O líder venezuelano nos insulta, insulta a América Latina e o mundo; impõe, à base de mentiras, medo e má educação, a sua revolução anacrônica e delirante", diz a página do movimento No Mas Chavez , que propõe uma marcha global anti-chavista, no dia 4 de setembro, ao meio-dia.
Milhares de pessoas saíram às ruas das maiores cidades da Colômbia nesta sexta-feira para protestar contra o que consideram ser interferência do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, nos assuntos do país, em meio à crise diplomática entre os dois vizinhos.

A Venezuela e a Colômbia estão enredadas em uma disputa diplomática alimentada por acusações do governo em Bogotá de que a administração de Chávez apoia os rebeldes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e pelo plano da Colômbia de permitir que tropas dos Estados Unidos tenham mais acesso a suas bases militares. Inimigo dos EUA, Chávez alerta que a disputa ameaça mais de 7 bilhões de dólares do comércio bilateral.
"Chávez tem de saber que a América Latina não pertence a ele",
disse Miguel Fierro, um dos organizadores do protesto.
disse Miguel Fierro, um dos organizadores do protesto.


Em Bogotá e outras cidades, manifestantes portavam faixas exigindo que Chávez respeitasse a soberania colombiana e imagens ironizando o líder venezuelano, que qualificou as passeatas de "estúpidas."

"Nós estamos protestando junto a nossos irmãos colombianos porque sabemos que o que temos na Venezuela é uma tirania, uma ditadura disfarçada de democracia", disse Maurilio González, um engenheiro venezuelano protestando em Bogotá.

As relações entre a Venezuela e a Colômbia azedaram nos últimos cinco anos. Primeiro, por causa da prisão de um rebelde colombiano em Caracas, e no ano passado, depois que tropas colombianas mataram um outro chefão da guerrilha escondido no Equador.
Mas depois dos dois incidentes, os laços comerciais e diplomáticos logo foram retomados.
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