Depois, governador disse que, se declarações fossem entendidas como ofensa,
"apresentava pedido de desculpas" ao ministro
"apresentava pedido de desculpas" ao ministro
RODRIGO VARGAS
DA AGÊNCIA FOLHA
O governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), desferiu ontem, durante um encontro com empresários do setor de cana, ataques pessoais ao ministro Carlos Minc (Meio Ambiente).DA AGÊNCIA FOLHA
Puccinelli, segundo o relato de participantes da reunião, disse que o ministro "é veado e fuma maconha" e que, se Minc fosse a Campo Grande, "ia correr atrás dele e estuprá-lo em praça pública".
Mais tarde, já com a repercussão de suas declarações na imprensa local, Puccinelli publicou na página do governo na internet uma nota na qual diz ter feito apenas "referências, em tom de brincadeira, a outras críticas recebidas pelo ministro do Meio Ambiente".
De acordo com a nota, as declarações de Puccinelli -não reproduzidas no texto- foram "entendidas pelos presentes no contexto de brincadeira, sem caráter de ofensa pessoal".
À tarde, Puccinelli convocou a imprensa e leu outra nota. Nela, disse que lamentava a conotação de ofensa atribuída às suas declarações, "pois foram feitas em ambiente diverso".
Na reunião em que fez as declarações, o governador se queixou da possibilidade de proibição a novas usinas de cana na bacia do Alto Paraguai, onde se forma o Pantanal.
Segundo a nota de Puccinelli, "as críticas restringem-se ao ambiente do debate técnico e político dos assuntos que dizem respeito aos interesses de Mato Grosso do Sul.
Quaisquer outros desdobramentos devem ser entendidos como inapropriados e, na hipótese, de terem gerado ofensa ao ministro, o governador apresenta seu pedido de desculpas".
No site do Ministério do Meio Ambiente, a assessoria de Minc publicou uma nota de duas linhas na qual Puccinelli é descrito como "um truculento ambiental que quer destruir o Pantanal com a plantação de cana-de-açúcar".
Segundo a nota, a declaração dada pelo governador "revela o seu caráter".
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