RODÍZIO E "ESPERTEZAS"

O Senador Arthur Virgílio (PSDB), cobrou firmemente do presidente do Senado, Garibaldi Alves, a designação dos relatores de medidas provisórias por rodízio (segundo o tamanho das bancadas) e a garantia de que não mais haverá "espertezas" para tolher a palavra da Oposição.

Essas são as condições, para a retomada da normalidade nas relações entre as lideranças, na Casa.

Se não houver o rodízio e se não houver garantia da palavra à Oposição, será "a guerra", advertiu.

Importante, para ele, não é aprovar medidas provisórias e sim não abrir mão das prerrogativas do Congresso Nacional. E considera inaceitável o rodízio proposto pelo líder do governo, Romero Jucá, segundo o qual caberia à base governista escolher as medidas provisórias para relatar. "O papel do Congresso - frisou o senador - não é o de fazer o que o governo quer."

Arthur Virgílio cobrou também de Garibaldi Alves resposta para suas perguntas da semana passada: quais foram as "ameaças e recados" do Presidente da República, por ele mencionados?

E quem foi o portador?

Garibaldi disse que eram os que vieram a público: o de encaminhar ao Congresso uma enxurrada de medidas provisórias se o Orçamento não fosse aprovado. Os portadores foram "vários", inclusive o ministro Paulo Bernardo.

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