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quinta-feira, 8 de outubro de 2009

OEA não crê em solução rápida para negociação em Honduras


Por Bruno Garcez
 BBC Brasil a Tegucigalpa

Insulza disse que as negociações são um 'diálogo hondurenho'

Clique O chanceler do governo interino de Honduras, Carlos López Contreras, e secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, disseram que a crise política no país centro-americano não será resolvida até o final da reunião que está sendo realizada nesta quarta-feira entre representantes do governo interino e do presidente deposto, Manuel Zelaya, sob a supervisão da OEA.

Insulza afirmou que a delegação da OEA partirá de Honduras nesta quinta-feira como previsto, mas que as negociações vão continuar. “É um diálogo hondurenho”, afirmou, acrescentando ainda que “não é um tema para uma semana, é para mais uma semana”.

Em suas considerações iniciais, feitas na abertura do encontro, Insulza listou cinco pontos que devem nortear as negociações. Os cinco itens são desdobramentos do plano para pôr fim à crise formulado pelo presidente da Costa Rica, Oscar Árias.

Os itens consistem na restituição de Zelaya à Presidência para permitir que ele conclua o seu mandato; a formação um governo de unidade nacional; obter garantias por parte do presidente de que não haverá tentativas de reformar a Constituição do país; decretar uma anistia para supostos delitos políticos e a criação de mecanismos para garantir a implementação destes pontos.

A crise atual teve início quando Manuel Zelaya foi afastado do poder no dia 28 de junho e expulso do país. O líder deposto regressou clandestinamente a Honduras no último dia 21 e se refugiou na embaixada do Brasil.

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