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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

OPOSIÇÃO QUESTIONA NEGÓCIO COM DOADORA DO PT

CPI DA PETROBRAS

Alvaro Dias critica continuidade de contratos da Petrobras com empresa acusada de desvios


O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) questionou em Plenário, nesta terça-feira (6), o fato de a empresa de montagem industrial Iesa Óleo & Gás S.A. continuar executando contratos com a Petrobras, mesmo após o Ministério Público ter apresentado "provas irrefutáveis" de desvio de recursos públicos por parte da empresa.

Em 2008, informou o senador, a Petrobras assinou contrato de US$ 1,65 bilhão com um consórcio, do qual a Iesa faz parte, para construção de plataforma petrolífera.


Ele afirmou que, em reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, realizada nesta terça-feira para colher depoimentos sobre a Operação Águas Profundas da Polícia Federal, foram revelados fatos que confirmam tais desvios.

Representantes da Polícia Federal, do Ministério Público e da Petrobras participaram da audiência que culminou, segundo o senador, com denúncia contra 26 pessoas, e três demissões na empresa.

- Como se isso significasse a punição que se exige para caso como este, sem pensar em ressarcimento aos cofres públicos do dinheiro desviado - observou Alvaro Dias, ao ponderar que a corrupção já não causa impacto, pois teria se banalizado no Brasil.

Em aparte, o senador Antonio Carlos Junior (DEM-BA) declarou repúdio a tal situação e disse que os resultados da CPI da Petrobras serão encaminhados ao Ministério Público para as providências cabíveis e punição aos responsáveis.
 

O senador defendeu imediata suspensão dos contratos da Petrobras com a Iesa até que as investigações sejam concluídas, medida defendida também pelo senador Arthur Virgílio (PSDB-AM).


Da Redação / Agência Senado



Senadores cobraram explicações de representantes da Petrobras sobre contratos firmados com a Iesa Óleo e Gás, uma das principais doadoras do PT na eleição de 2006, depois que a empresa foi alvo da Operação Águas Profundas, da Polícia Federal.

Representantes da estatal disseram que uma comissão foi criada para analisar os contratos.

A Iesa afirma que não é ré em nenhum processo criminal.

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