Por Reinaldo Azevedo
É um absoluto delírio (mas não é o tipo de visão que um maluco ou outro têm sozinhos:
esta tende a ser coletiva) esse Carnaval do Pré-Sal:
um carnaval fora de hora, com alguns anos de antecipação, uma verdadeira Micareta da História.
Não é que não exista necessariamente aquilo tudo de petróleo lá nos cafundós.
Deve haver, não é? Saberemos quanto ao longo dos anos.
Fácil de tirar não é (veja texto abaixo).
Quando alguma coisa de substancial estiver saindo de lá, o sucessor de Lula estará encerrando seu (primeiro?) mandato.
E por que tanto calor?
E por que tanto assanhamento?
E por que o rei do axé está no palco gritando: “Tira o pé do chããão, galera!!!”
Porque não e palco, é palanque.
Lula é nosso passado (ele estabilizou a economia, como sabem; criou o Real…), nosso presente e nosso futuro.
Se e quando se extrair petróleo do pré-sal em quantidade relevante, terá sido ele o responsável.
Até a sua chegada ao poder, seus adversários queriam destruir a Petrobras, não é mesmo?
É o samba-do-eleitoralismo-doido, temperado pelo nacionalismo bocó e espalhado pelo subjornalismo vigarista.
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