É HORA DO POVO ASSUMIR SUA POSIÇÃO!!!!!
HANNAH ARENDT, explica: Se é um erro de nosso tempo imaginar que a propaganda possa obter tudo e convencer a gente de qualquer coisa, mesmo que apresente os argumentos com suficiente habilidade, e os grite bem alto, o erro daquele período era pensar que sendo "a voz do povo a voz de Deus", a tarefa do homem de Estado, como observava com sarcasmo Clemenceau, fosse a de seguir cegamente aquela voz.
Essas opiniões derivam do mesmo e básico erro, o de identificar a plebe com o povo, em lugar de considerá-la como sua caricatura.
A plebe é constituída de todos os sem classificação. Nela, assim, se representa qualquer classe da sociedade. Por isso é fácil confundi-la com o povo, que, da mesma forma, compreende todos os estratos sociais.
Enquanto nas grandes revoluções, o povo luta pela liderança coletiva da nação, a plebe reclama, em todas as ocasiões, o "homem forte", o "grande chefe".
A plebe odeia a sociedade, de que é excluída, e o parlamento, onde não é representada.
Os plebiscitos, com os quais os ditadores modernos têm obtido tão excelentes resultados, são, portanto, velho expediente dos políticos que dominam a plebe.
Plebe - Origem: Wikipédia
Ao lado dos patrícios e clientes, encontramos os plebeus (do latim plebem, que significa multidão não organizada que formava, em Roma, um mundo à parte, a plebe. Eles habitavam o solo romano, sem integrar a cidade. Como acentua Bouché-Leclercq "eles tinham o domicílio, mas, não a pátria". Eram homens livres, podiam possuir terras, pagavam impostos e prestavam serviços militares. A diferença entre patrícios e plebeus era marcada por barreiras de tabus extremamente exclusivas. A princípio, os plebeus não possuiam direitos políticos nem civis).
A plebe, cuja origem é muito obscura, possivelmente se constituia dos vencidos que ficavam sobre a proteção do Estado, dos clientes das famílias patrícias que se extinguiram, e dos estrangeiros aos quais o Estado protegia.
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