Dois famosos comunicadores são investigados pela Operação Harém, da Polícia Federal, por suspeita de envolvimento com agenciadores de prostituição de luxo.
Eles agiriam como facilitadores para que modelos, atrizes e dançarinas de programa (de televisão) recebessem um cachês variando de R$ 4 mil até R$ 20 mil para “fazerem programa” (sexual) com políticos, empresários e jogadores de futebol.
Sorte das beldades midiáticas que caso tem tudo para acabar abafado, sem punição para os grandes cafetões, porque envolve também dois governadores de Estado – um deles da base aliada – que eram clientes do esquema.
Os comunicadores foram denunciados diretamente por um funcionário de uma emissora e por uma produtora de outro canal.
Se a operação abafa não funcionar conforme o esperado, os dois correm o sério risco de ter sua imagem danificada.
O processo criminal do escândalo ainda está na fase de depoimentos.
O destino dos dois artistas mais famosos depende dos relatos de 12 mulheres que o Ministério Público indicou como testemunhas. Três delas ainda freqüentam as telas da TV. Outras duas já tiveram seus corpos esculturais estampados na capa de grandes revistas masculinas. Uma das moças é conhecida, nos meios políticos, como “namoradinha de um governador”.
A PF já investiga se políticos, empresários, jogadores e os comunicadores envolvidos usam de “meios não convencionais” para abafar o processo da Operação Harém.
Os suspeitos são monitorados. O principal risco às investigações é que eles paguem “cachês” ou ofereçam outras facilidades para “incentivar” as testemunhas a darem versões fantasiosas da realidade, tirando os nomes de “famosos” do foco da prostituição de luxo.
Os envolvidos contam com a sorte de que a prostituição não é crime no Brasil. A exploração da prostituição é atividade criminosa. O problema: nunca é fácil comprovar o aliciamento de mulheres via cafetização refinada.
Assim, o escândalo tem grandes chances de dar em nada - como é mau costume no Brasil.
2 comentários:
É importante que toda que qualquer ação que busque a transparencia juridica e politica seja difundida na midia, sendo colocada em discussão pela sociedade. Muito mais se envolvem politicos que estão diretamente a serviço do povo.
Vamos acabar com essa festa?
http://www.cidadedemocratica.org.br/topico/1337-acabar-com-o-instituto-da-reeleicao-em-nome-do-instituto-da-renovacao
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