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sábado, 10 de maio de 2008

OAB: vazamento de dossiê é crime e CPI deve exigir investigação

OAB: vazamento de dossiê é crime e CPI deve exigir investigação

"A OAB sempre defendeu que o vazamento de documentos secretos é crime e que se deveria apurar os seus responsáveis. Pouco importa se tenha ocorrido por parte do governo, da oposição ou os dois em conluio".

A afirmação foi feita pelo presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, ao ser questionado por jornalistas, durante entrevista em Salvador, sobre a informação de que o secretário de Controle Interno da Casa Civil, José Aparecido Nunes Pires, será convocado a depor como principal suspeito de ter vazado o suposto dossiê sobre gastos do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Investigação: 'Quero ir para a CPI', diz.

José Aparecido ameaça contar quem mandou fazer dossiê.

José Aparecido Nunes Pires, Secretário de Controle Interno da Casa Civil - Reprodução de TV

BRASÍLIA e RIO - O secretário de Controle Interno da Casa Civil, José Aparecido Nunes Pires, apontado como o responsável pelo vazamento do dossiê com gastos secretos do governo Fernando Henrique, mandou avisar nesta sexta-feira a assessores do Palácio do Planalto e dirigentes petistas que está disposto a prestar depoimento na CPI do Cartão Corporativo.

Antes de viajar para Goiânia para tentar esfriar a cabeça, ele fez um desabafo em tom de ameaça de que não será o bode expiatório do escândalo. Acrescentou que está disposto a revelar que a ordem de comando para elaboração do dossiê com objetivo político partiu da secretária-executiva da Casa Civil, Erenice Guerra, principal auxiliar da ministra Dilma Rousseff.

- Tudo o que eu quero é ir para a CPI - disse Aparecido a amigos.

A ministra Dilma Rousseff prestou depoimento no Senado, esta semana, com a informação confirmada de que Aparecido tinha sido o autor do vazamento.

Para integrantes da cúpula do PT, Aparecido negou com veemência que tenha sido o autor do vazamento das informações sigilosas. Mas voltou a relatar que forneceu dois funcionários da Secretaria de Controle Interno para elaborar o que Dilma chama de banco de dados.

Segundo ele, os funcionários de sua secretaria estranharam o comportamento dos demais servidores da Casa Civil que faziam o mesmo trabalho. Por esse relato, esses servidores reagiam com gargalhadas e comemoração diante de cada nova descoberta sobre gastos curiosos ou exóticos do ex-presidente Fernando Henrique e de sua mulher, dona Ruth Cardoso.

Já naquela ocasião, Aparecido chegou a alertar caciques petistas sobre o que classificou de comportamento "amador" dos funcionários da Casa Civil. Esses relatos circularam pelo Palácio do Planalto, ainda em fevereiro, o que causou grande desconforto no comando da Casa Civil. Desde então, ele alega que passou a sofrer forte perseguição política de Erenice Guerra.

Nesta sexta, a própria Dilma falou por telefone com petistas e assessores do Planalto que têm contato com Aparecido. Nessas conversas, a ministra tentou passar segurança e afirmou que o secretário de Controle Interno não teria munição contra ela.

Mesmo assim, Dilma foi alertada de que Aparecido está disposto a chegar muito perto dela, ao atacar diretamente Erenice. Por isso, cresce no Planalto o sentimento de que a secretária-executiva deveria ser sacrificada, apesar da resistência da própria Dilma.

É o que mostra reportagem de Gerson Camarotti na edição deste sábado em
'O Globo'.


Leia mais em:
Cristiane Jungblut - O Globo; Adriana Mendes- O Globo Online; CBN

Exclusivo: Assessor de Álvaro Dias se oferece para depor na CPI

do Blog do Noblat

"Estou pronto para ir depor na CPI do Cartão Corporativo. Espero que me convoquem. Guardo o arquivo com o dossiê sobre despesas do governo do presidente Fernando Henrique Cardoso que recebi de José Aparecido Nunes Pires. E qualquer perícia poderá comprovar que não adulterei o arquivo", acaba de me dizer por telefone André Fernandes, assessor do senador Álvaro Dias.

José Aparecido é funcionário da Secretária de Controle Interno da Casa Civil da presidência da República. Foi ele que vazou o dossiê para André, segundo apuraram a Polícia Federal e a Comissão de Sindicância montada pela ministra Dilma Rousseff, da Casa Civil, para investigar o episódio. José Aparecido nega que tenha vazado o dossiê. André confirma que recebeu o dossiê dele, sim.

"Foi no início de fevereiro último, a poucos dias da instalação da CPI Mista do Cartão", relembra André. "Havíamos trocado e-mails sobre coisas corriqueiras. Em um deles perguntei sobre o estado de saúde da mãe de José Aparecido, que está muito doente. Ele respondeu e perguntou se eu estaria em Brasília no fim de semana. Em um desses e-mails, ele anexou dois arquivos".

Um dos arquivos continha informações genéricas sobre controle de gastos. O outro, o dossiê. "José Aparecido não me deu nenhuma explicação para o fato de ter anexado os dois arquivos", afirma André. "O arquivo com o dossiê continha informações sobre gastos do governo de Fernando Henrique que depois foram publicadas pela imprensa. Repassei o arquivo para meu chefe, o senador Álvaro Dias".

Há uma particularidade no arquivo com o dossiê que André diz ter percebido logo de saída. "Havia pelo menos duas páginas do dossiê que estavam em branco. Em uma estava escrito: Eduardo Jorge. Em outra, Aloísio Nunes. É como se fossem páginas em construção", comenta André. Eduardo Jorge Caldas foi secretário-particular de Fernando Henrique. Aloísio, ministro da Justiça.


Punição

Punição

Lula definiu a punição do general Augusto Heleno, que ousou criticar sua política indigenista: vai removê-lo para função burocrática em Brasília.


Deu no CHumberto


sexta-feira, 9 de maio de 2008

Esses caras são bandidos? Leia isso.

Esses caras são bandidos?

Augusto de Franco, Folha de S. Paulo (04/04/08)

Há ou não há um padrão? E que padrão é esse senão o do bando que não respeita limites quando estão em jogo seus interesses?

A TRAMA se desenrola no meio político, dominado por uma turma da pesada, cujo chefe mafioso é muito bem-visto pela população em virtude de suas obras de caridade. Mas eis que um investigador de polícia descobre evidências de um crime cometido pelos poderosos. No início, ninguém acredita. Ele é até punido pelo chefe. Mas insiste em puxar o fio. A história vai parar nas mãos de um jornalista corajoso que publica a matéria. Então a coisa toda desmorona. E a população, afinal, enxerga a verdade: os caras eram bandidos.

Há dezenas de filmes assim, exatamente com o mesmo argumento. São quase um lugar-comum em Hollywood. Mas não estamos assistindo a um desses batidos filmes policiais americanos. Estamos no Brasil de 2008, em plena "Era Lula", em que de nada adianta a publicação -nem de uma, nem de cem evidências- de crimes cometidos pelo governo.

Todavia, aqui seria possível concluir que os caras são bandidos?

No nosso mundo real, a turma da pesada é do PT. Mas, curiosamente, o PT tem menos bandidos -no sentido criminal do termo- do que a maioria dos outros partidos brasileiros.

Entretanto, no sentido social da palavra -aquele sentido a que se referia Eric Hobsbawm no interessante ensaio que publicou no final dos anos 70 sobre os "Rebeldes Primitivos"-, não há como fazer nenhuma comparação:

o PT é um partido de bandidos.

Calma lá, litigantes de má-fé! Com isso não quero dizer que a maioria, uma parte ou todos os filiados e militantes do PT são bandidos (no sentido criminal do termo). Quero dizer que o PT é presidido por uma lógica ou uma racionalidade própria dos bandos. E que não é à toa que tenha se formado a partir do movimento sindical.

Sim, o sindicalismo, sobretudo se partidarizado, é uma forma branda de banditismo: subordina o sentido público ao interesse particular de uma corporação e não mede conseqüências para prover a satisfação de um grupo privado em detrimento do bem-estar geral. É exatamente o que o PT, como bando, faz: privatiza partidariamente a esfera pública.

Na nossa política, claro, há de tudo, inclusive bandidos comuns (embora sejam minoria), bandos locais ou regionais (ou "caciquias", às vezes coronelistas, montadas em torno de pessoas e famílias) e bandos políticos (formados com base em uma causa).

Os dois primeiros tipos são endêmicos na velha política brasileira. O terceiro só emergiu, em toda sua plenitude, com a vitória eleitoral de Lula.

A democracia convive com todas essas formas de banditismo, da criminal à social, ora fazendo valer a lei, ora gerando consensos sobre o que é ou não é socialmente aceitável.

O problema existe quando as coisas se misturam e um bando social, chegando ao poder, se alia a bandidos comuns (no sentido criminal) e às "caciquias" tradicionais clientelistas, instaurando outro tipo de banditismo: o de Estado, que tanto pode cometer crimes no varejo (sob o perigosíssimo manto da impunidade) quanto perverter a política e degenerar as instituições no atacado. É a via Putin. Contra essa eventualidade, porém, a democracia não tem proteção eficaz.

Não se retira o direito do PT de constituir-se como um bando social a partir de uma causa, mesmo que essa causa seja -na verdade- apenas ficar no poder o maior tempo possível.

O problema é que, ao montar aparatos ilegais de poder na própria Presidência da República, esse pessoal "atravessou o corguinho" (como se diz lá no interior de Minas).

Para ficar só nos megaescândalos, o caso Waldomiro-Dirceu foi a primeira evidência. O mensalão, a segunda. A quebra do sigilo do caseiro Francenildo, a terceira. A produção do falso dossiê contra Serra, urdida por homens da cozinha do presidente, a quarta. E agora veio a quinta: a investigação, sem nenhuma denúncia ou fato determinado, dos gastos oficiais com Ruth e Fernando Henrique Cardoso para produzir um novo dossiê com o qual o governo pretendia chantagear a oposição ou impedir que ela requeresse legalmente a investigação das -aqui, sim, fartas- evidências de uso criminoso dos cartões corporativos da Presidência por familiares ou auxiliares diretos de Lula.

Há ou não há um padrão? E que padrão pode ser esse senão o do bando que não respeita limites quando estão em jogo seus interesses?

As oposições permitiram que chegássemos a esse ponto e que se instalasse o banditismo de Estado no Brasil. Foram deixando a coisa avançar, imaginando que os caras eram "players" normais do jogo político. Como se vê, não são.

AUGUSTO DE FRANCO, 57, analista político, é autor, entre outras obras, de "Alfabetização Democrática". Foi conselheiro e membro do Comitê Executivo da Comunidade Solidária durante o governo FHC (1995-2002).

Ué, mas afinal, o dossiê existee???

Será que o petismo, composto, como é mesmo?, de “tantos companheiros de armas”, anda trocando balas entre si?
Reinaldo Azevedo

Toinho de Passira/Fotocharge

Laudo técnico confirma:

Dossiê saiu da Casa Civil

Laudo técnico confirma a existência do dossiê.
Elaborado na Casa Civil, foi enviado do computador de José Aparecido, experiente militante do PT, nomeado por José Dirceu, para o computador do Consultor técnico do Senado André Eduardo, que atualmente me assessora no Gabinete da 2a.Vice-Presidência.

No estrito cumprimento do dever legal, comunicou-me. Se não agisse dessa forma estaria cometendo infração administrativa. Ao receber um dossiê cujo objetivo era a chantagem política, comportou-se com dignidade, lealdade e respeito a quem serve profissionalmente com dedicação e competência.

Seria eu indigno dessa confiança se revelasse a fonte. Guardei o sigilo da fonte, autorizado pelo artigo 53, parágrafo 6º, da Constituição Federal. Nesta semana liberou-me para falar.

O dossiê veio mesmo do computador de José Aparecido que exerce cargo de confiança na Casa Civil da Presidência da República. Esse no entanto não é o nome mais importante a ser revelado.

Os nomes mais importantes são de quem ordenou a feitura do dossiê e de quem cumpriu a ordem.

Certamente a Polícia Federal não descansará antes de oferecê-los, a todos quantos desejam a prevalência da ética sobre a malandragem, a desonestidade e a mentira.

Ex-assessor de José Dirceu vazou o dossiê da Casa Civil


Veja a matéria no jornal Folha de S. Paulo


Dossiê: as versões


Dossiê: as versões

Esta é a lista que Arthur Virgílio havia feito das versões apresentadas pela ministra Dilma:

“1º - Que não existia nenhum dossiê. Inclusive foi comunicado à Senhora Ruth Cardoso de que não havia qualquer levantamento sobre os seus gastos pessoais.

2º - Informou à opinião pública que tinha feito sim um levantamento sobre os gastos, mas a pedido do Tribunal de Contas da União.

3º - O TCU desmentiu categoricamente que não havia feito qualquer pedido.
O Planalto adotou então a versão do banco de dados: não havia dossiê, um arquivo normal.

4º - Diante da simplicidade deste argumento, o governo passou a circular a história do “fogo amigo”, fruto da insatisfação de petistas “palacianos” em relação com o prestígio político da Chefe da Casa Civil.

5º - Em seguida formulou-se a teoria da conspiração do PSDB, que alimentado por um agente tucano infiltrado na Casa Civil, divulgou os gastos para culpar o governo.

6º - Chegando à sexta tradução para o mesmo fato, elaborou-se a versão de que o verdadeiro crime é o vazamento de informações, portanto, investigue-se o informante e não o mandante. Nessa altura a Polícia Federal já tinha sido pressionada a entrar na investigação e diante da constatação de que iria sim, atrás dos autores do dossiê, o Ministro Tarso Genro, tratou de aperfeiçoar esta versão.

7º - Diante do risco de se chegar ao verdadeiro(a) autor(a) do dossiê, o Ministro Tarso Genro novamente produz uma teoria (não esquecendo que a idéia inicial sobre o TCU também foi de sua autoria) em que é comum e até louvável na conduta de um gestor público a manufatura de dossiês em qualquer governo, diante do embate político esta seria a saída para não se sentir pressionado por uma oposição fiscalizadora. Note-se a mudança de opinião do Ministro, que nos primeiros dias das denúncias afirmou que o Presidente Lula “não trabalhava com dossiê” e essa conduta era indecente. A indecência passou para o Ministro, repentinamente, a ser louvável.

8º - Novamente foi divulgada uma nova versão, de que os dados contidos no dossiê não eram sigilosos e, sendo assim, seu uso não implicava em transgressão. Mas se o sigilo tinha sido o fator essencial para a sustentação de todas as versões anteriores, fica a certeza que o governo mentiu descaradamente para toda a opinião pública.

9º - Por fim, os meios de comunicação comentaram sobre a estratégia de hoje, que seria em se limitar a falar do PAC, caso a oposição insistisse a saída seria dizer que foi traída e dar por encerrada o assunto.”

RAPOSA SERRA DO SOL - Ministro nega busca e apreensão de armas

Foto: Jader Souza


Funai queria uma varredura nas fazendas da região para procurar por armamentos O ministro Carlos Ayres Britto indeferiu pedido da União e da Fundação Nacional do Índio (Funai) para a expedição de mandado de busca e apreensão de armas, munições e explosivos na terra indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima.

A decisão ocorreu na análise de uma petição protocolada na Ação Cautelar (AC) 2009. O processo foi ajuizado pelo governador de Roraima para que o Supremo Tribunal Federal (STF) determinasse à União a suspensão de qualquer operação para retirar não-índios da área indígena Raposa Serra do Sol – principalmente a Operação Upatakon 3, da Polícia Federal.

Na petição juntada ao processo, a União e a Funai pediam que o Supremo concedesse mandado de busca e apreensão que autorizasse o ingresso da Polícia Federal e da Força Nacional de Segurança Pública nas fazendas ocupadas pelos não-índios, a fim de recolher armas que estivessem na posse dos fazendeiros.

Isso porque, conforme a União e a Funai, no dia 6 de maio de 2008 dez indígenas foram feridos, sendo três em estado grave, por prepostos da fazenda Depósito, ocupada pelo agricultor Paulo César Quartiero.

Tal fato teria ocorrido quando as vítimas se aproximaram, pacificamente, dos limites do mencionado imóvel, “com o objetivo de construir casas e malocas onde seriam acomodadas famílias indígenas”.

Para as requerentes, a aproximação não significa descumprimento da decisão proferida na AC 2009. Porém, o ataque violento que os índios sofreram justificaria a medida, para assegurar a integridade deles próprios.

DECISÃO

“As requeridas de ontem pegaram carona num processo já em curso para atuarem positivamente, na ofensiva”, disse o ministro Carlos Ayres Britto, ao explicar que na petição houve inversão das partes nos pólos ativo e passivo. “O pedido consubstancia uma cautelar (busca e apreensão) dentro de outra cautelar (inominada), afirmou.

O ministro entendeu que, pela natureza do pedido, a competência processual é da Justiça Federal de Roraima, conforme entendimento do Supremo no julgamento da Reclamação 2833.

Na ocasião, o Plenário entendeu não caber à Corte julgar questões relativas a ameaças a indígenas, ou seja, fato que não trata especificamente da demarcação da reserva Raposa Serra do Sol.

“Com base nessa decisão, vários inquéritos, que tratam de assunto semelhante (ameaça a indígenas), foram devolvidos à primeira instância, face à incompetência desta colenda Corte.

Cito, como exemplos, as Petições 3803 e 3777”, lembrou Ayres Britto.

“Não é preciso ser um profeta para acertar o crescente grau de violência nessas áreas [referia-se à Reserva Raposa Serra do Sol].

É o resultado inevitável quando o governo resolve criar privilégios grosseiros utilizando o critério de ‘raça’ para tanto.”
Rodrigo Constantino

PISICOPOLÍTICA E “CURA MENTAL” por MARIA LUCIA VICTOR BARBOSA

PISICOPOLÍTICA E “CURA MENTAL”
por MARIA LUCIA VICTOR BARBOSA
Estimular o ódio entre classes, raças ou etnias é, portanto, o caminho mais fácil para a conquista e a manutenção do poder. Ultimamente muito se tem falado em Antonio Gramsci (1891-1937), um dos principais dirigentes do Partido Comunista italiano que preso pelo regime fascista morreu no cárcere em 1926.

Como vários teóricos marxistas do século XX, Gramsci não negou a importância da infra-estrutura, que segundo a teoria de Karl Marx é o modo de produção da vida material, mas ressaltou a importância e o papel da superestrutura que compreende as instituições políticas, o direito, a moral, a religião, as artes, a filosofia, a economia, etc.

Para Gramsci a superestrutura possui dois elementos fundamentais: “a sociedade política”, onde se encontra o aparelho de coação e comando, isto é, o Estado ou governo, e a sociedade civil que assenta na persuasão. E se para os revolucionários russos, o essencial era derrubar o aparelho do Estado, para os revolucionários ocidentais o terreno essencial de luta se situa na sociedade civil que sempre aceitou os valores e a ideologia da classe dominante, portanto sua hegemonia.

Entendeu Gramsci que a hegemonia é assegurada por aqueles a quem chamou de intelectuais orgânicos (clero, intelectuais, universitários, tecnocratas), e os trabalhadores somente se afirmariam se conseguissem fazer prevalecer o seu próprio sistema de valores, sua própria visão de mundo, sua própria ideologia. Seria, então, imperativo que aqueles tomassem a direção cultural e moral da sociedade e passassem a ser uma classe dirigente antes de ser uma classe dominante.

Em suma, Antonio Gramsci elaborou uma “estratégia do consentimento” através dos intelectuais orgânicos que são o elemento organizador da sociedade civil.
E isto é algo mais eficaz do que a tomada do poder pela força.

Seria uma revolução sem armas rumo ao comunismo. Funcionaria como processo corrosivo trabalhado através da persuasão envolvendo mentes e sentimentos.

Sentimentos podem ser induzidos por intelectuais orgânicos e se conquistam com líderes eloqüentes e muita propaganda, coisas que não são difíceis de fabricar porque os homens não oram apenas pelo pão de cada dia, mas também por sua ilusão diária. Isso porque, a maioria vive em circunstâncias de frustração calada. Ora, pessoas frustradas são mais crédulas na medida em que necessitam de algo em que acreditar.

Gente frustrada precisa também de odiar e o ódio compartilhado com outros é a mais poderosa de todas as emoções unificadoras. Naturalmente é fácil odiar uns aos outros através da luta de classes.

Estimular o ódio entre classes, raças ou etnias é, portanto, o caminho mais fácil para a conquista e a manutenção do poder.

Todavia Gramsci não foi tão inovador como se pensa.

Lavrenty Pavlovich Beria (1899-1953), ministro do Interior e marechal da União Soviética, executado depois da morte de Stalin, também sabia que nem só de infra-estrutura vive o homem.

Sua arma para dominar os incautos, os frustrados, os necessitados de ilusão, na verdade era uma espécie de ciência que ele denominou de Psicopolítica, através da qual se podia obter a “cura mental”, ou algo que podemos chamar de lavagem cerebral.

Para entendermos melhor de Psicopolítica, observemos alguns trechos de um discurso que Beria proferiu para estudantes americanos, na Universidade Lênin:


“Vocês devem trabalhar para que todos os profissionais e professores somente professem a doutrina de “cura” originária no comunismo e nos nossos propósitos”.

“Vocês devem trabalhar para que tenhamos o domínio das mentes e dos corpos de todas as pessoas importantes de vossa Nação”.

“Vocês devem conseguir tal descrédito pelo estado de insanidade e tal convicção sobre seu pronunciamento que nenhuma autoridade governamental assim estigmatizada possa novamente ter o crédito de seu povo”.

“Vocês podem mudar a lealdade das pessoas pela Psicopolítica; podem alterar para sempre a devoção de um soldado, de um governante ou de um líder em seu próprio país; ou vocês podem destruir suas mentes”.

“Usem as Cortes, usem os juízes, usem a Constituição do país, usem as sociedades médicas e suas leis para ampliar nosso fim”.

Tudo vale na nossa campanha para implementar e controlar a ‘cura mental”; para disseminar nossa doutrina e para nos vermos livres dos nossos inimigos”.

“Pela Psicopolítica criem o caos”.

“Tomem a nação sem líderes, matando assim os oposicionistas”.

“E tragam para a Terra, através do comunismo, a maior paz que o homem jamais conheceu”.


Um paciente trabalho de intelectuais orgânicos foi efetuado no Brasil.

Padres, professores, intelectuais, artistas, profissionais liberais se empenharam para elevar ao poder não a classe trabalhadora, mas o Partido dos Trabalhadores.

Não temos mais instituições, oposições, lideranças que resistam à “cura mental” que nos é ministrada dia a dia. Confiantes, aguardemos através do petismo a maior paz que o brasileiro jamais conheceu.

O problema é que a História sempre se vinga
dos que a ignoram.


Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga, professora, escritora. mlucia@sercomtel.com.br

"Nosso mais importante passo é introduzir o máximo caos na cultura, para semear a desconfiança recíproca, a depressão econômica, o desconcerto científico.

Então, as maiorias populares só verão a saída no Estado Comunista.

A primeira coisa que se deverá fazer para a tomada do poder comunista é desmoralizar, em uma Nação, o próprio Homem.

Conta tipo B tem gastos de R$ 1 bi por ano, diz Bernardo

Conta tipo B tem gastos de R$ 1 bi por ano,
diz Bernardo

O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, disse que os gastos nas três esferas de governo por meio da chamada conta tipo B totalizam cerca de R$ 1 bilhão por ano.

O ministro comentou que o controle sobre esses gastos "é zero" e, por isso, defendeu o fim da conta tipo B para Estados e municípios, como ocorrerá com a União a partir de julho.

"Para ver os gastos da conta tipo B, só olhando em cada pastinha. Não existe em meio magnético. Esse processo de digitalização está sendo feito agora pela Casa Civil", explicou Bernardo.

Lembrou que o governo encaminhou à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPI) dos Cartões Corporativos, no Congresso, 2 mil caixas contendo papéis sobre os gastos com contas do tipo B.

"Provavelmente, não vão fazer nada, porque é muita coisa. Precisamos colocar isso na digitalização automática", disse o ministro.

RENATA VERÍSSIMO
Agencia Estado

Comentário da Net

Cada vez mais os parasitas de sempre,vão mostrando suas unhas, cínicos e incompetentes, aproveitadores, chantagistas, picaretas. Assim esse governo patético vai comprando os miseráveis.

E ainda tem a cara de pau desse sujeito de plástico metido a dono da verdade. Que vergonha esse país governado por farsantes, psicopatas a serviço do ego doentio de uma ideologia cafona, ultrapassada, mas... que no fundo, só faz a alegria desses ratos, e cada dia ficam mais gordos de corrupção e vigaristagem.

Esse governo ridículo tem que acabar rápido, senão eles acabam com o Brasil. Acorda DEM, PSDB e quem mais? Se todos foram comprados?

Gestapo e SS de Tarso aterrorizam Roraima


“É intolerável essa atmosfera que vivemos, com a conduta abusiva de agentes ou órgãos entranhados no aparelho de estado”.
(Ministro Celso de Mello)

“A Polícia Federal se transformou num braço de coação e tornou-se um poder político que passou a afrontar os outros poderes”.
(Ministro Gilmar Mendes)

- A IMPRENSA INFLUENCIOU O STF

“Foi-se formando, a tese, na opinião pública. E aí acho que perdemos a guerra da informação, um conceito que, depois, se refletiu na posição do Supremo Tribunal Federal. Qual é o conceito? Que a PF estava lá para arbitrariamente desalojar arrozeiros produtivos. Foi assim que se formou a opinião e assim que trabalharam os editoriais dos grandes jornais”.

(Ministro da Justiça Tarso Genro -16/04/2008)

“A decisão do Supremo Tribunal Federal foi um claro exercício de prudência.
É expressão de prática responsável”,
afirmou o ministro Celso de Mello.

“Eu não faria jamais um comentário sobre outro Poder.
A prudência recomenda que não se faça comentários desse tipo”,
asseverou o ministro Eros Grau.

- DECRETO EM CHEQUE

O ministro Ayres Britto confirmou que, na decisão do mérito, seu parecer irá avaliar, também, o decreto presidencial, de abril de 2005, que definiu a reserva como uma área contínua, incluindo municípios e propriedades particulares. Ayres Britto lembrou que “está sendo questionada a legalidade do decreto”.
Prometeu, ainda, decidir sobre as principiais controvérsias referentes à reserva. “Há mais de uma ação originária. A primeira que chegar ao meu gabinete com parecer da Procuradoria Geral da República será julgada no mérito”, disse o ministro relator.
- RETALIAÇÃO FEDERAL

Tarso Genro afirmou que a decisão do STF de suspender a operação Upatakon III tornou o Judiciário responsável pelos acontecimentos futuros na reserva.
“A operação ia sair com tranqüilidade, os focos de resistência já estavam mapeados e iam ser neutralizados. Mas o Supremo decidiu suspender. O mais importante para nós do Poder Executivo, que queremos a extrusão e finalizar o processo de demarcação, é que agora existe uma co-responsabilidade entre o Executivo e o Judiciário. Nossa visão é que a terra foi bem demarcada, em um trabalho sério, e que a União tem soberania sobre as terras indígenas. O Estado está chegando para retirar pessoas que ocupavam de boa ou má-fé terras que são da União e estão em áreas indígenas. Os inquéritos que foram instalados em função da resistência ilegal, com atitudes quase terroristas e de sabotagem, vão continuar, para indiciar e punir as pessoas que estiverem por trás”, afirmou Tarso.
- A TRANQÜILIDADE DE TARSO

Vila Surumu - CER reclama de abordagem de policiais
No dia 11 de abril de 2008, “um funcionário da usina foi abordado de forma inadequada pelos policiais, durante o exercício legal da profissão.

Consta no Boletim de Ocorrência que o funcionário foi agredido verbalmente com palavras de baixo calão, até que conseguisse provar de fato que trabalhava na empresa, apesar de estar fardado e nas dependências da usina no momento da abordagem.
Ele também teria sido fotografado pelos policiais contra a sua vontade.
Ainda de acordo com a Ascom, o mesmo incidente foi registrado na tarde de terça-feira, quando 70 policiais federais chegaram ao Surumu para reforçar o trabalho dos soldados da Força Nacional de Segurança para ‘manter a paz’ na região.

Os mesmo policiais acusados de maltratar o funcionário na sexta-feira teriam ido a sua procura e, como ele não estava presente, teriam repetido o tratamento inadequado a um outro funcionário que estava no local”.

(Folha de boa Vista - Andrezza Trajano- 17/04/2008)
......................................
Com a palavra o STF. Leia mais.

* Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva - professor do CMPA (Colégio Militar de Porto Alegre) hiramrs@terra.com.br

por Hiram Reis e Silva

JOSÉ APARECIDO - JOSÉ DIRCEU


A crise, a partir de agora, será jogada no colo do ex-chefe da Casa Civil,José Dirceu, que levou José Aparecido para o Palácio do Planalto ainda no primeiro mandato do presidente Lula , em 2003, indicado por Dirceu, que afirmou a amigos não acreditar na culpa do seu protegido, que sempre foi fiel e excelente funcionário.

José Aparecido é funcionário do Tribunal de Contas da União e trabalha na Casa Civil, por indicação do ex-ministro José Dirceu.

Ele confirma a troca dos e-mails com André, mas nega que tenha enviado o dossiê.
“Mas houve, seguramente, há troca de e-mails, mas de amigos que foram colegas de trabalho. E jamais teve qualquer coisa que pudesse pelo menos beirar a ilegalidade," afirma.

Confrontado com o teor dos e-mails citados no laudo, ele primeiro negou que no e-mail houvesse algum documento anexado: “Olha, a troca de mensagens é possível que tenha havido.

Mas que, como fala aí, é texto, texto, é literal,”
disse José Aparecido.


No decorrer da entrevista, ele acabou admitindo a possibilidade de que houvesse mesmo um arquivo anexado à mensagem, mas negou mais uma vez que fosse o dossiê: “Um texto anexado possivelmente, que era coisa de 10, 12 linhas. Provavelmente de suprimento de fundos, colocando a legislação que rege a matéria,” disse.

No dia 11 de fevereiro, antes da criação da CPI dos Cartões, a pedido do secretário de administração da Casa Civil, Norberto Temóteo, José Aparecido disse que cedeu dois funcionarios para criar um arquivo sobre gastos do governo Fernando Henrique.


“Nessa conversa ele disse que iria ter uma CPI e que no escopo dessa CPI eles seguramente iriam pegar dados a partir de 98, do suprimento de fundos. E que como esses dados estavam desorganizados, eles achavam que a CPI, em algum momento, poderia vir a pedir esses dados e então eles precisavam de certa forma organizar, sistematizar esses dados," afirmou.

Na terça-feira (6), José Aparecido prometeu entregar cópias dos e-mails trocados com André para provar que o anexo do e-mail não era o dossiê.

Mas nesta quinta alegou que as cópias estão em Goiás e só na próxima semana poderá apresentá-las.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

FINALMENTE, ENFURECI!

por Waldo Luís Viana*

Acordei de madrugada, neste outono de terremoto, a pensar sobre o que aconteceu realmente em meu país. Todo mundo já disse tudo. A imprensa golpista, a imprensa esquerdista que não se diz golpista (aliás que caricatura grotesca o esquerdismo a favor!) – e fiquei matutando: o que nos aconteceu?

Os políticos continuam os mesmos, safados, entre uísques, interesses e amantes, procurando os seus cadinhos, como moscas em volta das fezes do poder.

Uma Pátria dirigida por pútridos, em sucessão de escândalos que não dá pra registrar, empreiteiros, bicheiros, lobistas, vigaristas, assessores, falsos empreendedores com escritório de fachada, amantes em busca de carteiras gordas e uma gravidez premiada, traficantes pequenos e grandes, a cocaína e a prostituição à solta, a pornografia invadindo os olhos dos nossos filhos pela internet e a corrupção vitoriosa, tão inexcedível em seu poder de persuasão, que os corruptos levam os filhos de carro blindado para a escola e seus netos serão inevitavelmente chacinados por alguém, desesperado, que o gordo, careca, de terno cinza e gravata vermelha, com certeza no passado prejudicou...

O que aconteceu neste país que nossos vizinhos querem tomar nossas riquezas e os índios e ONGs estrangeiras nossos territórios e minerais?

Onde generais, sempre ciosos do respeito à hierarquia, acalmam as suas mulheres nos travesseiros noturnos, dizendo que com certeza virá o próximo aumento para a tropa?

E olha que mulher de militar é fogo, hein, tem coragem...

O Brasil, como dizia o velho general Golbery é um barril de pólvora.
E dizia mais: entre sístoles e diástoles vamos desdobrando nosso vil destino, enquanto as maiorias não cobram o seu quinhão.

Esperemos, pois, que a Rocinha desça um dia e tome São Conrado, onde reside o Sr. César Maia e outros que tais. Vai ser uma novela da Rede Globo. Ainda bem que o Projac fica mais longe...

Cá estou eu, diante do computador que ainda me resta, pensando em meu país, sem dormir, como o velho seringueiro de Mário de Andrade. De que adianta pensar que minha filha está longe e se atravessar minha cidade de madrugada possa levar uma bala perdida?

E o festival em torno da morte da menina Isabella? A mãe verdadeira já está sendo envolvida por duplas caipiras e talvez se torne artista do próximo Big Brother...

Tudo nessa terra é banalização. Vivemos a morte bem morrida da ética. Eu também tenho os meus pecados, como cruel mortal, mas diante do que vejo, das carnificinas, das bocas de fumo, dos caveirões e fuzis AR-15, sou reles e ingênuo inocente.

Escritor e poeta com tantos livros a publicar, outros no estrangeiro porque minha gente não me deseja ler, porque não apanhei da ditadura (tinha quinze anos quando ela explodiu) e não posso nem requerer indenização...

O que aconteceu, meu Deus, a meu país, em que as mulheres precisam tirar a roupa para subir na vida e encontrar um figurão para escorar o divórcio. Em que as prostitutas são seres dos mais nobres porque fazem distribuição de renda: tiram dos homens mais velhos o dinheiro que revertem para os filhos mais novos, que não pediram para nascer...

E nossos aposentados, roubados a cada dia em seus proventos de vento, não podem recorrer a ninguém, já sem forças. Os que lhes esmagam serão velhos um dia também, mas vivem da esperança de repatriar o dinheiro de paraísos fiscais, onde os brasileiros detêm 150 bilhões de dólares e não receiam qualquer guerra e, no íntimo, fazem previsão meteorológica de que jamais haverá um tsunami no Caribe...

Nossos juros, os mais altos do planeta, para conter o egoísmo da inflação produzido por nossas elites. Nenhuma idéia nova. Só a mesma ortodoxia econômica da Escola de Chicago. Como se o sol nascesse a cada dia por causa do Itaú, do Bradesco e do Banco de Boston. Essas instituições não valem a beleza de um carvalho, nem o pescoço de uma vaca pendido no pasto...

O Brasil da dengue, dos seios siliconados, da febre amarela, do carnaval do abadá e do rouba-cá, das geladeiras novas do bolsa-família para poupar energia, enquanto entregamos Itaipu para o falsificado irmão Paraguai, da solidariedade latino-americana que é sempre contra nós, dos norte-americanos que ainda pensam que comemos bananas e temos cobras pelas ruas passando entre tiros de fuzil, pobre Brasil, em que os poetas não estão nas praças públicas, mas trombadinhas e mulheres grávidas morrem nas portas dos hospitais públicos, aqueles da saúde quase perfeita.

Afinal temos um PAC de placas, discursos e pedras fundamentais, pastores bandidos que devem ao fisco e não podem ser investigados porque têm bancadas parlamentares, um congresso fascista, movido a facções profissionais como queria Mussolini, e uma falsa esquerda, sempre ética antes de chegar ao poder e coberta de dossiês e socialismo de mercado quando encontra com ele. Pobre país em que temos quase 50 ministros, como na extinta União Soviética e 22 mil cargos de confiança, como em qualquer ditadura africana.

Onde isso tudo vai acabar?

Em nada. Na minha cama, Para onde irei como sempre, assustado, à espera do efeito do calmante...

* Waldo Luís Viana é escritor e economista.

DILMA DOSSIÊFF: MENTIRA EM GRANDE ESCALA

Foto: Antonio Cruz/ABr

Ministra supera todas as expectativas mais pessimistas e mente com afinco e destemor, por nove horas seguidas, um recorde que dificilmente será batido

Toinho de Passira


Será a Ministra-mãe Dilma Dossiêff uma mentirosa compulsiva ou uma cara de pau profissional?

Com grande desenvoltura e falta de acanhamento mentiu durante nove horas seguidas no Senado Federal, com uma satisfação evidente, sem demonstrara enfado ou prurido, sintomas patentes de quem estava fazendo exatamente o que mais gosta: faltar com a verdade.

Acusada de vilã de um ato vil e asqueroso: de pesquisar filigranas, para montar dossiês, tentando trazer pessoas honradas, para o nível pantanoso dos seus companheiros de governo, comporta-se como portadora de dignidade e brios, que soam tão teatrais, falsos que envergonham até sua própria história, dos pretéritos tempos de idealista.

Era essa a democracia e o governo que a ministra idealizava quando se insubordinou contra o regime militar e sacrificou-se ao extremo para proteger os companheiros e a causa? (Como torna a fazer hoje em dia.)

Respeita-se e se é grato a jovem guerrilheira, mas não se pode perdoar a consciente e poderosa ministra Dilma, já requerente e regiamente compensada monetariamente pelos seus atos juvenis, a pôr, na atualidade, seu passado, como escudo a esse governo a quem serve, recorrente atropelador da lei, da dignidade e do respeito pela coisa pública.

Certamente a história há de lamentar os descaminhos e atalhos obscuros percorridos pela Ministra Dilma, que ao exigir respeito pela sua história, não se preocupa em dignificar o seu presente, tendo acabado, lamentavelmente, por assumir a personalidade, as atitudes e o autoritarismo dos que outrora combatia.


O PRESIDENTE ADORMECIDO

O depoimento da Ministra Dilma, derrubou o presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), que acabou desabando publicamente em sono profundo, saturado pelas baboseiras, embalado pelo matraquear inverossímil Aqui.



CBN: Vazou dossiê com dados de FHC


A Polícia Federal e a sindicância interna da Casa Civil identificaram o secretário de Controle Interno do órgão, José Aparecido Nunes Pires, como o vazador do dossiê com gastos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

As duas investigações descobriram que houve uma troca de e-mails entre José Aparecido e o servidor do Senado André Fernandes, assessor do tucano Álvaro Dias. O senador confirmou a informação, mas disse não saber o motivo do dossiê ter parado nas mãos dele.

Aparecido foi levado para a Casa Civil por indicação de José Dirceu, antecessor da ministra Dilma Rousseff.



Por que não desmascarar a mentora e organizadora do Dossiê na frente de todo o país?

Por que o senador Álvaro Dias(PSDB-PR) não informou, ontem, durante o depoimento de Dilma Rousseff, o nome do funcionário da Casa Civil que vazou o Dossiê contra FHC?

Se José Aparecido Nunes Pires, afilhado de José Dirceu, já sabia que seria denunciado, obviamente o assessor do senador a quem ele entregou os documentos também já sabia que o seu nome seria fatalmente revelado.

Qual o motivo, então, para o senador tucano ver Dilma arrasar a oposição e não desmascarar a mentora e organizadora do Dossiê na frente de todo o país?

Proteger um assessor cujo nome foi revelado hoje?

Mandem e-mails para o senador paranaense.

Eu desisto de ver oposicionista com cara de bunda na televisão, se borrando de medo da Dilma e do Lula.

Troca de e-mails identifica quem vazou dossiê do governo FHC

Um laudo técnico dos peritos que examinaram computadores do Palácio do Planalto revela que um funcionário da Casa Civil vazou as informações do dossiê com os gastos da presidência no governo FHC.

A pergunta que não quer calar...
Por que continuar mentindo na democracia?


do Blog do Noblat: Aliado de Dirceu vazou o dossiê FHC



A divulgação oficiosa do resultado da sindicância, um dia depois do depoimento bem sucedido da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, na Comissão de Infra-estrutura do Senado, foi uma operação sincronizada, conforme apurou o Estado.

Provas ligando Aparecido a um funcionário do gabinete do senador tucano Álvaro Dia (PR) já haviam sido recolhidas pelos auditores, que esperavam por um momento conveniente para divulgá-las.

Ou seja:

depois do depoimento de Dilma, quando ela se desvencilhou das acusações de autora material ou hierárquica do dossiê.

Aliado de Dirceu vazou o dossiê FHC

José Aparecido Nunes Pires, lotado na Secretária de Controle Interno da Casa Civil, é o responsável pelo vazamento de um dossiê com despesas sigilosas do governo Fernando Henrique Cardoso.

A informação é da Folha de S.Paulo e será publicada na edição desta sexta-feira, em reportagem assinada pelo jornalista Leonardo Souza.

Segundo a reportagem, a Polícia Federal e a sindicância interna aberta pela Casa Civil para apurar o vazamento identificaram e-mails trocados entre José Aparecido e André Fernandes, assessor do senador Álvaro Dias (PSDB-PR).

Como revelou o blog no dia 02 de abril, Dias repassou o dossiê à revista Veja e à Folha de S.Paulo - primeiros órgãos da imprensa a noticiarem o episódio.

Um desse e-mails, enviado dia 20 de fevereiro, diz a reportagem de Souza, seria de cunho pessoal, mas conteria, em anexo, a planilha em Excel de 28 páginas com gastos sigilosos do casal FHC.

O dossiê começou a ser produzido uma semana antes disso. A ordem para confeccioná-lo partiu da secretária-executiva da Casa Civil e braço-direito de Dilma, Erenice Guerra.

A reportagem ainda revela que Aparecido é ligado ao ex-ministro José Dirceu, que, inclusive, foi empregado por ele na Casa Civil quando ela estava sob o comando de Dirceu.
Leia mais em:

Aliado de Dirceu é suspeito de vazar dossiê FHC e deve depor

E agora, José?

Perícia de computadores da Casa Civil mostra quem vazou dossiê do governo FH

A infeliz cacarejada do senador só veio fortalecer ainda mais (como vítima) a poderosa e megera ministra que se orgulha, entre outros arroubos, de ter sido guerrilheira e coordenadora do assalto ao cofre do governo paulista Adhemar de Barros, em 18/07/69, que rendeu ao seu grupo 2,5 milhões de dólares. Aqui


Perícia de computadores da Casa Civil mostra quem vazou dossiê do governo FH
O Jornal Nacional teve acesso aos documentos.

Troca de e-mails entre assessores de senador tucano
e da Casa Civil mostram vazamento.

A edição do Jornal Nacional desta quinta-feira (8) vai mostrar daqui a pouco o teor do laudo preliminar do instituto de tecnologia da informação (ITI), responsável pela perícia nos computadores da Casa Civil.

O documento é assinado por Jean Carlo Rodrigues, José Rodrigues Gonçalves e André Machado Caricatti. Os peritos do ITI recuperaram no disco rígido de um dos computadores e-mails que haviam sido excluídos. Era a correspondência entre José Aparecido Nunes Pires, secretário de controle interno da casa civil, e André Eduardo da Silva Fernandes, assessor do senador Álvaro Dias, do PSDB.

Do G1, com Jornal Nacional

Encontraram o mordomo...!



República dos marajás petistas....de novo!

-Ministro, que diabo é isso, que maluquice é essa?, questionou o deputado.
-Você não é investigado nesse inquérito, respondeu Genro.
-Mas como, ministro? Eu estou na primeira página do jornal, reclamou o deputado.
-Pois é, isso vazou, mostra a fragilidade do inquérito. Eu te autorizo a dizer que você não está sendo investigado, disse Genro.
-Está bom, ministro, mas quem tem que dizer isso é o senhor, retrucou o deputado.



Os segredos da investigação no BNDES
Matéria completa
da IstoÉ

“A situação do deputado Paulo Pereira da Silva é grave porque a cada dia as denúncias se avolumam e aparecem na imprensa”, afirmou. Para Inocêncio, a revelação de uma doação de um dos envolvidos no esquema para a ONG da mulher de Paulinho complica a situação do parlamentar. O caso, disse, pode ser enviado diretamente ao Conselho de Ética.

Segundo o jornal “O Estado de S. Paulo” o lobista João Pedro de Moura, apontado como mentor do esquema de fraudes no BNDES, fez uma doação de R$ 37,5 mil para a
ONG Meu Guri, presidida por Elza de Fátima Costa Pereira, esposa de Paulinho.

O G1 procurou o deputado Paulo Pereira da Silva para comentar as acusações, mas não conseguiu contato com ele. Segundo sua assessoria, Paulinho estaria em uma reunião com sua equipe de imprensa e não poderia ser interrompido.

Para Inocêncio, a divulgação da doação piora a situação do deputado. “Cada vez mais se complica a situação dele, sobretudo por conta dessa doação da parte daquele que é considerado o mentor do esquema do BNDES”, afirmou. Aqui no G1.


henrique

A IMPUNIDADE dos gatunos do dinheiro público


Câmara rejeita Lei do Aborto por unanimidade de 33 votos a ZERO

A Comissão de Seguridade Social e Família rejeitou nesta quarta-feira o Projeto de Lei 1135/91, que descriminaliza o aborto provocado pela própria gestante ou com seu consentimento. Foram 33 votos contrários à proposta, que seguiram o parecer do relator, deputado Jorge Tadeu Mudalen (DEM-SP).

Em uma reunião tumultuada, marcada por manifestações favoráveis e contrárias à proposta, um grupo de deputados que defendia a continuidade da discussão se retirou do plenário em protesto. Eles queriam a realização de mais uma audiência pública e apresentaram vários requerimentos para o adiamento da votação, que foram rejeitados.

Mudalen considerou a votação histórica e lembrou que três audiências públicas sobre o tema foram realizadas na comissão, no ano passado. "Depois de 17 anos tramitando, nós fizemos audiências, ouvimos pessoas favoráveis e contrárias, mas a vida acaba de vencer aqui, agora e democraticamente. A gente tem que saber perder e ganhar", disse.

A deputada Cida Diogo (PT-SP), autora de um dos sete votos em separado apresentados ao projeto, defendeu o fim da criminalização do aborto. Ela lamentou a votação, especialmente por ter ocorrido uma semana depois de a Justiça do Mato Grosso do Sul ter indiciado quase 10 mil mulheres pelo crime de aborto. "Estamos vivenciando um processo no qual a questão dogmática, fundamentalista foi priorizada em detrimento do debate democrático, do debate sobre o estado de Direito que vivemos no nosso País, que é laico e democrático. Infelizmente, a correlação de forças hoje é desfavorável a essa lógica de pensamento, e foi o reflexo dessa votação".

O projeto segue agora para votação na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

REALIZADA A VOTAÇÃO, O PROJETO DE LEI QUE LEGALIZARIA O ABORTO NO BRASIL, DESDE A CONCEPÇÃO ATÉ O MOMENTO DO PARTO, FOI REPROVADO POR UNANIMIDADE DE 33 VOTOS CONTRA ZERO.

Leia aqui, aqui e aqui notícias publicadas em tempo real pela Agência de Notícias da Câmara dos Deputados.


quarta-feira, 7 de maio de 2008

Prepotência...

Nosso Supremo Mandatário achando uma forma inteligente
de resolver os problemas.