Retira-se a águia - coloca-se o pintinho bravo
Entende-se o empenho de Chávez. Está no papel dele. Seu objetivo é recuperar o milionário investimento feito em Zelaya.
Mas o que levou o governo brasileiro a agir como coadjuvante do expansionismo chavista na América Latina?
Em que o interesse nacional brasileiro foi servido ao se abrirem as portas da missão ao fantoche de Chávez na América Central?
Em nada.
Apoiar Zelaya não significa defender a democracia.
Significa apoiar a ditadura de Chávez.
Concertar com Chávez a encenação da semana passada em Tegucigalpa serviu apenas aos interesses eleitoreiros do partido de Lula.
Como ocorreu com o regime militar, o lulismo também passará.
Ao Brasil, porém, sobrará, como em 1965, a duradoura e melancólica imagem de lacaio - desta vez não do Tio Sam, mas do Tio Chávez.
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