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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Política externa asquerosa - Brasil investe na guerra civil em Honduras


Manuel Zelaya, ex-presidente de Honduras, está abrigado na embaixada do Brasil em Tegucigalpa.

Lula está em Nova York e vai falar na Assembléia Geral da ONU. Em seu discurso, vai cobrar o fim do embargo americano a Cuba, uma ditadura odienta, sem pedir qualquer contrapartida aos irmãos Castro. 

O princípio geral em que se sustenta a tese brasileira é o da autodeterminação dos povos. Pois bem: o país acaba de dar um passo que Celso Amorim certamente classificará de “corajoso”, “ousado” e adjetivos afins:

Manuel Zelaya, ex-presidente de Honduras, está abrigado na embaixada do Brasil em Tegucigalpa.

Isso quer dizer que Brasília decidiu entrar para valer na história. O Brasil mergulha de cabeça na política interna de outro país sem ouvir nem mesmo seus parceiros em entidades multilaterais - ONU, OEA ou aquela patética Unasul. Chávez e Daniel Ortega certamente sabiam de tudo e deram o suporte material para o bandoleiro golpista cruzar a fronteira da Nicarágua com Honduras. O Brasil se torna protagonista do conflito. Desta vez, Lula e Amorim foram longe demais.

Uma embaixada receber um político refugiado em decorrência de disputas políticas é coisa bem diferente de patrocinar o seu retorno ao país, quando a conseqüência dessa volta pode ser a guerra civil. Ao chamado “governo de fato” de Honduras, Amorim e Lula querem impor a “volta de fato” de Zelaya. Só que há aí uma pequena diferença: o ex-presidente foi deposto por hondurenhos, mas quem quer reinstalá-lo à força no poder é o governo do Brasil -em consonância com os bolivarianos, é claro.

Notem que o fato coincide com a presença de Lula e Amorim em Nova York.

É um momento de “protagonismo” do Brasil. O nosso protagonismo consiste em insuflar a guerra civil num país, tomando uma decisão de notável irresponsabilidade. Tanto pior se descobrirmos que se tratou de uma ação concertada seja lá com quem for, incluindo-se aí o governo americano.

Nesse caso, o Brasil teria se oferecido para fazer o serviço sujo.
 

Pesem bem: qual seria o passo seguinte?

Uma intervenção armada?

Trata-se de mais um passo da asquerosa política externa brasileira, levada a efeito por Celso Amorim. Não é por acaso que seus subordinados, no Itamaaty, só se referem a ele, reservadamente, como “Megalonanico”. 


3 comentários:

Anônimo disse...

Palo que estamos sabendo Zelaya entrou na embaixada sem o conhecimento do governo brasileiro.

Alexandre Garcia Gobo disse...

O POVO BRASILEIRO NÃO AGUENTA MAIS A CORRUPÇÃO.

TEMOS QUE PEDIR AOS MILITARES QUE RETIREM DE LÁ TODOS OS CORRUPTOS.

E OS PAÍSES QUE NÃO QUEISEREM RECONHECER A RETIRADA DOS CORRUPTOS, QUE FIQUEM COM OS CORRUPTOS PRA ELES.

entrem no blog que encontrei na internet esses dias:

generalhelenopresidentedobrasil.blogspot.com

GENERALHELENOPRESIDENTEDOBRASIL.BLOGSPOT.COM

Alexandre Garcia Gobo disse...

Em 1964, seríamos entregues, pelos políticos da época, à Ditadura Russa, da então UNIÃO SOVIÉTICA, a mesma ditadura do Fidel castro, o mesmo Fidel de quem o Lula é amissíssimo. Eu vi e viví isso.

Agora a coisa é bem pior: Estamos sendo entregues nas mãos dos CORRUPTOS PROFISSIONAIS, além de, sutilmente, o Lula, juntamente com outros ditadores do exterior, numa falsa democracia, ESTAR IMPLANTANDO NO BRASIL IDÉIAS COMUNISTAS DITATORIAIS, sem que o povo perseba.

Gente, Prestem atenção: Em 1964 O presidente estava, à moda MUSSOLINI, nos entregando nas mãos dos ditadores da Russia, e então, em 31 de março de 1964, As Forças Armadas Brasileiras nos livraram e nos salvaram da escravidão. O POVO PRECISA SABER DISSO, GENTE.

O POVO BRASILEIRO NÃO AGUENTA MAIS A CORRUPÇÃO.

TEMOS QUE PEDIR AOS MILITARES QUE RETIREM DE LÁ TODOS OS CORRUPTOS.

E OS PAÍSES QUE NÃO QUEISEREM RECONHECER A RETIRADA DOS CORRUPTOS, QUE FIQUEM COM OS CORRUPTOS PRA ELES.