O assunto foi levantado pelo secretário de Estado de Assuntos Exteriores do Canadá para as Américas, Peter Kent.
Na reunião ontem à tarde, disse que era necessário um lugar mais confortável ao presidente deposto.
O tema também foi mencionado mais tarde pelo chanceler salvadorenho, Hugo Martinez, no encontro à noite entre representantes diplomáticos e Zelaya.
Um das alternativas seria uma casa particular dentro de Honduras, mas com imunidade diplomática.
Proposta que dificilmente será aceita por Zelaya, que teme ser assassinado a qualquer momento, inclusive dentro da embaixada.
O fato é que o isolamento da embaixada está fazendo o seu efeito.
As restrições sobre o que pode ser trazido para dentro estão provocando falta de material de escritório,como papel e tinta para impressora, itens essenciais para um, digamos, gabinete presidencial no exílio.
Falar ao celular é um suplício, devido aos bloqueadores.
Os fumadores andam desesperados _também está proibido "importar" cigarro.
Problemas simples de manutenção, como consertar um ar condicionado, viram um quebra-cabeças devido ao cerco.
Sem contar que os 66 moradores sobrecarregam a infraestrutura da casa, que já pedia uma reforma antes da chegada dos "hóspedes" .
E os problemas de convivência estão aumentando, o que é natural depois de tanto confinamento.
Escrito por Fabiano Maisonnave
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