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sábado, 10 de outubro de 2009

MST: fracasso do projeto de reforma agrária do governo Lula.

A explosão da barbárie

Além de invadir, depredar e saquear fazendas, agora o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) também faz ameaça de morte, pratica extorsão e espalha o terror entre os próprios camponeses

Sofia Krause e Diego Escosteguy, de Brasília,
e Raquel Salgado, de Borebi, SP


Fotos Fernando Cavalcanti e Valter Campanato

ATAQUES COM DIGITAIS OFICIAIS

O presidente do Incra, Rolf Hackbart, criticou a destruição na fazenda do grupo Cutrale promovida por militantes do MST.

Que ninguém se engane:

o Incra funciona como um braço auxiliar dos criminosos, que recebem dinheiro, informações e apoio logístico para executar as operações


O lavrador Francisco do Carmo Neto, morador do assentamento Barreirinho, na divisa entre Goiás e Minas Gerais, a cerca de 150 quilômetros de Brasília, dorme com um olho aberto e uma espingarda ao alcance da mão. A arma está sempre carregada. Francisco não tem medo de jagunços a soldo de fazendeiros ou dos ladrões de galinha que pululam na região. Francisco tem medo dos homens do MST, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra.

Os líderes da organização ameaçam matá-lo há anos – tudo em razão de sua recusa em alistar-se como soldado do movimento.

Cristiano Mariz

SEM-TERRA X SEM-TERRA

Em depoimentos ao MP, sem-terra, armados para se defender, acusam o MST de implantar um clima de terror no assentamento: tiros, ameaças e destruição de casas de quem se recusa a participar de novas invasões

Ali, como em diversos assentamentos espalhados Brasil afora, o MST é o patrão; os camponeses, seu proletariado.

Tal qual uma boa empresa capitalista, a organização sabe captar e multiplicar o seu dinheiro.

Quer plantar?

O MST consegue o financiamento, desde que mediante o pagamento de uma pequena taxa de administração.

Cobra um pedágio de 2% dos trabalhadores que pegam empréstimo com o governo.

Quem discordar dos métodos tem a liberdade de partir.

Se não quiser partir, jagunços do movimento se encarregam de convencê-lo – a bala, queimando e saqueando as casas, ameaçando de morte.

O Incra, órgão governamental que deveria gerir os assentamentos, sabe de tudo isso, mas nada faz e, segundo os lavradores, sempre que pode, ainda dá apoio logístico aos criminosos do MST.


As ilegalidades cometidas pelo movimento dos sem-terra, entremeadas por tantas outras manifestações recentes de brutalidade autoritária, trazem à luz o verdadeiro espírito do MST:

uma organização criminosa, espalhada pelos quatro cantos do país, mantida por dinheiro dos contribuintes e cujo poder provém do livre exercício da violência.

VEJA esteve no assentamento Barreirinho, onde moram 140 famílias que, assim como o lavrador Francisco, convivem com a natureza belicosa do movimento.

Essas famílias estão há anos sob o signo do terror, levando uma vida pior do que as outras, aquelas que aceitam se submeter às ordens despóticas da organização.

Muitos já foram embora, com medo da morte.

Os lavradores que resistem sofrem toda sorte de retaliação. Desde que foram assentados pelo Incra, há uma década, os sem-terra criaram uma cooperativa própria e decidiram se afastar da cartilha maoísta do MST.

Isso, na prática, significava dizer que não participariam mais de invasões e não aceitariam mais as duras regras impostas pelas lideranças do movimento.

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