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sábado, 2 de janeiro de 2010

A conta da festa

A conta da festa

Por Guilherme Fiuza



Alguém aí tem 140 bilhões de reais para emprestar?

Não é um jeito muito simpático de começar 2010, mas é que o presidente da República deixou essa pendura para vocês.

O rombo nas contas públicas em 2009 cresceu módicos 278%.

É a fartura postiça do Plano Dilma. Postiça como o próprio plano, como a própria Dilma e suas verdades de ocasião. Mas não haverá problema. O Datafolha acaba de apontar Lula como o brasileiro mais confiável.

Emprestem, portanto, esse dinheiro a ele. Deus lhes pague (sem recibo, que isso não se usa mais).

Se Deus der calote, não adianta cobrar de Lula. Os dois hoje são praticamente a mesma pessoa. Aí é rezar para Santa Edwiges. Ou então para São Judas Tadeu, padroeiro das causas impossíveis. Ele vai dar um jeito de fazer com que essa conta feche.

E com que o filho do Brasil (já em cartaz!) e sua enteada continuem distribuindo dinheiro de graça por aí, empregando a companheirada toda, e anunciando o final feliz mais barato da história.

O brasileiro é um povo consciente.

Se Lula é aclamado como a pessoa mais confiável do país, provavelmente já está vigorando a lei do almoço grátis.

Empanturre-se à vontade.

Não precisa enfiar a mão no bolso para pagar o banquete de 140 bilhões.

Deixe que Lula faz isso por você, do jeitinho de sempre: aumenta mais um poquinho a Cide, a Cofins e outras sopas de letrinhas que você nem nota no cardápio; segura sua restituição de imposto e aplica no mercado financeiro; diminui o superávit e joga dívida para depois de amanhã, que ele não vai mais estar aí mesmo; deixa as linhas de transmissão de energia como estão e negocia um cessar-fogo com São Pedro.

Vai dar tudo certo.

A ressaca será grande, mas você também não pode querer tudo.

Feliz Ano Novo.


Escrito em 1 de janeiro de 2010 
Época

EUA 'sabiam de ameaça de nigeriano no Iêmen'


Abdulmutallab voou de Lagos a Detroit via Amsterdã

Os Estados Unidos sabiam há semanas que um nigeriano estava sendo preparado no Iêmen para realizar um atentado contra civis, segundo informações da imprensa americana nesta quarta-feira.

O jornal The New York Times e a rede de televisão ABC News, que deram a notícia, não divulgaram quem foi a fonte da informação.

O nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab, de 23 anos, é acusado de ter tentado explodir um avião que fazia o trajeto entre Amsterdã e a cidade americana de Detroit, na última sexta-feira.

Abdulmutallab, que está detido em uma prisão do Estado americano de Michigan, havia iniciado a viagem em Lagos, na Nigéria.

Acredita-se que as informações sobre um nigeriano no Iêmen que poderia representar uma ameaça tenham vindo do próprio governo iemenita ou de serviços de inteligência americanos, que podem ter interceptado e-mails ou telefonemas.

Abdulmutallab viveu no Iêmen de agosto ao começo de dezembro, de acordo com o Ministério do Exterior iemenita. Ele tinha um visto para estudar árabe em um instituto da capital do país, Sanaa.

Aeroportos

Em uma coletiva, a ministra do Interior da Holanda, Guusje Ter Horst, disse que, dentro de três semanas, serão introduzidos no aeroporto de Amsterdã aparelhos que fazem a "leitura" do corpo inteiro dos passageiros com o uso de microondas, para aqueles que embarcam rumo aos Estados Unidos.

Em entrevista à BBC nesta quarta-feira, a ministra da Informação da Nigéria, Dora Akunyili, se defendeu de críticas ao esquema de segurança no aeroporto de Lagos.

"Não somos desorganizados, e nossos aeroportos são muito seguros", afirmou.

Segundo ela, imagens de circuito interno de TV mostram Abdulmutallab passando pela checagem antes de embarcar no avião rumo a Amsterdã.

Obama

Um porta-voz da CIA (agência de inteligência americana), George Little, disse que o órgão sabia de Abdulmutallab desde novembro, quando seu país, que havia perdido o contato com ele, visitou a embaixada americana na Nigéria em busca de ajuda para localizá-lo.

Na terça-feira, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou que “falhas sistêmicas” teriam contribuído para o atentado.

O presidente disse que quer saber como o alerta do pai de Abdulmutallab não levou à inclusão do nome do nigeriano na lista de pessoas proibidas de entrar nos Estados Unidos.

“Houve uma combinação de falhas humanas e sistêmicas que contribuíram para essa potencial catastrófica brecha na segurança”, disse o presidente.

“Precisamos aprender com esse episódio e agir rapidamente para consertar as falhas no sistema”, afirmou.

Sérgio Cabral finalmente dá as caras…

Finalmente...

O desgovernador Sérgio Álvares Cabral Caminha Dentro desembarcou neste sábado na Ilha Grande, em Angra dos Reis, mais de 24 horas após deslizamentos matarem dezenas de pessoas na região .

Ele se mostrou irritado com as insinuações de que teria viajado para o exterior, disse que estava em Mangaratiba e que não fora antes ao local porque não queria fazer política!

Para provar a veracidade dos fatos sua assessoria de imprensa divulgou fotos do Desgovernador tiradas durante o reveillon em Mangaratiba!

January 2nd, 2010

BNDES vendeu ações a Eike Batista por valor menor que o de mercado

Fazer o quê? Investigar? CPI?

SAMANTHA LIMA
da Folha de S.Paulo, no Rio


Em um ano em que teve fraco desempenho com ações, o BNDES conseguiu arrumar espaço para uma operação com Eike Batista que representou ganho de cerca de R$ 67 milhões para o empresário.

Em 28 de agosto, o BNDES sacou de sua carteira 41,6 milhões de ações da empresa de logística LLX para vendê-las ao empresário (fundador e controlador da companhia) e a um fundo de pensão canadense, também acionista da empresa.

A venda das ações foi concluída a preço cerca de 48% abaixo da média de mercado.

Na época, as ações da LLX valiam cerca de R$ 5. Mas Eike pagou ao banco em torno de R$ 2,30 por ação.

Considerado o preço médio dos 60 pregões anteriores (uma prática de mercado em negociações do tipo), de R$ 4,44, Eike e o fundo canadense pagaram 52% do que elas valiam.

A possibilidade de comprar ações a esse preço foi aberta para Eike em 16 de março, e todas as operações realizadas foram comunicadas ao mercado.

Nessa data, o BNDES entrou como sócio de sua empresa, aportando R$ 150 milhões na compra de 83 milhões de ações, a R$ 1,80.

Esse preço representa um ágio de 27% sobre as cotações dos 60 pregões anteriores. Além de pagar mais do que o valor médio, o BNDES deu a Eike a chance de comprar as ações de sua empresa por R$ 1,80 nos 36 meses seguintes. Mas o BNDES não tinha o direito de vender as ações a esse valor caso o preço na Bolsa caísse.

Diante da melhora do desempenho das ações da LLX na Bolsa, Eike decidiu exercer esse direito apenas cinco meses depois. Conforme previsto no contrato, pagou juros de 15% ao ano e correção monetária, além de ágio de 20% por ter feito a compra antes de seis meses de contrato. O valor final deve ter chegado, portanto, a R$ 2,30 -o BNDES não confirmou.

Dessa forma, Eike desembolsou cerca de R$ 72 milhões por algo que já valia pelo menos R$ 139 milhões.

O fundo de pensão canadense, também beneficiado pelo acordo, pagou R$ 24 milhões por 10 milhões de ações.

Se tivesse negociado as ações pelo valor médio das últimas cotações, pagaria R$ 46,2 milhões -economizou, portanto, R$ 22,2 milhões.

O BNDES não perdeu dinheiro com a operação, já que vendeu as ações pelo preço de compra, com juros, correção e ágio. Mas deixou de lucrar com sua valorização na Bolsa. No dia 30, as ações da LLX foram negociadas a R$ 10,11.

A fatia do banco na empresa, hoje de 4,25%, vale R$ 272 milhões. Quando virou sócio de Eike, essa fatia do BNDES valia R$ 53 milhões.

Questionado sobre por que precisou dar uma opção de compra ao empresário para fechar o negócio -já que ter o banco como sócio pode ser considerada, por si só, uma vantagem-, o BNDES informou que "a operação deve ser analisada como um todo", e não ater-se à venda de ações, e que considerou "muito boa" a rentabilidade obtida com o negócio, a correção e o ágio.

O empresário Eike Batista não comentou.

Queremos um relatório, ministro. É uma montanha de dinheiro. Um rio de dinheiro. Um caminhão de dinheiro. Para onde foi tanto dinheiro, hein ministro?

É muito dinheiro.

É uma montanha de dinheiro.

O gasto saltou de R$ 6,9 milhões para R$ 13,9 milhões, até novembro.

Os R$ 7 milhões que Tarso Genro gastou a mais (até agora!) do que em 2008 no cartão corporativo secreto do Ministério da Justiça dariam para comprar umas dez casas iguais às da governadora Yeda Crusius (PSDB-RS).

Tarso duplicou os gastos secretos.

Dobrou os gastos secretos.

Aumentou em 101% os gastos secretos.

Os gaúchos, antes de votarem no Tarso, deveriam perguntar: para onde foi tanto dinheiro secreto, hein ministro?

Por que só o Ministério da Justiça dobrou os custos do cartão corporativo da sua pasta em 2009? Será que é só porque não precisa comprovar nada, porque é sigiloso, porque é secreto, porque é blindado por lei?

Qual o motivo para tanta gastança secreta, hein ministro?
 
Para onde foi o dinheiro, ministro?

Prendemos mais traficantes?

Prendemos mais bandidos?

Aumentou o número de operações?

Por que os cofres foram abertos, hein ministro? 

Qual o retorno para a sociedade, ministro, para esta verdadeira boca livre com dinheiro público?

Queremos um relatório, ministro. É uma montanha de dinheiro. Um rio de dinheiro. Um caminhão de dinheiro. Para onde foi tanto dinheiro, hein ministro?

Veja bem:
os seus colegas do Planejamento, da Fazenda, da Previdência, da Defesa, do Esporte, do Meio Ambiente, todos gastaram menos no cartão corporativo em 2009 do que em 2008.

Bem, o cartão deles não é secreto e o seu é, não é mesmo ministro?

...................................................................

Será que, por exemplo, o pessoal da Polícia Federal do Tarso Genro não acabou pagando passagens ou até pegando diárias com o cartão corporativo secreto e, por isso, a despesa teria sido maior?

Não!

Olhando a PF do Rio Grande do Sul, tchê, onde Tarso Genro é candidato a governador, as diárias e passagens de 2008 totalizaram R$ 5,4 milhões, contra R$ 5,8 milhões em 2009.

Um aumento normal de 7,4%. Já os gastos do cartão secreto da PF gaúcha do Tarso, tchê, aumentaram de R$ 442,6 mil para R$ 773,4 mil, de 2008 para 2009.

Um aumento de 74,7%.

Dez vezes mais, tchê!


Mas também não dá para se queixar, vivente, pois o que os coletes pretos trabalharam no Rio Grande...

Especialmente investigando a governadora Yeda Crusius, adversária do ministro.

Isto é uma vergonha!


A primeira piada do ano !!!

No Brazil, zil, zil, o ano já começa em primeiro de abril.

Dois mil e dez promete!!!

www.sponholz.arq.br

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

A pergunta que não quer calar...

Cabral descobriu o Brasil.
E quem vai descobrir o Cabral?


Onde está Sérgio Cabral?

Do Blog do Noblat - Você viu o governador Sérgio Cabral por aí? Ele havia dito que passaria o revéillon na casa que tem em Mangaratiba. O vice-governador Luiz Fernando Pezão desembarcou em Angra dos Reis tão logo ficou sabendo dos deslizamentos que mataram mais de 30 pessoas.

De uma praia na Bahia, onde repousa, Lula acionou o ministro da Integração Nacional para que ajudasse o Rio. O ministro suspendeu suas férias.

Cabral já teve tempo suficiente para aparecer – mas não apareceu ainda. Se não foi para Mangaratiba vai ter que se explicar. Do Rio não saiu em vôo comercial. Se saiu do Rio em jatinho vai ter que se explicar. Enfim, roga-se notícias do governador.

Cabral descobriu o Brasil. E quem vai descobrir o Cabral?


O universo conhecido

“The Known Universe” leva-nos desde os Himalaias, através de nossa atmosfera, para o espaço até à “luz” do Big Bang.

Tudo o que é visto neste filme e com este grau de detalhe, é possível graças ao mais completo mapa a quatro dimensões do universo, o “Digital Universe Atlas”, que é mantido e actualizado pelos astrofísicos do Museu Americano de História Natural.

Este filme, criado pelo museu, é parte de uma exposição, “Visions of the Cosmos: From the Milky Ocean to an Evolving Universe”, no Rubin Museum of Art.

Em notas ao café por JN



¿Qué puede salvar a México del narcotráfico?


¿Qué puede salvar a México del narcotráfico?

A idéia ‘revolucionária’ de descriminalizar as substâncias entorpecentes que ocasionam a dependência física ou psíquica a pretexto de que foi perdida a ‘guerra contra as drogas’- pode ser uma manifestação dos efeitos deletérios da narcotização de que os presidentes bolivarianos Evo Morales, Chávez Frías, Rafael Correa, as FARC-EP e os demais sicários do bolivarianismo delirante sofrem e que agora foi endossada ‘inteligentemente’ pelos ex-presidentes latino americanos, Ernesto Zedillo, César Gaviria e o ilustrado Fernando Henrique Cardoso.

Efetivamente a economia do crime conduzida pela “mão invisível do mercado ilegal”, com apoio/participação às vezes das mãos espertas de governos (a) narcos, geram pelas formidáveis lucros e grandes movimentações de capitais ‘nunca vistos antes’ auferidos por grupos, cartéis e organizações (societas sceleres), estruturados e organizados a partir da produção.

Como em todo assunto complexo – há desinformação, distorção e manipulação dos fatos e, até da realidade; agrego alguns dados inconvenientes:

A simples e inofensiva ‘maconha’ (Cannabis Sativa Lineu – possui o tetrahidrocanabinol (FHC, digo, THC – tetrahydrocannabinol) ou dronabinol – príncipio ativo extraído dessa erva, ocasiona a dependência física e/ou psíquica - opera como um ‘dos destruidores da mielina’ que recobre a célula básica do sistema nervoso central, provocando danos irreparáveis a nível cerebral.

A percepção distorcida, perda da coordenação, problemas de memória e aprendizagem, aumento do ritmo cardíaco, são alguns de seus efeitos segundo os especialistas –– mesmo num cigarro com a quantidade mínima de 0,5% de concentração de cannabinóide.
Buenas e do ponto de vista da saúde mental e das psicopatias – parece que a coisa é mais grave ainda – pois o ‘consumo crônico de maconha atua como despertador de patologias latentes como a esquizofrenia’.

Conveniente advoga-se que a questão passe a ser econômica e, obviamente não mais de saúde/segurança pública.

ZzaA
O consumo, mesmo de forma privada não só pode por em risco a sociedade, mas também o próprio indivíduo consumidor – pois durante a primeira hora depois de haver fumado maconha, o risco de sofrer um ataque cardíaco se quadruplica, além de em alguns casos tentar ‘voar’ em ponte área imaginada para o paraíso.

A performance intelectual de um estudante com apenas seis meses de consumo se deteriora notavelmente, e se manifesta nos problemas de memória e falta de concentração; com um ano de consumo – o aparato cognitivo também se deteriora. Como no Brasil temos um sistema de ensino que passou a doutrinar de forma ‘nunca vista antes no mundo’... tudo se resolverá ...

Além do que o consumo de maconha tem o efeito similar a dronabinol (droga que se utiliza para tratar vômitos e náuseas) – favorecendo o consumo desmedido de bebidas alcoólicas, pois o indivíduo pode beber sem ter vômitos e náuseas, e assim bloqueia a primeira reação de defesa do organismo’, aumentando o nível de tolerância e de ‘satisfação’...

A longo prazo – pode se desenvolver outras enfermidades como o câncer. Mas enfim – estamos no caminho do ‘paraíso’ ...; e já está havendo um ‘combate insano contra o consumo de tabaco’ que logo deve ser criminalizado ....

Assim que Dom Luís LI souber da demanda tomará mais uma medida  ‘nunca vista antes’.

Confira os artigos sobre o México que já está clamando pelo ‘exército da salvação.’


Abs Rivadávia


¿Qué puede salvar a México del narcotráfico?

Por David Luhnow
Ciudad de México

En los 40 años transcurridos desde que Richard Nixon declarara una "guerra contra las drogas", su oferta y demanda no han variado de modo significativo. La única diferencia es el costo que esto acarrea para los contribuyentes estadounidenses: más de un billón de dólares (millón de millones).

PENSAMENTOS PARA UM NOVO ANO


“No Brasil de hoje não é mais o mérito que determina o valor das pessoas, mas sua ideologia. Sua cor. Sua raça. Falar bem o idioma é motivo de piada. Ser elite é quase uma maldição. Música de sucesso é aquela que for mais escatológica. O homem honesto aparece na televisão como se fosse algo inédito. Roubar é normal. Bala perdida é normal. Corrupção é normal. Vivemos uma inversão de valores sem precedentes e é contra esse estado das coisas que devemos gritar”

(Luciano Dias Pires Filho)

"Para entender o papel do estado é antes de tudo fundamental você entender o princípio da subsidiariedade e como é fundamental a liberdade ao ser humano. O resto é pura canalhice de idiotas, ou espertos, que querem viver às custas dos outros, não importa o nome que queiram dar a isso."

(GERHARD BOEHME)

“A mais importante espécie de tolerância é, portanto, a da sociedade e do estado perante o indivíduo. O estado é certamente necessário, para dar ao indivíduo a segurança para o seu desenvolvimento, mas quando se torna o principal, fazendo do homem individual sua ferramenta inerte, todos os melhores valores se perdem. Assim como a rocha deve ser erodida para que árvores nela possam crescer, e o solo arável precisa antes ser revolvido para desenvolver sua fertilidade, da sociedade humana também só germinam obras de valor quando esta estiver suficientemente solta, para permitir ao indivíduo o livre desenvolvimento de suas capacidades.”

(Albert Einstein)

"Nós os liberais tachados de loucos, sonhadores, visionários, revolucionários, pois, acreditamos na igualdade - de largada, razão da priorização do ensino fundamental, na fraternidade, na justiça e fundamentalmente na liberdade. Além de pautarmos a nossas vidas não na cobiça, no interesse na propriedade ou fruto do trabalho alheio,Quando a propriedade legal de uma pessoa é tomada por um indivíduo, chamamos de roubo. Quando é feito pelo governo, utilizamos eufemismos: transferência ou redistribuição de renda"

(Dr. Walter E. Williams é professor de economia na Universidade George Mason em Fairfax, Va, EUA.)

"Juro – por minha vida e por meu amor a ela – que jamais viverei por outro homem, nem pedirei a outro homem que viva por mim".

(John Galt - no livro "Quem foi John Galt" de Ayn Rand - Um clássico liberal)

Nota: O Livro "Quem foi John Galt?" está esgotado.

Com título original em inglês "Atlas Shrugged" (1957; em Português: Quem é John Galt? [Editora Expressão e Cultura, 1987]), romance em que Ayn Rand conta, entre outras coisas, como uma fábrica de ponta e extremamente produtiva é destruída por idéias igualitárias.

Seguramente está esgotado, mas isso não é mérito de nenhum deputado ou senador, pois não acredito que tenham tido tempo para lê-lo e muito menos para entendê-lo.

Leia mais sobre o livro.

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Bye, bye Ano Velho!

Chorando, o Rio se despede de 2009!













O ano dos sindicalistas burgueses
do capital alheio!


Ipanema - Leblon
Imagens: Marverde

" LEI DA ANISTIA NÃO É REVOGÁVEL"




Comissão Executiva Nacional do Democratas – Nota oficial

A Comissão Executiva Nacional do Democratas pede desculpas por interromper as festas de final de ano, mas considera urgente e relevante solicitar a atenção do povo brasileiro para a crise política que envolve as Forças Armadas, o governo Lula da Silva e os rumos da democracia no Brasil. Na avaliação do Democratas, temos de refletir sobre os seguintes fatos:

1) a Secretaria Nacional de Direitos Humanos publicou decreto assinado pelo presidente Lula da Silva que instituiu a criação de Comissão para investigar crimes contra os direitos humanos cometidos durante o regime militar. Como é praxe na administração federal, o decreto foi aprovado previamente pelos ministros Dilma Rousseff (Casa Civil) e Tarso Genro (Justiça), entre outros auxiliares do primeiro escalão do governo;

2) os comandantes militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica aceitaram a criação da Comissão, desde que o texto não limitasse a apuração de violações ao governo militar: também as organizações de esquerda teriam a atuação investigada;

3) o texto final do decreto, no entanto, faz o contrário do que foi acertado com o alto comando das Forças Armadas e estabelece que a investigação será feita apenas sobre os atos praticados pelos militares. Além disso, o texto diz, especificamente, que leis aprovadas entre 1964 e 1985 poderão ser revogadas, se este for o interesse da referida Comissão;

4) mais que a desautorização dos chefes militares, o decreto representa passo concreto do governo Lula para revogar a Lei da Anistia, decisão que só interessa a setores minoritários e radicais da sociedade, que seguem inconformados com a democracia plena que vivemos;

5) patrimônio de todos os brasileiros, a Lei da Anistia não é descartável, muito menos revogável. Fatos do passado pertencem ao passado;

6) a despeito da história política que escolheu escrever, nenhum cidadão pode se julgar no direito de atentar contra a democracia. Embora mereça o respeito de todos nós, a história individual de nenhum brasileiro é maior que a história do Brasil.

Brasília, 31 de dezembro de 2009

Rodrigo Maia
Comissão Executiva Nacional do Democratas

BLOG AO VIVO - Réveillon 2010


Fuera Lula



Furor de fin de año por el saludo a AMIGO


Diciembre 2009

El increíble saludo de fuera lula en el obelisco ya es un suceso nacional.
La fiebre por el saludo conmovió a los argentinos y ya se apropió de estas fiestas.
Las cámaras de lanacion.com estuvieron en las calles.

Veja aqui.

EXTRA!!! EXTRA!!!
FUERA LULA EN NEL CORAZÓN DE BUENOS AIRES!!!
http://tinyurl.com/yh69243

Por que toda esta resistência ao cumprimento das Leis Vigentes?


Prezados Internautas

Pelas leis do direito, inclusive internacional, cabe aos pais a guarda dos filhos a menos que a percam por comportamento prejudicial ou perturbador. 


Contudo, há cinco anos o pai do garoto Sean luta pela sua guarda e só agora obteve resultados. 


Por que toda esta resistência ao cumprimento das Leis Vigentes?

O que há por trás disto e por que durante tanto tempo o pai não obteve o usufruto do direito que a lei lhe concede? 


Comparem com o caso do garoto cubano, cuja mãe tinha falecido, e que a Justiça dos EUA concedeu ao pai o direito de tê-lo de volta, repatriado para Cuba, apesar dos protestos dos parentes exilados, que disputavam a guarda do menino. 


Vejamos uma explicação plausível, que nunca havia sido divulgada, levantada a partir de um artigo inflamado de Celso Lugarelli. . .


"Não sou reporter e por isto mesmo acho muito estranho (na verdade nem tanto) que não se divulgue que o menino Sean é sobrinho-neto da ex-guerrilheira Maria Augusta Carneiro Ribeiro, a Guta, do MR8 e amiga intima do Zé Dirceu e do Lula. Acho que esta informação esclareceria mais um pouco o motivo de todo este carnaval em torno do repatriamento do menino..."


Seguindo a indicação, fui ao blogue do Zé Dirceu e encontrei o que ele escreveu
quando da morte de Guta, no último mês de maio:

"Infelizmente, Maria Augusta Carneiro Ribeiro, a Guta, não resistiu às conseqüências do acidente que sofreu há algumas semanas. Guardarei dela a imagem de combatente e de resistente - marcas que a acompanharam sempre...

"...Guta, junto com companheiros seus do MR-8 e da Dissidência Guanabara - Vladimir Palmeira e Ricardo Vilas Boas - fez parte do grupo dos 15 presos políticos (entre os quais, eu) trocados pelo embaixador americano Charles Burke Elbrick em 1969.

"Nos últimos anos, ela trabalhou como ouvidora da Petrobras. Sua última luta (...) foi em defesa do seu sobrinho neto, Sean...

"A permanência da criança no Brasil, com a família de sua mãe - Bruna Bianchi Carneiro Ribeiro, já falecida - foi a última grande causa na qual Guta se engajou.

Essa é uma causa, portanto, que podemos e devemos abraçar como uma homenagem a Guta."

A mudança desta situação e a obediência aos termos das Leis Internacional só ocorreram em parte devido ao falecimento da ex guerrilheira e à pressão do governo americano, cimentada pela decisão de um Senador de embargar um projeto de Lei que manteria, durante 2010, uma isenção tarifária para exportações brasileiras.

Se a lei não fosse aprovada pelo Congresso Americano haveria um prejuízo de US$ 3 bilhões para os exportadores brasileiros.

Só a soma destes dois fatos permitiu que as Leis Vigentes fossem respeitadas e o garoto entregue ao seu pai que, com justa razão, pleiteia uma indenização pelos gastos com esta extenuante batalha. 



Pedro Paulo

recebida por e-mail

E a decisão final continua no ar…

Lula e Jobim:
a Aeronáutica quer os caças suecos, não os franceses 
 
Entrou areia grossa na bilionária compra dos 36 caças Rafale, produzidos pela França.

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, tem dito aos mais próximos que o comando da Aeronáutica se decidiu pelos caças suecos, fabricados pela Gripen – recusando-se, assim, a chancelar o negócio com os franceses, como deseja Lula.

Nessas conversas, Jobim admite que, quando deixar o ministério, em abril, nenhuma solução terá sido dada.

CRISE MILITAR: SEU NOME É DILMA ROUSSEFF


Ainda que eu tivesse cometido algumas injustiças com Lula, coisa de que discordo, de uma certamente eu o teria poupado: jamais o considerei um idiota. Nunca! Até aponto a sua notável inteligência política, coisa que não deve ser confundida, obviamente, com cultura. O governo vive, a despeito das negativas, uma crise militar. Que é muito mais grave do que se nota à primeira vista. Ela foi originalmente pensada nas mentes travessas de Tarso Genro, ministro da Justiça, e Paulo Vanucchi, titular da Secretaria Nacional de Direitos Humanos. Mas tomou consistência e corpo nos cérebros não menos temerários da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), candidata do PT à Presidência, e de Franklin Martins, ministro da Comunicação Social, hoje e cada vez mais o Rasputin deste rascunho de czarina que pretende suceder Lula.

O imbróglio não deixa de ser um ensaio geral do que pode ser um governo Dilma. Se vocês acham que a ópera, com o tenor Lula, tem lá seus flertes com o desastre, vocês ainda não sabem do que é capaz a soprano. A crise atual mistura temperamento macunaímico, sordidez e trapaça. Dilma, Franklin e Vanucchi, a turma da pesada que, no passado, optou pelo terrorismo e hoje ocupa posições no alto e no altíssimo escalões da República resolveu dar um beiço nos três comandantes militares. O tiro, tudo indica, saiu pela culatra. E sobrou uma lição aos soldados. Vamos devagar.

Tratemos um pouco do que vocês certamente já sabem e um tanto do que talvez não saibam. Na semana passada, a Secretaria Nacional de Direitos Humanos publicou um decreto, devidamente assinado pelo presidente Lula. Entre outras providências, instituía uma tal Comissão Nacional da Verdade para investigar crimes contra os direitos humanos cometidos durante o regime militar.

Pois bem. A questão havia sido negociada com os comandos militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. E olhem que estes senhores tinham ido bastante longe - e fica a lição: com essa gente, ceder um braço corresponde a ceder os dois, mais as duas pernas e também a cabeça. Os militares aceitaram a criação da tal comissão desde que o texto não restringisse a apuração de violações ao governo militar: também as organizações terroristas de esquerda teriam sua atuação devidamente deslindada.

É preciso dizer com clareza, não? Dilma Rousseff pertenceu a uma organização terrorista, homicida mesmo: a Vanguarda Popular Revolucionária. Franklin Martins também praticou terrorismo. O seu MR-8 seqüestrava e matava. Vanucchi foi da Ação Libertadora Nacional, o que significa dizer que era um servo do Manual da Guerrilha, de Carlos Marighella, um verdadeiro manual de… terrorismo, que pregava até ataques a hospitais e dizia por que os bravos militantes deviam matar os soldados.

Pois bem… Quiseram os fatos que estes três se juntassem, com o conhecimento de Tarso Genro, para redigir - alguém redigiu a estrovenga; falo de aliança política -, aquele decreto. E o combinado com os militares não foi cumprido: além de especificar que a Comissão da Verdade investigaria apenas um lado da batalha, há propostas singelas como estas:


- deetermina que as leis aprovadas entre 1964 e 1985 sejam simplesmente revogadas caso se considere que elas atentam contra a tal “verdade”;

- deetermina que os logradouros públicos e monumentos que tenham sido batizados com nome de pessoas ligada ao “regime” sejam rebatizados.

Vocês entenderam direito: Lula assinou um decreto que não só dá um pé no traseiro do alto comando como, ainda, anuncia, na prática, a EXTINÇÃO DA LEI DA ANISTIA - para um dos lados, é óbvio. É isto: eles tentaram rever a tal lei. Viram que isso não é possível. Decidiram, então, dar uma de Daniel Ortega, que mandou suprimir trechos da Constituição de que ele não gosta.


LULA SABIA
Já disse: não tomo Lula por idiota - porque só um idiota não saberia. Mas admito: muita coisa tem as digitais do presidente sem que ele tenha a menor idéia do que vai lá. Isso é possível, sim. É por isso que existe uma CASA CIVIL. Não há - NOTEM BEM: NÃO HÁ - decreto presidencial que não tenha a chancela desse ministério. É uma de suas funções - a rigor, é uma de suas principais tarefas.

Logo, funcionalmente, a responsável pelo texto é Dilma Rousseff. Que já se manifestou a favor da revisão da Lei da Anistia, ainda que dê outro nome ao que quer fazer. A questão é saber se Lula se comportou como um cretino ou como um irresponsável: se assinou algo dessa gravidade na inocência, sem ter sido advertido pela Casa Civil, então foi feito de bobo e tem de demitir Dilma. Se, como imagino, sabia muito bem o que ia lá e decidiu testar a elasticidade ou complacência dos militares, agiu como um irresponsável.


Demissão
Trapaceados, os três comandantes militares decidiram pedir demissão. Os generais de quatro estrelas se reuniram para tratar de um assunto não ligado à profissão pela primeira vez em muitos anos. A tal Comissão da Verdade terá de redigir um projeto de lei para ser enviado ao Congresso dando forma e caráter à tal investigação. Lula tem quatro opções:
1 - deixa o texto como está e negocia com os militares um projeto de lei que contemple a investigação dos dois lados;
2 - muda o decreto e o devolve ao que havia sido negociado;
3 - simplesmente recua do texto na íntegra;
4 - a quarta opção é dizer o famoso “ninguém manda nimim” e deixar tudo como está. Pois é… Só que o “tudo como está” pode significar uma crise sem precedentes, grave mesmo, com possíveis atos de indisciplina.

“A Lei da Anistia é um conquista do povo brasileiro, é seu patrimônio. E de milhares de pessoas que lutaram pela democracia. Por isso, mudá-la, na forma como querem fazer alguns, ou extingui-la é um atentado contra a própria democracia. É constrangedor assistirmos a cenas como essa”, afirma o deputado Raul Jungmann (PPS-PE), presidente da Frente Parlamentar de Defesa Nacional.

Terão os comandantes militares se esquecido do modo como operam as esquerdas, de sua vocação para o ato sorrateiro, para as ações solertes? Só isso pode explicar aquela primeira concordância com a tal Comissão da Verdade. Do conjunto da obra, resta, pois, essa lição. E também há uma outra: em matéria eleitoral e nessa política que precisa de voto, Dilma é uma teleguiada de Lula: sem ele, ela não existe. Mas Dilma é quem é. e também quem foi Com um simples decreto, que passou por sua mesa de ministra da Casa Civil, criou-se o mais grave incidente militar do governo Lula. O projeto é tê-la agora na Presidência. Vimos como agem com quem tem armas. Dá para imaginar do que são capazes com quem não tem.


Encerro
O nome da comissão - “da Verdade” - só pode ser coisa de algum piadista infiltrado no grupo. Como não pensar imediatamente em 1984, de George Orwell. Essa gente tem um perfil totalitário de manual; são stalinistas do calcanhar rachado. Querem até rever o batismo de logradouros públicos, num daqueles atos típicos de reescritura da história.

E
is um país com Dilma Rousseff no topo. E com Franklin Martins no topo do topo.


quinta-feira, 31 de dezembro de 2009 | 4:11

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

As malas de 2009 na eleição da coluna de Artur Xexéo

As malas de 2009 na eleição da coluna de Artur Xexéo
Por Artur Xexéo


A vitória por maioria absoluta de Dilma só foi ameaçada pela força que Caetano Veloso tem nessa área.

Ninguém aguenta mais ouvir Caetano tendo opinião formada sobre tudo. E, nas poucas vezes neste 2009 em que o leitor pensou que passaria uma semana inteira sem ouvir falar em Caetano Veloso, o cantor dava um jeito de levar um tombo no palco, e começava tudo outra vez.

O número de votos no baiano, por sinal, foi uma síntese da predileção do eleitorado pelo voto na baianada da música brasileira. Caetano tornou-se vice-campeão, mas ele representa Claudia Leytteh (sei que ela não é baiana de nascimento, mas é baiana na alma), Ivete Sangalo, Carlinhos Brown...

É o voto-axé.

É a mala regional.


O terceiro posto ficou com um personagem que ainda não tinha aparecido em nossa lista anual.

Ele é empresário, ele é rico, ele cuida da cidade, ele é mala:

Eike Batista, o homem dadivoso que Madonna ainda não tinha encontrado em lugar algum do mundo.

Vamos combinar que, desde os tempos em que tinha o nome na coleira da Luma, Eike merecia estar no Top Ten.

Mas escapou.

No entanto, a superexposição - como todo mundo sabe, superexposição é credencial VIP para entrar na lista dos dez mais - dos últimos tempos não permite que ele fique de fora.

Eike conquistou um honroso terceiro lugar.

É mala de rico.

É uma Louis Vuitton legítima.

" A todas as malas que se sentiram injustiçadas por não estar nesta lista, fica um conselho: não desista. Ano que vem tem mais "


No quarto lugar apareceu uma mala que tinha tudo para ser a mais votada do ano, mas dividiu a preferência do eleitorado com o campeão.

É o ministro Edison Lobão, aquele que, quando soube do apagão, achou que nem era com ele, que não tinha nada a ver com aquilo.

Como já vimos, o apagão influenciou muito os votos deste ano.

Mas, falando sério, é uma mala sem charme.

Lobão é uma mala apagada.



Logo depois do ministro do apagão aparece uma mala pequenininha, do tamanho de uma minissaia: Geyse Arruda.

A aluna da Uniban que criou, em pleno século XXI, um caso com cara de anos 50. Num primeiro momento, Geyse até teve a simpatia do eleitorado. Mas não resistiu ao primeiro flash.

Aproveitou os 15 minutos de fama para ir ao programa de Luciana Gimenez, para dizer que tinha recebido convites da "Playboy", para virar notícia em sites de fofoca, para passar por transformação em programas vespertinos da TV...

Geyse é mala.

Injustiçada, mas mala.

Perseguida, mas mala.

Vítima de preconceito, mas mala.

Devido ao tamanho de sua minissaia, virou a pochette do ano.



O sexto e o sétimo lugares devem ser anunciados juntos. Por que um ficou na frente do outro? Por que um é mais mala do que o outro? Tenho minha teoria.

Eduardo Paes, o prefeito, ficou com a sexta posição;

Sergio Cabral, o governador, com a sétima.

Paes, a bem da verdade, começou a eleição com poucos votos. Mas aí implicou até com o coco na praia e, na reta final, posou para quela foto em que simulava pegar uma onda sobre sua mesa de escritório.

Foi fatal.

Eduardo Paes é mala esportiva.

E, na modesta opinião do presidente do Trema - o Tribunal Regional da Mala Eleitoral -, só ficou na frente do governador porque o eleitorado acreditou que, cravando seu voto em Sergio Cabral, corria o risco de ele não aparecer para receber o prêmio.

Certamente estaria fora do país.

Sergio Cabral é uma mala perdida na esteira do aeroporto.


O espaço está acabando e ainda faltam três malas a serem abertas. São malas cheias, por isso estão ocupando tanto espaço.

O oitavo lugar ficou com Jesus Luz, a mala acoplada.

O modelo e DJ não falou muito, mas só sua performance de papagaio de pirata (papagaio mudo, que fique claro) já foi o bastante para ele aparecer entre os mais votados.


Em penúltimo lugar, encontramos uma mala da televisão. Neste 2009 não tivemos atrizes de novela ou participantes de reality shows. Todos os votos sobraram, então, para Luciano Huck.
 

O principal argumento do eleitorado foi o excesso de anúncios em que ele aparece como garoto-propaganda.

É justo.

Uma mala comercial.



E, por último, ela, a musa da irritação, a protagonista de "Irritando Fernanda Young" que, na verdade, deveria ser chamado de "Fernanda Young irritando".

Aquela que posa para a "Playboy" e ainda faz tese a respeito.

É a mala que não foi depilada.

A todas as malas que se sentiram injustiçadas por não estar nesta lista, fica um conselho: não desista.

Ano que vem tem mais.

A Mala do Ano

Quem disse que Dilma Roussef não é boa de voto?

Por
Artur Xexéo

Pois dobre a língua.

Depois de uma carreira política inteirinha construída em gabinetes, a ministra participa de sua primeira eleição verdadeiramente democrática e sai vencedora. Este ano não teve para mais ninguém. Deu Dilma na cabeça. Ela é a minha, a sua, a nossa Mala do Ano.
Justiça seja feita: Dilma fez uma campanha impecável. Quando o concurso mal tinha começado, quando ainda não havia favoritos, Dilma arrumou um apagão, deixou o país quase todo às escuras e ainda deu uma série de declarações minimizando o desastre.


Não deu outra.

Ficou em primeiro lugar desde a primeira apuração.

E, agora, quase no finzinho, quando seu nome já estava praticamente sendo superado por outras malas de destaque, ela foi a Copenhage para dizer que "o meio ambiente é uma ameaça ao desenvolvimento".

Dilma ganhou o pódio definitivamente.

Daqui para a frente, ela pode perder todas as outras eleições a que se candidatar.

Já tem um vitória.

É a mala do ano, primeira e única.

Pesada e sem rodinha. 


FELIZ ANO 2010 A TODOS OS AMIGOS

2010 PROMETE MUDANÇAS!

HÁ SEMPRE ESPERANÇA NO CORAÇÃO DOS QUE CRÊEM !

AGRADEÇO A TODOS OS AMIGOS DO RESISTÊNCIA DEMOCRÁTICA
E DE OUTROS GRUPOS POLÍTICOS QUE ME DERAM A MÃO NESTA LUTA
POR UM PAÍS MAIS JUSTO E MENOS CORRUPTO, ONDE POSSAMOS
VER TRIUNFAR A VERDADE

NÃO ESTAMOS SÓS!

DEUS - SILENCIOSAMENTE- SEMPRE SEGUE AQUELES
QUE NÃO SE DEIXAM ESMORECER DIANTE DA INFÂMIA,
DA BARBÁRIE E DA MENTIRA E REAGEM COM CORAGEM
AOS DESAFIOS DA VIDA

A FÉ DEVE PERSISTIR EM NOSSOS CORAÇÕES
PORQUE A FÉ TORNA-NOS FORTES!

2010  PROMETE MUDANÇAS!

HAVEREMOS DE COMEMORAR O FIM DE UM CICLO
QUE TEVE DE SER CUMPRIDO
DOLOROSAMENTE PARA AQUELES
QUE PAGAM IMPOSTOS EXTORSIVOS
E QUE TRABALHAM EXAUSTIVAMENTE PARA
SE SUSTENTAR DIGNAMENTE

A LIBERDADE DEVE SER UMA LUTA ETERNA
COMO TAMBÉM A VIGILÂNCIA!

MANTENHAMO-NOS ALERTAS
E CONFIEMOS EM DEUS!

FELIZ 2010, AMIGOS QUERIDOS!

Presidente prometeu rever decreto e pediu explicações de Tarso.

Lula deve rever decreto que fez cúpula das Forças Armadas ameaçar demissão


Militares reforçaram nesta terça pedido de modificação do decreto.

Do G1, com informações do Jornal Nacional

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve rever um decreto proposto pela Secretaria Nacional de Direitos Humanos e assinado por ele que gerou controvérsia entre o ministro da Defesa, Nelson Jobim, e o secretário de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi. O decreto, publicado no Diário Oficial da União no dia 22, propõe a criação da Comissão Nacional da Verdade, que investigaria violações aos direitos humanos durante a ditadura militar.

O documento sugere ainda a revogação de leis do período que vai de 1964 a 1985 que sejam contrárias aos direitos humanos ou que tenham dado sustentação a graves violações. Tudo depende de aprovação no Congresso Nacional.

Os comandantes militares e o ministro da Defesa, Nelson Jobim, consideram que o artigo do decreto que possibilita a revogação de leis editadas durante a ditadura abre a possibilidade de revisão da Lei de Anistia, de 1979. A lei perdoou todos os que cometeram crimes praticados por motivação política durante o regime militar.
A legislação valeu para agendes da repressão e militantes de esquerda.

Jobim e os comandantes militares criticaram o decreto por não incluir a investigação de excessos praticados por grupos da esquerda armada. Eles apresentaram carta de demissão coletiva ao presidente lula. O presidente disse que assinou o documento em meio aos debates da conferência do clima, em Copenhague e não percebeu a omissão quanto aos grupos de esquerda. Ele também prometeu rever o decreto.



Lula cobrou explicações do ministro da Justiça, Tarso Genro, e do secretário de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi. Nesta terça-feira (29), Tarso minimizou a crise. “Não há nenhum tipo de pedido de demissão e nenhuma controvérsia insanável entre ministério da defesa e secretaria de direitos humanos”, disse após sair de uma reunião com Lula. 

Militares

“Eu espero que o decreto seja revisto e seja reformulado no sentido de proporcionar uma pacificação da sociedade brasileira”, defendeu o presidente do Clube Militar, general Gilberto Figueiredo. A Ordem dos Advogados do Brasil, por sua vez, considera que crimes como a tortura não devem ser prescritos. “O Brasil tem que encontrar o seu passado para que ele não se repita na parte ruim”, disse o presidente da OAB, Cézar Britto.

Para o brigadeiro da reserva José Carlos Pereira, não é hora de reabrir feridas. “Se a coisa é séria e se que investigar, ir fundo no problema, teria que investigar os dois lados,é claro. Mas me parece que não é o caso, nem de investigar um lado nem de investigar o outro”, disse.


Segundo o deputado Raul Jungmann (PPS-PE), vice-presidente da Comissão de Segurança da Câmara, a anistia não deve ser revista porque pacificou o país. “A anistia foi a pedra de toque da transição da ditadura para a democracia e acredito que isto é um pacto político e como tal não vale a pena reabrir essas velhas feridas”, afirmou ele.

Crise militar na véspera do Natal e levou o ministro da Defesa, Nelson Jobim, a escrever uma carta de demissão

Projeto muda Lei de Anistia e Jobim ensaia demissão


Por Christiane Samarco,
Eugênia Lopes
e Rui Nogueira

Brasília - A terceira versão do Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3), que propõe a criação de uma comissão especial para revogar a Lei de Anistia de 1979, provocou uma crise militar na véspera do Natal e levou o ministro da Defesa, Nelson Jobim, a escrever uma carta de demissão e a procurar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no dia 22, na Base Aérea de Brasília, para entregar o cargo. Solidários a Jobim, os três comandantes das Forças Armadas (Exército, Aeronáutica e Marinha) decidiram que também deixariam os cargos, se a saída de Jobim fosse consumada.

Na avaliação dos militares e do ministro Jobim, o PNDH-3, proposto pelo ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria de Direitos Humanos, e lançado no dia 21 passado, tem trechos "revanchistas e provocativos". Ao final de três dias de tensão, o presidente da República e o ministro da Defesa fizeram um acordo político: não se reescreve o texto do programa, mas as propostas da lei a serem enviadas ao Congresso não afrontarão as Forças Armadas e, se for preciso, a base governista será mobilizada para não aprovar textos de caráter revanchista.

Os comandantes militares transformaram Jobim em fiador desse acordo, mas disseram que a manutenção da Lei de Anistia é "ponto de honra". As Forças Armadas tratam com "naturalidade institucional" o fato de os benefícios da lei e sua amplitude estarem hoje sob análise do Supremo Tribunal Federal - isso é decorrente de um processo legal que foi aberto na Justiça Federal de São Paulo contra os ex-coronéis e torturadores Carlos Alberto Brilhante Ustra e Audir Santos Maciel.

07:40 | 30 de Dezembro de 2009 

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

"felis" dois mil e "déis"


www.sponholz.arq.br

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Lula, réu confesso - Parte 1

Lula, réu confesso





Por Olavo de Carvalho

Eu deveria estar grato ao sr. presidente da República. Quando praticamente a mídia nacional inteira se empenha em camuflar as atividades ou até em negar a existência do Foro de São Paulo, tachando de louco ou fanático aquele que as denuncia, vem o fundador mesmo da entidade e dá todo o serviço, comprovando de boca própria as suspeitas mais deprimentes e algumas ainda piores que elas.

O discurso presidencial de 2 de julho de 2005, pronunciado na celebração dos quinze anos de existência do Foro e reproduzido no site oficial do governo, aqui , é a confissão explícita de uma conspiração contra a soberania nacional, crime infinitamente mais grave do que todos os delitos de corrupção praticados e acobertados pelo atual governo; crime que, por si, "justificaria não só o impeachment como também a prisão do seu autor".

À distância em que estou, só agora tomei ciência integral desse documento singular, mas os chefes de redação dos grandes jornais e de todos os noticiários de rádio e TV do Brasil estiveram aí o tempo todo.

Tendo sabido do discurso desde a data em que foi pronunciado, ainda assim continuaram em silêncio, provando que sua persistente ocultação dos fatos não foi fruto da distração ou da pura incompetência: foi cumplicidade consciente, maquiavélica, com um crime do qual esperavam obter não se sabe qual proveito.

O sentido destes parágrafos, uma vez desenterrado do lixo verbal que lhe serve de embalagem, é de uma nitidez contundente:

"Em função da existência do Foro de São Paulo, o companheiro Marco Aurélio tem exercido uma função extraordinária nesse trabalho de consolidação daquilo que começamos em 1990...

Foi assim que nós, em janeiro de 2003, propusemos ao nosso companheiro, presidente Chávez, a criação do Grupo de Amigos para encontrar uma solução tranqüila que, graças a Deus, aconteceu na Venezuela.

E só foi possível graças a uma ação política de companheiros.

Não era uma ação política de um Estado com outro Estado, ou de um presidente com outro presidente. Quem está lembrado, o Chávez participou de um dos foros que fizemos em Havana. E graças a essa relação foi possível construirmos, com muitas divergências políticas, a consolidação do que aconteceu na Venezuela, com o referendo que consagrou o Chávez como presidente da Venezuela.

"Foi assim que nós pudemos atuar junto a outros países com os nossos companheiros do movimento social, dos partidos daqueles países, do movimento sindical, sempre utilizando a relação construída no Foro de São Paulo para que pudéssemos conversar sem que parecesse e sem que as pessoas entendessem qualquer interferência política."


O que o sr. presidente admite nesses trechos é que:

1º. O Foro de São Paulo é uma entidade secreta ou pelo menos camuflada ("construída... para que pudéssemos conversar sem que parecesse e sem que as pessoas entendessem qualquer interferência política").

2º. Essa entidade se imiscui ativamente na política interna de várias nações latino-americanas, tomando decisões e determinando o rumo dos acontecimentos, à margem de toda fiscalização de governos, parlamentos, justiça e opinião pública.

3º. O chamado "Grupo de Amigos da Venezuela" não foi senão um braço, agência ou fachada do Foro de São Paulo ("em função da existência do Foro... foi que propusemos ao companheiro presidente Chavez ...").

4º. Depois de eleito em 2002, ele, Luís Inácio Lula da Silva, ao mesmo tempo que pro forma abandonava seu cargo de presidente do Foro de São Paulo, dando a impressão de que estava livre para governar o Brasil sem compromissos com alianças estrangeiras mal explicadas, continuou trabalhando clandestinamente para o Foro, ajudando, por exemplo, a produzir os resultados do plebiscito venezuelano de 15 de agosto de 2004 ("graças a essa relação foi possível construirmos a consolidação do que aconteceu na Venezuela"), sem dar a menor satisfação disso a seus eleitores.

5º. A orientação quanto a pontos vitais da política externa brasileira foi decidida pelo sr. Lula não como presidente da República em reunião com seu ministério, mas como participante e orientador de reuniões clandestinas com agentes políticos estrangeiros ("foi uma ação política de companheiros, não uma ação política de um Estado com outro Estado, ou de um presidente com outro presidente"). 


Acima de seus deveres de presidente ele colocou sua lealdade aos "companheiros".

O sr. presidente confessa, em suma, que submeteu o país a decisões tomadas por estrangeiros, reunidos em assembléias de uma entidade cujas ações o povo brasileiro não devia conhecer nem muito menos entender.

Continua no post abaixo

Lula, réu confesso - Parte 2

Lula, réu confesso - Parte 2


Por Olavo de Carvalho



 Não poderia ser mais patente a humilhação ativa da soberania nacional, principalmente quando se sabe que entre as entidades participantes dessas reuniões decisórias constam organizações como o MIR chileno, seqüestrador de brasileiros, e as Farc, narcoguerrilha colombiana, responsável segundo seu parceiro Fernandinho Beira-Mar pela injeção de duzentas toneladas anuais de cocaína no mercado nacional.

Nunca um presidente eleito de qualquer país civilizado mostrou um desprezo tão completo à Constituição, às leis, às instituições e ao eleitorado inteiro, ao mesmo tempo que concedia toda a confiança, toda a autoridade, a uma assembléia clandestina repleta de criminosos, para que decidisse, longe dos olhos do povo, os destinos da nação e suas relações com os vizinhos.


Nunca houve, no Brasil, um traidor tão descarado, tão completo e tão cínico quanto Luís Inácio Lula da Silva.

A maior prova de que ele ludibriou conscientemente a opinião pública, mantendo-a na ignorância das operações do Foro de São Paulo, é que, às vésperas da eleição, amedrontado pelas minhas constantes denúncias a respeito dessa entidade, mandou seu "assessor para assuntos internacionais", Giancarlo Summa, acalmar os jornais por meio de uma nota oficial do PT, segundo a qual o Foro era apenas um inocente clube de debates, sem nenhuma atuação política (v. E agora ele vem vem se gabar da "ação política de companheiros", praticada com recursos do governo brasileiro às escondidas do Parlamento, da justiça e da opinião pública.



Comparado a delito tão imenso, que importância têm o Mensalão e fenômenos similares, senão enquanto meios usados para subsidiar operações parciais no conjunto da grande estratégia de transferência da soberania nacional para a autoridade secreta de estrangeiros?

Pode haver desproporção maior do que entre vulgares episódios de corrupção e esse crime supremo ao qual serviram de instrumentos?

A resposta é óbvia. Mas então por que tantos se prontificam a denunciar os meios enquanto consentem em continuar acobertando os fins?

Aqui a resposta é menos óbvia. Requer uma distinção preliminar.

Os denunciantes dividem-se em dois tipos:

(A) indivíduos e grupos comprometidos com o esquema do Foro de São Paulo, mas não diretamente envolvidos no uso desses meios ilícitos em especial;

(B) indivíduos e grupos alheios a uma coisa e à outra.

O raciocínio dos primeiros é simples: vão-se os anéis mas fiquem os dedos. Já que se tornou impossível continuar ocultando o uso dos instrumentos ilícitos, consentem em entregar às feras os seus operadores mais notórios, de modo a poder continuar praticando o mesmo crime por outros meios e outros agentes.

O conteúdo e até o estilo das acusações subscritas por essas pessoas revelam sua natureza de puras artimanhas diversionistas. Quando atribuem a corrupção do PT, que vem desde 1990, a acordos com o FMI firmados a partir de 2003, mostram que sua ânsia de mentir não se inibe nem diante da impossibilidade material pura e simples.

Quando lançam as culpas sobre "um grupo", escamoteando o fato de que as ramificações da estrutura criminosa se estendiam da Presidência da República até prefeituras do interior, abrangendo praticamente o partido inteiro, provam que têm tanto a esconder quanto os acusados do momento.

Mais complexas são as motivações do grupo B.

Em parte, ele compõe-se de personagens sem fibra, física e moralmente covardes, que preferem ater-se ao detalhe menor por medo de enxergar as dimensões continentais do crime total.

Há também o subgrupo dos intelectualmente frouxos, que apostaram na balela da "morte do comunismo" e agora se sentem obrigados, para não se desmentir, a reduzir a maior trama golpista da história da América Latina às dimensões mais manejáveis de um esquema de corrupção banal, despolitizando o sentido dos fatos e fingindo que Lula é nada mais que um Fernando Collor sem jet ski.

Há os que, por oportunismo ou burrice, colaboraram demais com a ascensão do partido criminoso ao poder e agora se sentem divididos entre o impulso de se limpar do ranço das más companhias em que andaram, e o de minimizar o crime para não sentir o peso da ajuda cúmplice que lhe prestaram.

Há os pseudo-espertos, que dão refrigério ao inimigo embalando-se na ilusão louca de que é mais viável derrotá-lo roendo-o pelas beiradas do que acertando-lhe um golpe mortal no coração.

Há por fim os que realmente não estão entendendo nada e, com o tradicional automatismo simiesco da fala brasileira, saem apenas repetindo o que ouvem, na esperança de fazer bonito.



Peço encarecidamente a todos os inflamados acusadores anticorruptos das últimas semanas -- políticos, donos de meios de comunicação, empresários, jornalistas, intelectuais, magistrados, militares – que examinem cuidadosamente suas respectivas consciências, se é que alguma lhes resta, para saber em qual desses subgrupos se encaixam.
 

Pois, excetuando aqueles poucos brasileiros de valor que subscreveram em tempo as denúncias contra o Foro de São Paulo, todos os demais fatalmente se encaixam em algum.



Seria absurdo imputar tão somente a Lula e ao Foro de São Paulo a culpa do apodrecimento moral brasileiro, esquecendo a contribuição que receberam desses moralistas de ocasião, tão afoitos em denunciar as partes quanto solícitos em ocultar o todo.

Nada poderia ter fomentado mais o auto-engano nacional do que essa prodigiosa rede de cumplicidades e omissões nascidas de motivos diversos mas convergentes na direção do mesmo resultado: criar uma falsa impressão de investigações transparentes, uma fachada de normalidade e legalidade no instante mesmo em que, roída invisivelmente por dentro, a ordem inteira se esboroa.

A destruição da ordem e sua substituição por "um novo padrão de relação entre o Estado e a sociedade", decidido em reuniões secretas com estrangeiros, tal foi o objetivo confesso do sr. Lula.

Esse objetivo, disse ele em outra passagem do mesmo discurso, deveria ser alcançado e consolidado "de tal forma que isso possa ser duradouro, independente de quem seja o governo do país".

O que se depreende da atitude daqueles seus críticos e acusadores é que, nesse objetivo geral, o sr. Lula já saiu vitorioso, independentemente do sucesso ou fracasso que venha a obter no restante do seu mandato.



A nova ordem cujo nome é proibido declarar já está implantada, e sua autoridade é tanta que nem mesmo os inimigos mais ferozes do presidente ousam contestá-la.

Todos, de um modo ou de outro, já se conformaram ao menos implicitamente em colocar o Foro de São Paulo acima da Constituição, das leis e das instituições brasileiras.

Se reclamam de roubalheiras, de desvios de verbas, de mensalões e propinas, é precisamente para não ter de reclamar da transferência da soberania nacional para a assembléia continental dos "companheiros", como Hugo Chávez, Fidel Castro, os narcoguerrilheiros colombianos e os seqüestradores chilenos.

É como a mulher estuprada protestar contra o estrago no seu penteado, esquecendo-se de dizer alguma coisinha, mesmo delicadamente, contra o estupro enquanto tal.

Talvez os feitos do sr. Lula e do seu maldito Foro não tenham trazido ao Brasil um dano tão vasto quanto essa inversão total das proporções, essa destruição completa do juízo moral, essa corrupção integral da consciência pública.



Nunca se viu um acordo tão profundo entre acusado e acusadores para permitir que o crime, denunciado com tanto alarde nos detalhes, fosse tão bem sucedido nos objetivos de conjunto "sem que parecesse e sem que as pessoas entendessem".


Não é elogio nem auto-elogio

Em 22 de fevereiro de 2003 escrevi no Globo : "A direita fisiológica imaginou que, bajulando o dominador, ganharia tempo para recompor-se e derrotá-lo um dia. 

Ledo engano.

Se fora do governo a esquerda já logrou reduzir os Magalhães e os Malufs ao mais humilhante servilismo, no governo não descansará enquanto não os atirar à completa impotência e marginalidade.

Não dou dois anos para que cada um deles, culpado ou inocente, esteja na cadeia, no exílio ou no mais profundo esquecimento."



Magalhães foi para o museu faz mais de um ano.
Maluf está na cadeia.


Em 11 de março de 2004 escrevi no Jornal da Tarde : "O partido governante não tem a menor intenção de curvar-se às exigências morais e legais das quais se serviu durante uma década para destruir reputações, afastar obstáculos, chantagear a opinião pública e conquistar a hegemonia. Denúncias e acusações não têm a mínima condição de obrigá-lo a isso, porque não há força organizada para transformá-las em armas políticas."

O STF vetou os processos de cassação de mandatos contra José Dirceu e os demais acusados petistas (até agora o único punido foi, não por coincidência, o denunciante dos crimes).

Há mais de uma década, todas as previsões que fiz sobre os rumos da política nacional se confirmaram, enquanto os mais badalados comentaristas e politólogos, da mídia e das universidades, não acertavam uma, uma sequer (breve mostruário em http://www.olavodecarvalho.org/semana/050625globo.htm).

Como se explica um contraste tão acachapante?

Quinta-feira da semana retrasada, ao receber-me na Atlas Foundation de Washington para a breve alocução que ali pronunciei http://www.olavodecarvalho.org/palestras/palestra_atlas_set2005.htm), Alejando Chafuen, presidente da entidade, economista e filósofo de fama mundial, disse que as minhas análises estavam entre as mais valiosas realizações que ele já tinha visto no campo da ciência política.

Não entendo isso como elogio, mas como o simples reconhecimento de um fato. O poder de previsão fundado na análise racional dos dados é a marca mais característica e inconfundível do saber científico.

Tenho despendido uma energia considerável no empenho de compreender cientificamente a sociedade e, se o resultado é algum conhecimento efetivo, não há nisso surpresa maior do que aquela que você tem quando deixa o carro enguiçado no mecânico e no dia seguinte o carro sai funcionando.

É verdade que meus trabalhos teóricos, como "Ser e Poder" e "O Método nas Ciências Humanas", que circulam como apostilas de meus cursos na PUC do Paraná, continuam inéditos em livro e não têm como ser resumidos em artigos de jornal, onde as conclusões monstruosamente compactadas da sua aplicação aos fatos do dia aparecem como se nascidas do nada.

Mas já vão longe os tempos em que o editor Schmidt, pela leitura de uns relatórios de prefeito do interior de Alagoas, adivinhava um romancista oculto.

Hoje a totalidade da classe falante é incapaz de suspeitar que exista alguma investigação científica por trás de uma sucessão ininterrupta de previsões certas que, de outra forma, só se explicariam por dons sobrenaturais como a sabedoria infusa de São Lulinha.



Todo brasileiro que tenha recursos para isso está autorizado e solicitado desde já a reproduzir este aviso e fazê-lo publicar no órgão de mídia de sua preferência, assim como a divulgá-lo por quaisquer outros meios ao seu alcance.

Nota: O que nos falta é BRASILIDADE ! 


Solução? 

Dar uma sacudidela nas consciências adormecidas! 

Despertar os meios de comunicações, para a necessidade de um clamor popular! 

Ou não teremos futuro melhor do que os prisioneiros de Cuba! 

Reajuste nos vencimentos?

Se vier será esmola!

Nossas perdas, ultrapassam os 100%.

Vamos continuar dormindo, enquanto a cama pega fogo?


Diário do Comércio, 26 de setembro de 2005