Tamanha era a irritação com os desmandos dos lords (versão inglesa dos nossos “nobres” parlamentares) que, sob aplausos da multidão, dispensou palavras comedidas no seu discurso de expulsão.
Alguns trechos desse discurso, não perderam densidade com a travessia do oceano ou com o passar dos séculos, conservando-se atualíssimos nesta bela terra de Santa Cruz.
Disse, aos berros, que eles eram “um bando de miseráveis mercenários” aos quais acusava de ter desonrado o Parlamento “pelos seus desacatos a todas as virtudes”, profanando-as pelas “práticas de todos os vícios”.
Disse, ainda: “vocês não têm mais religião que meu cavalo”; que “seu deus é o ouro”; que eram “sórdidas prostitutas” e os acusava de terem transformado a Câmara num “antro de ladrões”.
No auge da irritação, vociferou:
“vocês se tornaram intoleravelmente odiados por toda a Nação. Vocês, que foram enviados para cá pelo povo para redimi-lo dos agravos, se transformaram no maior dos agravos”. Finalizando ordenou:
Saiam! Apressem-se!
Sumam, escravos venais!
Levem esta brilhante insígnia de autoridade e fechem a porta!”.
O BRASIL PRECISA URGENTEMENTE
DE UM OLIVER CROMWELL...!
enviada por Gracias
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