O Estado não é mais percebido como um perigo a ameaçar, vez que ele é agora uma realidade a devorar a humanidade.
É a própria consumação do Mal.
As prisões se multiplicam, a espontaneidade desaparece, as leis perderam qualquer conexão com a Lei Natural, nenhum elemento transcendente tem mais relevância na edificação da vida cotidiana.
É o deus desse mundo agindo na plenitude de sua potência, em prejuízo dos indivíduos isolados.
Não há mais natureza, há apenas o Estado, suas leis, suas polícias, sua vontade suprema.
"E os homens se admiram - e oxalá ficassem só na admiração, ao invés de também blasfemarem - quando Deus corrige o gênero humano e envia o misericordioso flagelo do castigo, para que os homens se emendem antes do dia do juízo.
E o faz, em geral, sem escolher os que prova, pois não quer que ninguém se perca. Atinge, pois, indistintamente, pecadores e justos; ainda que ninguém possa considerar-se justo, pois até Daniel confessa seus próprios pecados".
Santo Agostinho
0 comentários:
Postar um comentário