A crise é nossa.
NOVA YORK - A crise de Honduras se arrastava e parecia mais fácil fingir que era um vulcão adormecido. A encrenca esquentou e o Brasil mergulhou de vez no vulcão ao conceder abrigo ao presidente deposto Manuel Zelaya na sua embaixada em Tegucigalpa. Neste vulcão, o governo Lula é bombeiro ou incendiário? Um pouco dos dois. Afinal existem ingredientes ambivalentes nesta crise hemisférica.
É duro tratar Zelaya como um herói da resistência e um teste de solidariedade democrática nas Américas. Deposto há quase três meses, ele era um candidato a caudilho, que encampou a agenda chavista, botando lenha na fogueira ao ensaiar mudanças nas regras do jogo para assim estender a permanência no poder. O presidente golpista Roberto Micheletti é um daqueles oligarcas latino-americanos posando de paladino da democracia quando convém.
Em Washington, o presidente Obama quis fazer bonito mostrando que agora os EUA tratam seu quintal de forma diferente e simplesmente não abençoam ou conspiram com qualquer aventureiro antiesquerdista (ou antichavista). No entanto, constrange fechar posição quando nas fileiras da indignação está Chávez, o histriônico. Os americanos se refugiaram em uma posição ambígua, que acaba sendo percebida na América Latina como cumplicidade com os golpistas de Tegucigalpa.
Então,sobrou para a diplomacia brasileira, que cada vez menos se constrange para estender os seus tentáculos. No caso latino-americano é mais do que razoável este ativismo brasileiro. É esfera de influência do país. Mas, o que Brasil realmente ganha nesta? Tudo bem que seja inviável lavar as mãos e simplesmente tratar a crise hondurenha como um problema interno. Muito tarde para esta atitude. No entanto, com esta decisão de dar abrigo a Zelaya, o Brasil assumiu uma responsabilidade muito mais delicada, para o bem ou para o mal. E se houver um banho de sangue nos choques entre os dois lados? Admito ser cômodo apenas advertir e voltar a fingir que o vulcão está adormecido.
O ideal é que Zelaya reassuma e caia fora rapidamente. Existe a aposta arriscada e explosiva do governo brasileiro de que esta novo fato (a volta do presidente deposto) rompa o marasmo diplomático. Uma das coisas mais sensatas já ditas pelo ministro das Relações Exteriores Celso Amorim foi que ninguém sabe exatamente o que vai acontecer em Honduras. Todo mundo meteu a mão no vulcão. A crise é nossa.
É duro tratar Zelaya como um herói da resistência e um teste de solidariedade democrática nas Américas. Deposto há quase três meses, ele era um candidato a caudilho, que encampou a agenda chavista, botando lenha na fogueira ao ensaiar mudanças nas regras do jogo para assim estender a permanência no poder. O presidente golpista Roberto Micheletti é um daqueles oligarcas latino-americanos posando de paladino da democracia quando convém.
Em Washington, o presidente Obama quis fazer bonito mostrando que agora os EUA tratam seu quintal de forma diferente e simplesmente não abençoam ou conspiram com qualquer aventureiro antiesquerdista (ou antichavista). No entanto, constrange fechar posição quando nas fileiras da indignação está Chávez, o histriônico. Os americanos se refugiaram em uma posição ambígua, que acaba sendo percebida na América Latina como cumplicidade com os golpistas de Tegucigalpa.
Então,sobrou para a diplomacia brasileira, que cada vez menos se constrange para estender os seus tentáculos. No caso latino-americano é mais do que razoável este ativismo brasileiro. É esfera de influência do país. Mas, o que Brasil realmente ganha nesta? Tudo bem que seja inviável lavar as mãos e simplesmente tratar a crise hondurenha como um problema interno. Muito tarde para esta atitude. No entanto, com esta decisão de dar abrigo a Zelaya, o Brasil assumiu uma responsabilidade muito mais delicada, para o bem ou para o mal. E se houver um banho de sangue nos choques entre os dois lados? Admito ser cômodo apenas advertir e voltar a fingir que o vulcão está adormecido.
O ideal é que Zelaya reassuma e caia fora rapidamente. Existe a aposta arriscada e explosiva do governo brasileiro de que esta novo fato (a volta do presidente deposto) rompa o marasmo diplomático. Uma das coisas mais sensatas já ditas pelo ministro das Relações Exteriores Celso Amorim foi que ninguém sabe exatamente o que vai acontecer em Honduras. Todo mundo meteu a mão no vulcão. A crise é nossa.
2 comentários:
O LULA É O "CARA DE SORTE" ,TÁ DANDO UM POUCO DE SORTE PORQUE TEM MUITOS BAJULADORES EM VOLTA DELE LELANDO VANTAGEM.
O LULA MOSTROU QUE PRA COMPRAR A FAZENDA FORTALEZA-INTERIOR DE SÃO PAULO- NÃO PRECISA SER MEMBRO DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS, BASTA TER UM SALÁRIO DE FUNCIONÁRIO DO ZOOLÓGICO DE 600 REAIS, QUE DÁ PRA COMPRAR A FAZENDA FORTALEZA NO INTERIOR DE SÃO PAULO POR 47.000.000, QUARENTA E SETE MILHÕES EM 2005.
QUEM CHEGA A SER MEMBRO DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS SÓ COMPRA O MARANHÃO, O ACRE E UM CASTELO DE 30 MILHÕES EM PORTUGAL. A 20 KM DE LISBOA (jornais de portugal)
Só tem uma saída para o Brasil atual acabar com os ladrões do Congresso Nacional e do Governo em Geral. A nossa Salvação, hoje, são as Forças Armadas. A única Instituição ainda confiável, e, em 2º lugar vem o Ministério Público e depois mais nada.
Só as Forças Armadas para nos salvar. Entre no blog que encontrei na internet esses dias:
generalhelenopresidentedobrasil.blogspot.com
GENERALHELENOPRESIDENTEDOBRASIL.BLOGSPOT.COM
O POVO BRASILEIRO NÃO AGUENTA MAIS A CORRUPÇÃO.
TEMOS QUE PEDIR AOS MILITARES QUE RETIREM DE LÁ TODOS OS CORRUPTOS.
E OS PAÍSES QUE NÃO QUEISEREM RECONHECER A RETIRADA DOS CORRUPTOS, QUE FIQUEM COM OS CORRUPTOS PRA ELES.
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