NOTAS PÓS-LIBERAIS
POR RIVADAVIA ROSA
DIANTE DO AVANÇO ESTATAL em parceria com o crime organizado - contra as liberdades públicas oculto sob certo eufemismo humanitário e sob o silêncio criminoso dos meios de comunicação (vide a organização a (narco-terrorista-sequestradora – denominada Foro de São Paulo) é bom lembrar que a sensibilidade social e o desejo humanitário por si só não são suficientes para resolver os problemas da HUMANIDADE, posto que insolúveis em forma coletiva.
Todos os pais dos povos que o tentaram somente trouxeram a tragédia e a fome.
Na entrada do Templo de Apolo, em Delfos/Grécia - os que buscavam resposta do Oráculo – deparavam-se com duas inscrições:
"Conhece-te a ti mesmo"
e “Nada em excesso”.
PORÉM – não podemos ficar paralisados profanamente diante do Templo esperando uma resposta do Oráculo.
No PENSAMENTO LIBERAL – podemos encontrar respostas como em MONTESQUIEU (Barão de La Brède e de Charles de Secondat), ALEXIS DE TOCQUEVILLE, JOHN LOCKE que formam o 'trio' de uma boa companhia, lembrando que na raiz da posição liberal se encontra sempre uma dose inata de desconfiança ante o poder e sua inerente propensão à violência.
Por isso, o primeiro princípio liberal é o constitucionalismo, que implica na necessidade de limitar o poder, de forma que a concepção liberal por si só elimina a idéia totalitária.
PODEMOS TAMBÉM E NÃO CUSTA NADA DAR UMA ‘ESPIADA’ na democracia de PÉRICLES, em CÍCERO e sua idealização da República Romana e até em NICOLAU MAQUIAVEL, que explica muito bem o que é o ser humano, enquanto animal político, para concluirmos que apesar do avanço da ciência, da técnica e do progresso tecnológico – a HUMANIDADE – continua sendo o ‘ser humano’ – com todos os seus defeitos, mas o sistema que efetivamente evolui e produz riqueza é o CAPITALISMO LIBERAL.
NUM BREVE RETROSPECTO HISTÓRICO – pode se afirmar que LIBERALISMO é um movimento que preconiza, em vez da tradição, o contrato sobre o estatuto, o presente e o futuro sobre o passado, o valor e os direitos do indivíduo sobre os poderes, desafiando sua superioridade quando baseada em casta, credo ou dogma.
Basicamente, o LIBERALISMO foi uma ‘atitude de defesa do indivíduo, homem ou cidadão, um desafio aberto a atos arbitrários do governo.’ Para ficar mais claro, vejamos a que se opunha o LIBERALISMO.
No início voltava-se contra a imposição de crenças religiosas, filosóficas e científicas, durante a revolução holandesa. Já nas revoluções seguintes: inglesa, americana e francesa, opunha-se ao absolutismo político e à sociedade estamental do ancien régime, que sufocava a mobilidade e a liberdade social, bem como travou embate contra a economia feudal estática que, pela ação das corporações de artes e ofícios, eliminava a liberdade de iniciativa econômica e o progresso.
continua no post abaixo
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