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sábado, 2 de janeiro de 2010

A conta da festa

A conta da festa

Por Guilherme Fiuza



Alguém aí tem 140 bilhões de reais para emprestar?

Não é um jeito muito simpático de começar 2010, mas é que o presidente da República deixou essa pendura para vocês.

O rombo nas contas públicas em 2009 cresceu módicos 278%.

É a fartura postiça do Plano Dilma. Postiça como o próprio plano, como a própria Dilma e suas verdades de ocasião. Mas não haverá problema. O Datafolha acaba de apontar Lula como o brasileiro mais confiável.

Emprestem, portanto, esse dinheiro a ele. Deus lhes pague (sem recibo, que isso não se usa mais).

Se Deus der calote, não adianta cobrar de Lula. Os dois hoje são praticamente a mesma pessoa. Aí é rezar para Santa Edwiges. Ou então para São Judas Tadeu, padroeiro das causas impossíveis. Ele vai dar um jeito de fazer com que essa conta feche.

E com que o filho do Brasil (já em cartaz!) e sua enteada continuem distribuindo dinheiro de graça por aí, empregando a companheirada toda, e anunciando o final feliz mais barato da história.

O brasileiro é um povo consciente.

Se Lula é aclamado como a pessoa mais confiável do país, provavelmente já está vigorando a lei do almoço grátis.

Empanturre-se à vontade.

Não precisa enfiar a mão no bolso para pagar o banquete de 140 bilhões.

Deixe que Lula faz isso por você, do jeitinho de sempre: aumenta mais um poquinho a Cide, a Cofins e outras sopas de letrinhas que você nem nota no cardápio; segura sua restituição de imposto e aplica no mercado financeiro; diminui o superávit e joga dívida para depois de amanhã, que ele não vai mais estar aí mesmo; deixa as linhas de transmissão de energia como estão e negocia um cessar-fogo com São Pedro.

Vai dar tudo certo.

A ressaca será grande, mas você também não pode querer tudo.

Feliz Ano Novo.


Escrito em 1 de janeiro de 2010 
Época

2 comentários:

Airton Leitão disse...

Comecei o ano transcrevendo na íntegra no meu Blog este texto do Fiuza.
É a pura verdade. Por isso, assino em baixo.

Partido Alfa disse...

Para aqueles que nunca fizeram nada que significasse produzir alguma coisa, é fácil meter mais um imposto goela abaixo. Por isso nós queremos a divisão de todos os tributos na fonte. Um terçopara o Municipio, um terço para e Estado e um terço para a União. E cada um cuida da sua area.