Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

domingo, 30 de março de 2008

Modernidade ateísta "iluminada".

A simples admissão sincera de que pode existir algo para lá da experiência usual basta para manter a alma alerta e viva.

É possível ser ateu e estar aberto ao espírito.
Mas o ateu militante, doutrinário, intransigente, opta pela recusa peremptória do mistério, deleitando-se no ódio ao espírito, na ânsia de fechar a porta do desconhecido para melhor mandar no mundo conhecido.

Dostoiévsky e Nietzsche bem viram que, abolida a transcendência, só o que restava era a vontade de poder.


Aquele que proíbe olhar para cima faz de si próprio o topo intransponível do universo.


É uma ironia trágica que tantos adeptos nominais da liberdade busquem realizá-la através da militância anti-religiosa.
As religiões podem ter-se tornado violentas e opressivas ocasionalmente, mas a anti-religião é totalitária e assassina de nascença.

Não é uma coincidência que a Revolução Francesa tenha matado dez vezes mais gente em um ano do que a Inquisição Espanhola em quatro séculos.

O genocídio é o estado natural da modernidade ateísta "iluminada".

enviada por Gracias a La Vida

0 comentários: