformado o país, ou se entrega definitivamente à cumplicidade com os hediondos atos de desrespeito a todos os princípios legais, morais e éticos, ou reage duramente com uma intervenção civil militar para evitar a destruição de nosso país pelo maior gângster da história política do Brasil e seus cúmplices da gang dos 41.


A falta de uma atitude de salvamento do país das mãos dos milhares de canalhas esclarecidos públicos e privados que tomaram o poder, a sociedade estará declarando aceitar que o país continue sendo um paraíso de patifes desgovernado por covis de bandidos controlados por oligarquias e burguesias de ladrões.


Tudo o mais não passa de hipocrisia, leviandade ou patifaria de gente covarde que se aproveita da degeneração moral das relações público-privadas para tirar proveito.



Que todos tenham consciência se esta for a decisão – deixar o país continuar sendo controlado por covis de bandidos - continuarão sendo cúmplices do continuado assassinato de centenas de cidadãos por ano pelo fato do poder público não cumprir com suas obrigações elementares e preservar o lema do petismo no país: roube e deixe roubar prendendo os inimigos e garantindo a impunidade para os amigos através da falta de ação de uma justiça que não merece mais esse nome.


Todos os que aceitam se subordinar a corruptos e prevaricadores devem ser classificados como cúmplices por covardia ou omissão dos covis de bandidos que controlam o poder público inclusive, e principalmente, os comandantes militares que servem ao desgoverno petista.


As forças armadas não tem qualquer obrigação constitucional de subordinação a comprovados e declarados corruptos, prevaricadores e traidores do país, pois assim fazendo estarão traindo seus juramentos, desonrando a farda que vestem, e jogando toda sua carreira militar na lata do lixo do fascismo ditatorial e corrupto que está dominando o país.


No dia do julgamento final serão tão culpados quanto seus chefes pela destruição do país.


terça-feira, 30 de agosto de 2011

Fidel se encontra em estado grave com um respirador artificial.



Fidel Castro está na UTI, diz jornalista venezuelano


O Globo



RIO - O jornalista venezuelano Nelson Bocaranda Sardi, do diário "El Universal", disse nesta segunda-feira que o estado de saúde de Fidel Castro piorou e ele está internado numa Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em Havana.

Nelson Bocaranda Sardi foi o primeiro jornalista na Venezuela a dizer que Chávez tinha câncer e é um dos mais bem informados sobre a doença do presidente. Seu texto sobre a saúde Fidel, que completou 85 anos neste mês, reforçam rumores que já circulavam no Twitter.

Segundo o jornalista, o agravamento do estado de Fidel levou o presidente venezuelano, Hugo Chávez, a fazer o quarto ciclo de quimioterapia em Caracas - os três primeiros foram em Havana.

Em seu blog , o venezuelano afirma que Fidel chegou a ficar em coma no domingo, mas se recuperou no mesmo dia. O tratamento estaria sendo feito na própria casa do líder cubano, que é equipada com uma sala de emergência hospitalar e uma unidade de tratamento intensivo.

O governo de Havana manteve-se em silêncio diante dos rumores. Pelo Twitter, a blogueira cubana Yoani Sánchez disse desconhecer a informação.

"Meu telefone não para de tocar. Todos perguntam se é verdade que (o estado de) Fidel está muito grave. Não sei. Se sim, nós, cubanos, seremos os últimos a saber", escreveu.

30.08.2011

Dirceu, Veja e o tempo



Sendo verdade o que consta no boletim de Ocorrência que Zé Dirceu registrou contra o repórter da Revista Veja, que teria tentado invadir sua suíte no seu bunker 5 estrelas, tenho que reprovar a atitude da revista e de seu jornalista, algo, porém, não me leva a crer muito nisso: o tempo





Por que não o fez na data do ocorrido que, sejamos lógicos, não ocorreu na data da queixa policial uma vez que não haveria tempo para que a reportagem fosse escrita, revisada, discutida, diagramada, imprimida e distribuída no exemplar do dia 31 de agosto, sem falar que a primeira foto da reportagem data de 7 de junho, quase dois meses antes.

Uma vez que Dirceu e seu fiel séquito comparam a atitude de Veja com as bisbilhotagens que destruíram um jornal e a credibilidade de Rupert Murdoch, na Inglaterra, não consigo deixar de fazer uma comparação com o caso Strauss-Khan, que tirou da competição o mais provável sucessor de Sarkozy, no eixo Nova Iorque-Paris. Só que em caminho inverso.

Em Nova Iorque uma camareira de moral duvidosa destruiu a imagem de um todo poderoso, em Brasília um todo poderoso de moral comprovadamente enlameada tenta destruir a reputação de uma revista com 43 anos de serviços prestados à democracia e à nação.

Não tenho procuração ou interesse para defender a revista Veja, mas não deixo de lembrar o furor comemorativo da esquerda quando o número 1 de veja foi às bancas com os símbolos comunistas na capa, em pleno 1968, quando eu era apenas um garoto de calças curtas interessado nas leituras do pai, leitor compulsivo.

O tempo, ah, o tempo...
Nos esquecemos de muitas coisas à toa e de algumas importantes, mas nos lembramos sem esforço da história acontecendo à frente dos nossos narizes.

A esquerda que tinha Veja como aliada, hoje a apedreja como inimiga mortal, dedicando à Carta Capital o status de seu único e confiável porta voz.

Contudo, a revista de Mino Carta que fique esperta.

É inerente à esquerda, desde Lênin até Celso Daniel, Palocci-Dirceu, Dirceu-Dilma, decapitar os aliados que não têm mais serventia.

Agosto 30, 2011

Dirceu e um desgoverno paralelo?



Os ingênuos chegam a vislumbrar ressentimentos entre a Presidente e o seu mentor, por causa dos diletos assessores cheios de graça e rabo preso que herdou, ou os que escolheu por indicação do famigerado.

Foram os ossos do oficio.
Ao sair do nada para a mais alta posição, o custo seria alto. Ela é limitada e ruim em conectar os neurônios.
Por isso, reclamar jamais e decretou como recomendado, o fim de uma faxina na qual não deu a primeira, nem pode impedir as demais vassouradas. Límpido assim.
Basta acompanhar os périplos do Ex aqui e no exterior, de avião pra lá e pra cá, de palestra em palestra, e de soslaio mirar seus cumpanheiros de viagens, de andanças demagógicas, em Cuba e adjacências para saber que lá estavam, entre outros próceres da bandalheira, o nefasto Dirceu.
Dirceu acusado e afastado foi brindado pelo seu ex – chefe com palavras sobre sua magnificência, sobre a sua grandeza, sobre a sua conduta impar. Na saída do cargo, recordemos como Dirceu saudou a “cumpanheira de armas”.

Foi tocante.
Assim, se alguém dúvida que estejamos falando da mesma quadrilha, do mesmo acumpliciamento, pretendendo visualizar um desgoverno paralelo, vai morrer imaginando bobagens.
Estejam certos tantos quantos não acreditam em Papai Noel e no Coelhinho da Pascoa, que o Dirceu se locomove hoje com tanta ou mais desenvoltura do que antes, mas não para enfraquecer o atual desgoverno, na verdade, oficiosamente engendra tramoias, encena arrufos, apenas para desviar atenções e confundir ameaças.
Não esqueçam que uma parte substancial da mídia e o próprio gestor da mídia do desgoverno, o Franklin Martins foi um dos convivas das viagens de sua majestade. O quanto e como tramaram, nem o diabo sabe.
Juntos confabularam, planejaram e soltaram torpedos enganadores.
O contexto faz parte de uma ação diversionária para confundir e criar impressões falsas. No fundo, devem gargalhar dos equívocos que plantam na cabeça dos ingênuos.
A atual investida contra São Paulo sublinha o maquiavelismo que se esconde nas confabulações da asquerosa cúpula.
Felizmente, não dominaram toda a imprensa e, ainda, são surpreendidos com reportagens investigativas, que ao demonstrarem o poder de Dirceu, apenas comprovam que sua liberdade de ação é tão descarada que somente com o conhecimento, a orientação e o financiamento da cúpula do desgoverno, ele poderia transitar tão leve e solto.
A leitura correta seria buscar, como por detrás dos bastidores, além da falsa impressão de liderar um desgoverno paralelo, o que realmente está acontecendo, seria olhar mais ao longe, por detrás dos muros, por detrás dos morros, para descortinar qual a verdadeira missão do senhor Dirceu.
Enfraquecer a Presidente no momento atual, seria a última ação a ser praticada pelo petismo, seria o tiro no pé, seria atestar que a terna senhora foi um tremendo equivoco do seu guru.
Por tudo, cuidado com as conclusões precipitadas, o bando é um só, uns menos, outros mais vermelhos, mas todos têm um objetivo comum, submeter esta Nação.
Eles são mestres em criar falsas impressões, subverter mentes, iludir os incautos. Não esqueçamos de que eles eram terroristas, mas hoje, como num passe de magica, são cultuados como heróis.
Dirceu, carinhosamente, é o que podemos denominar de "o aloprado oficial" do atual desgoverno.
Brasília, DF, 30 de agosto de 2011.
Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira

Câmara absolve Jaqueline Roriz em processo de cassação




Por 166 votos favoráveis a cassação, 265 contra e 20 abstenções, a deputada Jaqueline Roriz foi absolvida, na noite desta terça-feira, pela Câmara dos Deputados


MARIA CLARA CABRAL
DE BRASÍLIA

Ela foi filmada recebendo dinheiro de Durval Barbosa, delator do mensalão do DEM do Distrito Federal. Na época, a deputada admitiu que o dinheiro seria para caixa dois de campanha.

A gravação, no entanto, é de 2006, antes de ela ser eleita deputada distrital. Sua defesa alegou que ela não poderia ser cassada por um fato cometido antes de seu mandato.


Sérgio Lima/Folhapress

Deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF) chora no plenário da Câmara durante a sessão sobre a cassação do seu mandato

Em sua defesa no plenário, Jaqueline não mencionou, nenhuma vez, o vídeo. Também não negou ter recebido o dinheiro. Ela apenas culpou a mídia, "que destrói a honra de qualquer um".

Criticou ainda o procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, que na semana passada apresentou um parecer pela abertura de uma ação penal contra a deputada.


"Alguns paladinos da ética, alguns parlamentares e integrantes do Ministério Público, por interesses políticos, tentam influenciar os senhores.

O procurador me denunciou sem nem ouvir o meu lado",
afirmou ele.


Comentário



A Camara dos Deputados
é uma vergonha!




Câmara vota cassação de Jaqueline Roriz

Só que secretamente!

Onde está o princípio da "fé pública" que o servidor deve ter?

#forajaquelineroriz



@tiagomaranhao








Não em nome do Brasil


As últimas semanas mostram o atual governo às voltas com múltiplos aspectos da herança maldita recebida do período Lula-Dilma.

Não são coisas novas, mas tudo foi obscurecido na campanha eleitoral do ano passado.

Fechadas as urnas e computados os votos, a verdade pôde aparecer.


Para os grupos que estão no poder, o risco maior na tentativa de superação do passado é os exércitos da varrição atolarem, perderem velocidade diante das circunstâncias políticas, eventualmente batalhando entre si.

Nenhum governo rompe impunemente com a estrutura econômica e política que o fez nascer.


Um exemplo do atoleiro é o front externo.

O governo anterior, como foi tantas vezes assinalado, cultivou a opção preferencial pelas ditaduras e ditadores alinhados com os interesses do PT.

Os críticos foram acusados de querer empurrar o Brasil para uma posição subalterna, como se soberania fosse sinônimo de fechar os olhos às violações aos direitos humanos.

Antes mesmo de tomar posse, a nova presidente anunciou uma guinada de 180 graus: a defesa dos direitos humanos seria prioridade nas relações externas – os direitos humanos passariam a ser inegociáveis. Rompendo a tradição instituída por Lula, o Itamaraty chegou a votar contra o governo do Irã na ONU.

A largada comoveu, mas foi tudo.

No Conselho de Segurança, onde ocupamos no momento uma cadeira, o governo brasileiro tem sistematicamente contribuído para a blindagem política do ditador da Síria, Bashar Al Assad.
Como noticiou este jornal (19/8/11), o Itamaraty não se une àqueles que defendem a saída de Assad – EUA e Europa -, opõe-se a sanções e nem sequer aceita repreendê-lo.

Ao contrário, trabalha ativamente para encontrar uma solução que favoreça o ditador amigo.

Antes, a presidente Dilma já havia se recusado a receber a Nobel da Paz iraniana, Shirin Ebadi. Há espaço para fotos ao lado de pop-stars, mas não houve a generosidade de acolher em palácio essa batalhadora dos direitos das mulheres iranianas. Entre honrar a tradição diplomática brasileira e não contrariar o amigo ditador de Teerã, vingou a segunda opção.

Na Síria, os tanques e outros blindados vão às cidades rebeladas abrir fogo contra os que reivindicam banalidades democráticas, como liberdade de organização e expressão e eleições limpas. Há o temor de que a oposição política síria tenha, ela própria, raízes potencialmente autoritárias, mas esse é um assunto que diz respeito aos sírios, que não podem ter negado o seu direito à democracia.

O regime sírio e sua performance repressiva parecem, de fato, não incomodar o governo do PT.


Pesará o fato de o partido ter firmado, em 2007, um espantoso acordo de “cooperação” com o Partido Baath, de Assad?

Há palavras que dizem tudo.

Neste caso, “cooperação” é um termo preciso para qualificar esse acordo, celebrado numa viagem a Damasco do então presidente do PT, Ricardo Berzoini.


O texto é suficientemente anódino para parecer defensável aos incautos. Limita-se a listar irrelevâncias. Mas efeito simbólico foi e é um só: oferecer legitimidade a uma facção ditatorial que monopoliza o poder em seu país e impede a livre manifestação de quem se opõe.

Foi também uma cooperação entre partidos que levou o Brasil a ser indulgente com Kadafi?


Já passou da hora de o Itamaraty virar essa página.

O Brasil não tem por que continuar como avalista de Bashar Al Assad e do Partido Baath.

Se o PT deseja apoiá-los, que o faça, mas não em nome do povo brasileiro.


Os defensores de um certo pragmatismo afirmam ser inviável uma política que, a um só tempo, defenda os direitos humanos, respeite a soberania das demais nações e proteja os nossos interesses comerciais.

Mas é possível, sim.

Nossos diplomatas são capazes de encontrar um caminho soberano, de defesa do Brasil, e, ao mesmo tempo, fortemente vinculado às conquistas da civilização. Até porque a Síria é também um pedaço do Brasil.

Aqui, muitos imigrantes eram chamados de “turcos”, dado o passaporte que carregavam à época do Império Otomano.

As raízes familiares dos descendentes, raízes sentimentais e culturais, essas são legitimamente sírias – sírias e protegidas pelos valores universais da democracia.

30/08/2011