Loucos, malvados e cínicos
Manipulam as palavras, pervertem o sentido!
Não gostei do regime militar enquanto durou, nem lhe perdôo agora seus inumeráveis pecados, a começar pela ruptura da promessa de eleições livres em seis meses, pela destruição da maior liderança civil anti comunista que este país já teve -- Carlos Lacerda --, e pela fuga ao dever do combate cultural, que, se empreendido em tempo, não só teria frustrado de antemão as ambições belicosas mais imediatas da esquerda, livrando as Forças Armadas de comprometer-se na subseqüente “guerra suja”, mas teria também estrangulado no nascedouro o projeto gramscista que, protegido sob a atenção exclusiva dada pelo governo militar às ações da esquerda armada, teve tempo de crescer em silêncio e transformar-se no que é hoje.O que quero dizer é simplesmente que não há comparação possível entre os males da ditadura nacional e o caos ignóbil e sangrento que a esquerda prometia ao país.
Prometia e, decorridas quatro décadas, está realizando.
Cinqüenta mil homicídios por ano, a corrupção endêmica e incontrolável, a juventude intoxicada e imbecilizada pelas drogas, o Estado transformado em apêndice do PT e agência de empregos para militantes, a educação nacional reduzida à pregação comunista mais estupefaciente, a Amazônia desnacionalizada desde dentro pela subversão descarada das “nações indígenas” e de fora pelo intervencionismo galopante das ONGs e da ONU –
é preciso ser muito sonso para imaginar que tudo isso é mero acúmulo casual de incompetências e não a realização metódica de uma gigantesca engenharia da destruição.
Os comunistas cobram tão caro os seus trezentos militantes mortos pela ditadura brasileira, e ao mesmo tempo barateiam de tal modo os cem milhões de vítimas civis do comunismo internacional, que nenhum observador em seu juízo perfeito, vendo tão patente e brutal desproporção, pode deixar de saber que está diante de sociopatas perigosos, desprovidos dos mais elementares sentimentos humanos de eqüidade e justiça.
Nenhum conservador, por mais que odeie o comunismo, aceitará jamais a proposta de erradicá-lo do mundo mediante a liquidação de cem milhões de comunistas.
Ser conservador é precisamente recusar, com todas as forças, a idéia insana de que alguém tenha o direito à prática da violência generalizada em nome da promessa de um futuro vago e hipotético, a ser cumprida em data incerta e por um preço incalculável.
Para os comunistas, ao contrário, essa idéia não só é natural como obrigatória, pois é ela que os transforma naquilo que Che Guevara chamava de “o escalão mais alto da espécie humana”.
"Nosso sacrifício é consciente.
É a cota que temos de pagar pela liberdade que construímos."
(Che Guevara)
É a cota que temos de pagar pela liberdade que construímos."
(Che Guevara)
O sujeito mata milhares de civis desarmados,
e diz que quem faz o sacrifício é ele.
e diz que quem faz o sacrifício é ele.
por Ricardo
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