Saiba como isso enfraquece o futuro político da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff.
Desde o início do segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governo vem tentando manter o sigilo sobre os gastos com a família presidencial, que no Brasil são pagos com dinheiro público – do alfinete ao equipamento da segurança.
Tem sido uma luta inglória. Em primeiro lugar, é difícil convencer alguém de que é necessário manter em segredo a qualidade dos vinhos servidos no Palácio da Alvorada. Em segundo lugar, porque esses gastos estão vindo a público aos poucos, sempre de maneira desastrosa para a imagem do governo.
Na defesa de um segredo talvez inútil – e no mínimo questionável –, o Palácio do Planalto acabou oferecendo à oposição uma boa trincheira para atacá-lo no Congresso.
Nessa batalha, acabou ferida a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, que comanda um plano de investimentos de R$ 500 bilhões, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), e até duas semanas atrás ocupava o primeiro lugar na fila de possíveis candidatos do PT à sucessão presidencial.
“Foi endereçada a mim”, disse Dilma sobre a ação que a deixou no centro de uma crise política.
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