O cartão de crédito corporativo permite maior controle de gastos do que as contas operadas por cheque, afirma Jorge Hage |
Hage, no entanto, disse ser contra o uso de cartão corporativo por ministros de Estado e sugeriu que as viagens dessas autoridades voltem a ser financiadas por diárias fixas. Para ele, não há porque fornecer um cartão para que um ministro pagar hospedagem e depois questionar se é válido ficar "nesse ou naquele hotel". Hage considera melhor que o ministro receba a diária e pague a diferença do próprio bolso, se quiser ficar em um hotel mais luxuoso.
O ministro reconheceu que os saques em dinheiro – feitos com cartões ou em contas tipo B – são os mais difíceis de ser fiscalizados. Mas destacou que, em alguns órgãos, eles são necessários, por atuarem em segredo ou no interior do país. Ele citou como exemplos a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nesses casos, afirmou Hage, o controle terá que ser feito "com lupa".
– Mas mesmo nos órgãos que atuem em grandes cidades, algum pagamento em espécie sempre terá que ser feito, como, por exemplo, o conserto de um pneu que estoura ou o envio de uma correspondência – assinalou.
Ele informou também que a Presidência da República e os ministérios das Relações Exteriores e da Defesa não estão sob a jurisdição da CGU. De acordo com Hage, essas exceções foram criadas em 2001. E não quis opinar sobre a possível quebra de sigilo de gastos feitos por funcionários da Presidência com cartões de crédito.
Estão ainda em apuração 26% das denúncias. Aqui!
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