Ela se irritou com perguntas sobre encontros e disse que governo não queria fim da Varig.
Ela alegou que sua agenda não revela todas as reuniões
porque trabalha 12 horas por dia.
A ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, confirmou nesta terça-feira (24) que recebeu pelo menos duas vezes o advogado Roberto Teixeira para falar sobre a venda da Varig para a VarigLog.Em uma delas, segundo ela, a filha dele, Valeska Teixeira, também estava presente. Dilma se irritou com as perguntas e disse que essa era uma tentativa de “escandalizar o nada”.
Teixeira é amigo e compadre do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o jornal Folha de São Paulo, Lula recebeu o advogado por seis vezes e em duas delas foi para tratar da questão da Varig.
“Eu acho que tem, mais uma vez, uma tentativa de escandalizar o nada. Se você olhar a minha lista de audiências, ela abrange uma quantidade muito grande de pessoas, de empresários, de setores da sociedade. Eu não vejo, a não ser que alguém queira criminalizar o nada. Eu recebi duas vezes. A filha eu não tenho certeza se nas duas estava, mas numa eu tenho certeza. E foi só isso”, disse Dilma.
Segundo ela, os dois foram recebidos no início do processo de venda da Varig por leilão.
“Eles vieram tratar, basicamente naquela época, que foi bem no início do processo, da questão relativa aos leilões da Varig. Agora, eu acho que há esta escandalização do nada”, disse.
Questionado porque os encontros não constam da sua agenda pública, a ministra alegou que trabalha demais e é impossível apresentar claramente com quem ela se reúne. “Não sei [porque não saiu na agenda].
Vocês me desculpem, não é uma ficção pura [a minha agenda].
A minha agenda é em alguns momentos uma impossibilidade, porque eu tenho às vezes três encontros na mesma hora.
Chega a ser uma impossibilidade.
Se quiser informações sobre a minha agenda, elas são públicas. E é bom que se diga que eu atendo, em média, quase 12 horas por dia”, argumentou.
Ela disse que a Casa Civil é “especializada em resolver problemas” e, por isso, a questão da Varig também passou por sua pasta.
“Nós também fazemos uma coordenação de todos os processos críticos que ocorrem dentro do governo. Chegou a mim a hipótese de falência da Varig. O governo não queria que a falência da Varig fosse um ato de inação do governo. Nós achávamos que se pudesse não haver falência, seria melhor para todos”, argumentou.
Dilma disse ainda que recebeu os presidentes da Gol e da TAM para tratar do mesmo tema. Todos os encontros foram na Casa Civil.
Jeferson Ribeiro Do G1
A fala do ministro "Que o Roberto Teixeira atuou na venda da Varig, isso é público e notório. A questão que precisa ser resolvida é se houve irregularidades no processo.
É importante lembrar que a falência da Varig estava na Justiça e a venda foi feita por um juiz. Não houve irregularidades".
A frase acima é do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. Estamos assistindo ao vivo e em cores o modo como os petistas fazem o irregular passar por normalidade. Escrevi aqui a respeito, lembram-se:
- começam negando tudo;
- aceitam parcialmente a acusação;
- acabam admitindo a acusação inteira;
- dizem que o feito não tem nada demais.
É por isso que essa gente perverte a política como nenhuma outra força antes “nestepaiz”
Os pervertidos 1
A fala do ministro "Que o Roberto Teixeira atuou na venda da Varig, isso é público e notório. A questão que precisa ser resolvida é se houve irregularidades no processo.
É importante lembrar que a falência da Varig estava na Justiça e a venda foi feita por um juiz. Não houve irregularidades".
A frase acima é do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. Estamos assistindo ao vivo e em cores o modo como os petistas fazem o irregular passar por normalidade. Escrevi aqui a respeito, lembram-se:
- começam negando tudo;
- aceitam parcialmente a acusação;
- acabam admitindo a acusação inteira;
- dizem que o feito não tem nada demais.
É por isso que essa gente perverte a política como nenhuma outra força antes “nestepaiz”
Por Reinaldo Azevedo
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