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terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

As Profecias de Marx

As Profecias de Marx

RIVADAVIA ROSA

Acrescento ao excelente e oportuno artigo de RODRIGO CONSTANINO alguns comentários. O historiador, filósofo, economista, militante político, como filósofo da história - KARL MARX proclamou 25 diferentes maneiras que o regime capitalista seria paralisado por suas contradições e cederia lugar a outro regime, porém ‘anunciar’ o que agora ‘reencarna’ como tática do ‘crédito aos operários’ supostamente enunciado nos primórdios da Revolução Industrial.


É outra falácia marxista que por si só não tem sentido. ("Os donos do capital vão estimular a classe trabalhadora a comprar bens caros, casas e tecnologia, fazendo-os dever cada vez mais, até que se torne insuportável. O débito não pago levará os bancos à falência que terão que ser nacionalizados pelo Estado".


A inspiração para tamanho disparate só pode decorrer de um certo apedeutismo militante que quer resolver o problema da ‘simples marola’ com o aumento do consumo e endividamento. É como se o sistema financeiro sensível aos apelos marxistas promoveria sua própria destruição


NA‘lógica’ dos economistas de viés comunista-socialista – incluindo-se os devotos/interpretes do profeta KARL MARX – os marxistas, marxólogos e marxianos – é incidir e reiterar na superioridade mental do fundador da verdade – e assim, julgar/declarar-se peremptoriamente mais economista que os economistas, mais científico que os puros cientistas – embora não demonstrem nada do que dizem e pensam ser a VERDADE ABSOLUTA. DECORRIDOS cerca de 100 anos a ‘profecia’ ressurge com o mesmo desiderato insensato:

O piedoso desejo de alguns economistas europeus de que haverá um colapso espetacular nos Estados Unidos — e não uma crise de reajustamento — e que esse colapso importará no coup de grâce no capitalismo provavelmente não se concretizará, não obstante a política americana e as grandes possibilidades que, sem dúvida alguma, se escondem no futuro imediato. SCHUMPETER, JOSEPH A., in PREFÁCIO DA 3a. EDIÇÃO INGLESA, 1949, de Capitalismo, Socialismo e Democracia. Cambridge, Massachusetts - Abril de 1949

O CERTO É QUE O ULTERIOR DESENVOLVIMENTO DO CAPITALISMO e das próprias condições sociais do operariado – contradizem toda a ‘fraseologia falaciosa’ socialista fundada na ‘histórica’ luta de classes do proletariado contra a burguesia, mas parece que eles esperam o caos – para a vinda do ‘paraíso terrestre’.

AINDA ASSIM ALGUMA COISA TEM FUNDAMENTO. RAYMOND ARON neste ponto, assim explicita uma versão marxista que é ignorada pelos devotos:

1.º) O regime capitalista, em sua busca de mais-valia relativa, é por essência um regime revolucionário. No Manifesto Comunista, as virtudes da burguesia vinham do fato de ela ter aumentado os meios de produção em um século mais do que a humanidade fizera em milênios. São virtudes revolucionárias ou construtivas que Marx, de certa maneira, exaltava.

Em O Capital, essa idéia reaparece e pode-se dizr que uma das características, aos olhos de Marx decisivas, do regime cap
eitalista é sua essência revolucionária. Ele nunca aceita como decisiva uma modalidade qualquer de organização do trabalho ou de modo técnico de produção.

2.º) Resulta disso uma alteração incessante da organização do trabalho no interior das unidades de produção e, mais ainda, uma alteração das relações entre os diferentes setores da produção, o que exige uma extrema mobilidade da mão-de-obra.

3.º) Essa alteração revolucionária das condições de produção destrói rapidamente os modos antigos de trabalho e de existência. Mas então, e este último ponto é essencial, o maquinismo, no âmbito do capitalismo, atua de maneira permanente contra a classe operária. Encontramos aí, de novo, o caráter fundamentalmente antagônico do capitalismo, e temos de novo Marx em seu máximo, ou seja, no mais dialético e no mais patético. Ele é demasiado inteligente para ser contra as máquinas e contra a transformação incessante dos meios de produção. É um admirador do caráter revolucionário do capitalismo.

Tudo que se ouvia contra o progresso técnico havia apenas alguns anos, e que ainda se ouve às vezes hoje, lhe pareceria monstruosamente absurdo. Mas, simultaneamente, ele acha que, no âmbito de um regime de propriedade privada, essa transformação incessante das condições de produção aumenta a exploração operária e multiplica a infelicidade da classe operária.

Por quê?

Para responder, basta citar outra passagem do livro I de O Capital: “A indústria moderna nunca considera e trata como definitivo o modo atual de um processo. Sua base é revolucionária, enquanto a de todos os modos de produção anteriores era essencialmente conservadora.”- ARON, Raymond. O Marxismo de Marx. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007, p. 313.

As universidades deveriam ser as 'guardiãs' das verdades de fato, mas a partir da contaminação das ciências históricas pela ideologia marxista na trágica experiência do totalitarismo bolchevista em que a 'história soviética' era reescrita a cada cinco anos, enquanto os fatos continuavam sendo desconhecidos, resta aos que têm apego a VERDADE desmascarar essas atitudes criminosas de manipular os fatos.

SOBRETUDO NESSES TEMPOS DE CRISE a ralé jurássica socialista continua apostando no colapso do capitalismo para ressuscitar a ilusão estatista, a fé no Estado como protagonista econômico, que parecia ter desaparecido com o totalitarismo soviético e, assim auto justificada pelos dogmas marxistas – avançar sobre as LIBERDADES PÚBLICAS.


Os tiranos, déspotas, ditadores ou as 'novíssimas vocações totalitárias – tornam-se extremamente perigosos em nossa época porque os ditadores totalitários indicaram ‘novas técnicas’ – para tomar e se manter no poder indefinidamente, atualizando-se pela pertinência o alerta de HANNAH ARENDT


Não sendo de forma alguma uma simples questão teórica, o totalitarismo – sua ameaça à humanidade – constitui perigo tão grande que ARENDT nos alerta incansavelmente sobre as condições políticas e atitudes mentais que lhe dão origem. Assim, ela dirige nossa atenção não só para a “quebra de ovos” stalinista, por mais terrível que tenha sido, mas principalmente para a idéia de ação como falsificação – no sentido de fazer história – por trás da violência de STALIN. O que diferencia os “ex-comunistas” dos “antigos comunistas” é um modo fundamentalmente totalitário de pensar, uma impaciência com as “incertezas básicas” da ação e uma crença ideológica num “fim” da história.” (In Compreender – formação, exílio e totalitarismo – Ensaios. Belo Horizonte: UFMG/Cia. das Letras, 2008, p. 25).

Abs Rivadávia



As Profecias de Marx
Rodrigo Constantino

"Se desconfiarmos que alguém mente, finjamos crença: ele há de tornar-se ousado, mentirá com mais vigor, sendo desmascarado."
(Schopenhauer)


Está circulando na internet um suposto trecho de O Capital, escrito em 1867 por Karl Marx, onde ele teria feito uma previsão bastante precisa sobre a crise atual. O trecho chegou ao blog de Ricardo Noblat, e em inúmeros outros, assim como várias pessoas têm enviado por email a mensagem. Eis o suposto trecho de Marx:

"Os donos do capital vão estimular a classe trabalhadora a comprar bens caros, casas e tecnologia, fazendo-os dever cada vez mais, até que se torne insuportável. O débito não pago levará os bancos falência, que terão que ser nacionalizados pelo Estado".

Seria, de fato, impressionante a visão do autor dessa frase, se ela fosse verdadeira. Não é. Os marxistas sempre foram mestres na propaganda enganosa (vide União Soviética). Uma mentira repetida mil vezes acaba se tornando verdade. Nessa crença, entre tantas outras coisas, marxistas e nazistas se parecem muito. Goebbels poderia tranquilamente se passar por marxista nesse caso. E de fato, Hitler reconheceu que aprendeu muito com os métodos marxistas. Aqui.

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