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sexta-feira, 4 de setembro de 2009

No Mas Chávez - Milhares protestam nas ruas contra Chávez na Colômbia

"O presidente venezuelano já perdeu todos os limites.
Ele não respeita nada, ninguém."


O líder venezuelano nos insulta, insulta a América Latina e o mundo; impõe, à base de mentiras, medo e má educação, a sua revolução anacrônica e delirante", diz a página do movimento No Mas Chavez , que propõe uma marcha global anti-chavista, no dia 4 de setembro, ao meio-dia.

"Estamos cansados. Chegou o momento de acordar".

Milhares de pessoas saíram às ruas das maiores cidades da Colômbia nesta sexta-feira para protestar contra o que consideram ser interferência do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, nos assuntos do país, em meio à crise diplomática entre os dois vizinhos.

Gritando "Não mais Chávez" e agitando bandeiras nacionais da Colômbia, os manifestantes saíram pelas ruas de Bogotá. Também houve protestos menores em outras cidades, incluindo a capital venezuelana, Caracas, e alguns nos Estados Unidos e Europa, depois que os organizadores fizeram uma convocação por meio da rede social de relacionamento da Internet Facebook e pelo Twitter.

A Venezuela e a Colômbia estão enredadas em uma disputa diplomática alimentada por acusações do governo em Bogotá de que a administração de Chávez apoia os rebeldes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e pelo plano da Colômbia de permitir que tropas dos Estados Unidos tenham mais acesso a suas bases militares. Inimigo dos EUA, Chávez alerta que a disputa ameaça mais de 7 bilhões de dólares do comércio bilateral.

"Chávez tem de saber que a América Latina não pertence a ele",
disse Miguel Fierro, um dos organizadores do protesto.


Chávez, um aliado de Cuba que propõe uma revolução socialista para conter a influência dos EUA, diz que permitir aos militares norte-americanos maior acesso a bases colombianas para missões antidrogas e contra a guerrilha é uma ameaça à Venezuela e à América do Sul.

O presidente colombiano, Álvaro Uribe, e autoridades dos EUA dizem que o plano não inclui o uso das bases para atacar outros países. Mas Chávez ordenou a substituição dos produtos importados da Colômbia pelos de outros países, embora o comércio bilateral continue fluindo.

Em Bogotá e outras cidades, manifestantes portavam faixas exigindo que Chávez respeitasse a soberania colombiana e imagens ironizando o líder venezuelano, que qualificou as passeatas de "estúpidas."


"Nós estamos protestando junto a nossos irmãos colombianos porque sabemos que o que temos na Venezuela é uma tirania, uma ditadura disfarçada de democracia", disse Maurilio González, um engenheiro venezuelano protestando em Bogotá.

O governo colombiano recentemente protestou na Organização dos Estados Americanos (OEA) contra o projeto "intervencionista" de Chávez, depois que o líder esquerdista ordenou que membros de seu partido entrassem em contato com parlamentares e cidadãos colombianos simpatizantes de suas posições.

As relações entre a Venezuela e a Colômbia azedaram nos últimos cinco anos. Primeiro, por causa da prisão de um rebelde colombiano em Caracas, e no ano passado, depois que tropas colombianas mataram um outro chefão da guerrilha escondido no Equador.

Mas depois dos dois incidentes, os laços comerciais e diplomáticos logo foram retomados.

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