O Poder Real Mundial emprega quatro forças para exercer seu poder - principalmente nas sociedades subdesenvolvidas ou na periferia do poder.
1) Os Agentes de Influência: que são a Mídia, as ONGs, os Movimentos Populares, as Seitas e os Sindicatos;
2) O Partido Político no Poder (força motriz da ideocracia);
3) As Forças de Sustentação (o Governo Formal, através dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, englobando também o aparelho repressivo do Estado: Ministério Público, a Máquina de Arrecadação, as Forças Policiais e as Forças Armadas).
4) As Forças Subterrâneas, promotoras de ações táticas criminosas.
O “quarto elemento” é formado pelas máfias que exploram diferentes negócios, pelas facções criminosas, por grupos paramilitares e por agentes terroristas preparados para ações de guerrilha urbana ou rural, com fins pretensamente “revolucionários”.
O chamado quarto elemento é apenas a face mais visível do crime organizado. Mas não é a hegemônica, que lidera o processo criminoso.
Sempre é fundamental destacar a doutrina: sem a presença da máquina do Estado e da classe política que o aparelha, o crime não se organiza.
A corporocracia só se viabiliza neste sistema de “parceria” ou “simbiose”.
Quando essas quatro forças formam uma aliança sistêmica com o aparelho do Estado forma-se o Governo Ideológico do Crime Organizado.
A regra é clara e simples.
Governo do Crime Organizado é a associação, para fins delitivos, entre as classes política e empresarial, membros dos três poderes (Executivo, legislativo e Judiciário) e agentes marginais de toda espécie, com a finalidade de usurpar o poder estatal, praticando o roubo, a corrupção, a violência e o terror.
Até quando deixaremos o Poder Real Mundial e seu Governo Ideológico do Crime Organizado mandarem em nós? Reagir é preciso, democraticamente.
Vamos defender e conservar nosso Direito à Privacidade!
Jorge Serrão, jornalista radialista e publicitário
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