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quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Resposta a um Bolivariano - Parte 2



Resposta a um Bolivariano
Parte 2
Por Gerhard Erich Boehme


Tanto o nacional-socialismo, como o internacional-socialismo, se destacam por estarem na contra-mão da defesa do princípio da subsidiariedade e da liberdade individual.

Temos que entender que para uma sociedade sadia, o fim natural da sociedade e da sua ação é subsidiar os seus membros, não destruí-los nem absorvê-los através de políticas demagógicas e paternalistas ou atribuindo ao Estado deveres e direitos que cabem ao indivíduo e à sociedade de forma livre empreender.

E muito menos subjugá-los como o fazem os regimes submetidos às ideologias de esquerda, direita e os totalitários. E muito menos dar ao cidadão total liberdade como pregam os anarquistas, que não se submetem ao poder da lei, do Estado de Direito.

O premiado Nobel Elie Wiesel certa vez foi perguntado se o mundo tinha aprendido alguma coisa com o Holocausto. Wiesel respondeu:

"Sim – que se pode escapar impune."
(Elizer Wiesel - Prêmio Nobel 1986)

Se Wiesel estiver certo – e a fúria internacional contra a existência coletiva judaica em Israel nos últimos anos parece confirmar suas palavras – então para os judeus, a lição deve ser exatamente o oposto: jamais permitir que ocorra outro Holocausto.

Isso significa, antes de mais nada e acima de tudo, que Israel deve ser forte no sentido espiritual, moral e militar. E isso deve ser entendido por todos nós.

Hoje na Alemanha, que convive com mais de 120 comunidades judaicas e que contam com cerca de 200 mil membros, dez vezes mais do que antes da derrocada do socialismo marcada pela queda do Muro de Berlim, há o entendimento claro, salvo exceções, do que foi e o que representou e ainda hoje representa o resultado do nazismo, do nacional-socialismo, posto em prática: o Holocausto, mas para isso foi necessário muito trabalho, testemunhos e que muitas evidências fossem apresentadas, pois como o foi para o resto da humanidade alheia ao conflito, a quase totalidade dos alemães não sabia o que ocorria ou ocorreu.


Primeiro porque nos anos em que se observava a ascensão lenta e gradual do nacional-socialismo muitos judeus alemães foram perseguidos isoladamente, ou eram identificados como de fato o eram, internacioanal-socialistas, ou já haviam emigrado ou ainda migrado para outras regiões onde a hostilidade era menor.

Na
disputa entre duas ideologias irracioanais, alheias à liberdade, os judeus que pautavam a sua vida pelo emprendorismo e pela liberdade econômica, foram os primeiros a serem perseguidos, e o foram por ambas as correntes ideológicas que disputavam o poder.

A irracionalidade e a bestialidade não foi contida até que tivemos um verdadeiro marco com uma série de fatos que também se lembra na Alemanha, com profunda vergonha e tristeza, a noite do 9 para o 10 de novembro de 1938, quando instituições judaicas foram demolidas e sinagogas incendiadas em toda a Alemanha.


Os homens judeus acima de 18 anos foram humilhados, amedrontados, presos e enviados a campos de concentração.

Propagados pelos nazistas, pelos nacional-socialistas, como uma "revolução popular", os ataques foram preparados e encenados pelo regime nazista, após o assassinato de um diplomata alemão em Paris por Hershel 
Grynszpan.

O pogrom
(a palavra que vem originariamente dos socialistas russos remete a um ataque violento a determinado grupo e seu ambiente.

Historicamente o termo é usado para designar atos em massa contra judeus e outras minorias européias) de novembro de 1938 marca, até hoje, uma guinada na história do Continente.

continua no post abaixo

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