A fusão do agigantamento irresponsável do poder público com sua degeneração moral provocam o fracasso de qualquer sistema legal e econômico.
Geraldo Almendra
Geraldo Almendra
Por que a importação de uma simples máquina de calcular científica legalmente comprada e com todos os impostos pagos antecipadamente teve sua embalagem violada e o invólucro do conteúdo cortado com uma lâmina qualquer por um funcionário da Receita Federal?
O que estavam procurando?
– Dólares embalados em uma cueca ou em uma meia suja de algum político, um pacote de dinheiro enviado para mais um “Francenildo” ou confundiram meu nome com o do candidato José Serra ou alguém de sua família?
Saibam todos que conforme email recebido do Ouvidor do Ministério da Fazenda qualquer pacote contendo uma importação legal de uma bugiganga qualquer pode ser aberta sem a menor cerimônia por um “funcionário qualificado” da Receita Federal sem a presença do cidadão que importou a mercadoria.
Esse é o poder público dominado pelo petismo que procura sem parar motivos para perseguir seus desafetos.
Enquanto isso milhões de dólares em mercadorias entram no país sem pagar os devidos e extorsivos impostos porque são “liberados” pelas luzes verdes da alfândega ou pelo submundo dos “contatos especiais” que todos sabem existirem nos aeroportos ou portos do país.
Ser honesto tem a sua conseqüência: nossas importações são violadas e de quebra ainda somos “sutilmente” chamados de mentirosos por um Ouvidor que inverteu seu papel: não defende os interesses dos contribuintes honestos e que pagam seu salário e mordomias, mas sim defende uma atitude covarde, policialesca e irresponsável de um funcionário do desgoverno petista.
Senhor Ouvidor, foi um tiro na água. Não sou corrupto, não sou filiado a nenhum partido político, não sou contrabandista, não tenho cartão de crédito corporativo do poder público, não vivo sustentado com o trabalho dos outros, não sou funcionário público contratado pelo petismo, e sempre mantive minha família com o produto do meu trabalho honesto em empresas privadas.
A propósito uma retificação. Meu segundo emprego na vida foi em uma subsidiária da Petrobrás obtido através de concurso e não de apadrinhamento para ser mais um filho da serpente da corrupção, da prevaricação e do sórdido corporativismo estatal.
Contudo muito rápido percebi o cheiro de podre no ar e tratei de mudar de emprego indo trabalhar em uma empresa privada.
Tive a dignidade e a coragem de não pautar minha vida profissional na busca do guarda chuva do poder público ou me tornar refém de um corporativismo estatal que transformou a Abertura Democrática em uma FRAUDE com a cumplicidade dos canalhas esclarecidos de oligarquias políticas apodrecidas.
Faria tudo de novo, pois neste final de vida me orgulho de nunca ter sido refém dos canalhas que transformaram o poder público em um covil de bandidos que passam 24 horas por dia fazendo os contribuintes de idiotas e imbecis ou tentando achar telhados de vidro nas vidas daqueles que trabalham mais de cinco meses por ano para sustentar seus maiores inimigos: os que são pagos pelos contribuintes para proporcionar à sociedade empregos, saúde, segurança pública, educação, cultura e saneamento básico, priorizam a transformação das instituições públicas em repositórios de projetos de poder corruptos e genocidas, praticando sistematicamente crimes de lesa pátria e de agressão aos direitos dos cidadãos comuns.
Senhor Ouvidor, meu nome não é José Serra, o presente e mais importante alvo das patifarias da invasão ilegal da privacidade dos cidadãos para garantir a vitória da candidatura da indicada pelo mais sórdido político de nossa história, que será provavelmente eleita para formalizar, com plebiscitos espúrios aplicados à massa dos sem consciência critica, dos covardes, dos omissos, ou cúmplices do petismo, a transformação constitucional do Brasil em um Estado Comunista de Direito.
Na verdade já vivemos esse pesadelo, pois somente dessa forma se justifica que a vida privada de um cidadão e de seus familiares possa ser livremente invadida por um funcionário público – ou por um cúmplice canalha do petismo – sem motivação judicial ou legal pertinente.
09/setembro/2010
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