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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

De volta a Honduras, Zelaya diz que é 'restituição ou morte'


Presidente deposto está abrigado em embaixada brasileira; governo de facto declara toque de recolher - Foto: Reuters
Efe
Manuel Zelaya saúda apoiadores em frente è embaixada brasileira em Tegucigalpa.

TEGUCIGALPA - O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, disse nesta segunda-feira, 21, que ninguém voltará a tirá-lo de seu país, e que as palavras de ordem após seu retorno continuam sendo "pátria, restituição ou morte".

"A partir de agora, ninguém voltará a nos tirar daqui. Por isso, nossa posição é pátria, restituição ou morte", enfatizou Zelaya diante dos milhares de simpatizantes que permanecem em frente à embaixada do Brasil em Tegucigalpa, onde o líder deposto está abrigado.

Logo após o retorno de Zelaya, o governo de fato, presidido por Roberto Micheletti, decretou toque de recolher em todo o país, com início às 16h e término às 7h de terça-feira. 


A medida foi anunciada pelo rádio e televisão. Em um breve comunicado, o governo Micheletti indicou que o toque de recolher é "devido a eventos ocorridos nas últimas horas", com o objetivo de "proteger a tranquilidade, a vida e os bens das pessoas."

Zelaya, que foi derrubado pelos militares em 28 de junho passado e enviado à Costa Rica, chegou nesta segunda-feira de maneira surpreendente a Tegucigalpa.

Ainda não está claro como o líder deposto conseguiu entrar no país.

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