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quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Governo saiu em disparada para apagar o incêndio na Casa Civil, mas o fogo se espalhou pelo Brasil

 A revista Veja prometeu mais combustível para a crise


Por PB
O mais recente escândalo do governo Lula, no caso as malfeitorias feitas com o dinheiro público pela família da chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, acabou se transformando em verdadeira crise política neste final de noite de terça-feira:

1) A ministra tirou nota paga pelo governo para atacar o candidato José Serra, o que constitui séria e nova infração ao Código de Ética a que estão sujeitos altas autoridades públicas federais e remete a crime material (Erenice aderiu à manobra conhecida do contra-ataque).

O presidente do PSDB, Sérgio Guerra, foi duro na réplica:

"Ela tem é que falar com a Polícia Federal".

2) Na Bahia, o chefe do Mensalão, o quadrilheiro ex-ministro José Dirceu, disse que a crise é provocada pela mídia, que precisa ser controlada (censurada).

3) Em São Paulo, o ex-presidente FHC apelou ao STF para que contenha Lula, que segundo o ex-presideente virou chefe de facção e ameaça os adversários com o fogo dos infernos.


. A estratégia do governo para debelar a crise, acabou incendiando ainda mais o caso, já que novas revelações sobre roubalheira de dinheiro público ocorreram.

. O governo torna tudo espalhafatoso para esconder Dilma Roussef atrás das saias de Lula.

Ela sumiu durante o dia.


. O dia também foi de reuniões e decisões nas áreas envolvidas em safadezas, no caso o ministério da Fazenda e a Casa Civil.

O governo também mandou a PF investigar a família da ministra, o que significa que nada será apurado.

As investigações internas de órgãos do governo federal, quando envolvem personalidades do próprio governo, jamais saem do lugar e são feitas apenas para dourar a pílula.


. O PSDB aproveitou o escândalo para aprofundar a discussão no seu programa de TV, mas o maior problema do governo é mesmo a mídia, que a cada dia encontra laços ainda mais perturbadores entre os membros e amigos da família Guerra, inclusive empresas de fachada que a ministra montou com laranjas confessos.


. A revista Veja prometeu mais combustível para a crise.


 14 de setembro de 2010

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