Socialismo - Ensaio 2

Por Rivadavia Rosa

Mas têm outra devoção e o viés estatizante prevalece.

Não existe meio estatismo e estatismo implica no domínio do Estado sobre o cidadão; o credo estatista (Estado fundando numa ideologia pseudo religiosa), explica melhor:

1- responsabiliza o governo pela negligência e erros humanos que compete ao governo outras funções que extrapolam a lei e a ordem, exigindo a resolução dos problemas sociais, econômicos e inclusive morais; e se é governo atribui à responsabilidade à globalização, ao império, ao capitalismo, ao mercado ‘neoliberalismo’ e tudo o que é possível...

2- SUA RELIGIÃO e conseqüente salvação é o Estado, por isso (viés ideológico) não percebe que o maior problema humano é o governo, e que seu fim não têm sido beneficiar o povo, mas saquear as riquezas produzidas numa reconfiguração perversa da servidão.

COM ESSA CONCEPÇÃO os pseudos libertários e humanitários demonstram:

a) não ter consciência que o homem é o único ser real e essencial;

b) que o Estado é somente uma ficção sem direito nem dignidade;

c) que o governo é um servidor do homem, não seu soberano: o Estado é um simples aparato criado pelo povo para defender seus direitos, sobretudo humanos;

sua legitimidade deriva de sua natureza limitada e do consentimento dos cidadãos, os únicos que podem destituir os governantes quando eles não atendem os direitos da cidadania e o interesse público;

d) que os governos, ao invés de protegerem os direitos e assegurar as garantias fundamentais dos cidadãos – os têm oprimido torturado e aniquilado, a exemplo no século XX – dos ditadores – STÁLIN, HITLER, MAO, PO POT e ainda hoje o tirano sanguinário FIDEL CASTRO – objeto de veneração pela terceira geração esquerdizóide.

O CERTO É QUE O homem somente é livre enquanto dono de si mesmo - dono de seu corpo e sua alma, de seus projetos e ilusões e do fruto de seu esforço físico e mental.

A liberdade individual é a que mais assemelha o homem ao Criador, assim como a que mais o diferencia de todos os outros seres vivos.

A restrição da liberdade quando há predomínio do Estado nas atividades econômicas não é só nociva para o bem-estar do homem, mas também contra a lei natural, a natureza humana e a ordem cósmica.

Somos, pois responsáveis por nós mesmos, portanto, não adianta clamar contra os ‘céus’, o capitalismo, o imperialismo e demais ‘ismos’.

3- seguir o caminho da soberba e estupidez quando pretendem intervir no que convém às pessoas, impondo, por exemplo, leis trabalhistas que não fazem mais do que restringir o direito ao trabalho, estabelecendo os salários justos/injustos, impedindo a pessoa decidir o que lhe é melhor, atropelando sua liberdade e dignidade, numa agressão a quem supostamente dizem proteger.

4- julgar que as pessoas lhes pertencem, que têm direito a decidir sobre elas e impor-lhes sua concepção de ‘mundo ideal’ (outro mundo possível):

se ‘julgam’ ser ruim consumir bebidas alcoólicas ou andar a altas horas da noite, o proíbem por lei; descobrem que o fumo faz ‘mal’ à saúde, logo vem uma lei, mas paradoxalmente aceita a descriminalização das drogas; em defesa do ‘direito das mulheres’ – de imediato passam a defender o ‘aborticídio’, não importando se viola ou não a liberdade dos demais; assim auto justificam sua intromissão na vida dos cidadãos, declarando ilegal tudo o que contradiz seus critérios subjetivos ou ideologia.

5. preconizar o paternalismo ao tentar impor o ‘dogma’ de que os homens são como crianças caprichosas, propenso ao vício, ao egoísmo, ao lucro, pelo que devem ser dirigidos e castigados.

Se o governo não lhes põe limites, cairão no erro ou na perdição, asseguram.

Por isso querem obrigar as pessoas, por exemplo, a fazer caridade, atuar moralmente, utilizar cinto de segurança, ser solidário, ou prever sua velhice aportando recursos à seguridade social, sem saber se no momento da necessidade terá o devido retorno; e aos empresários/empreendedores exigem até responsabilidade ‘social’, como se ela não fosse inerente a qualquer atividade produtiva pelos benefícios sociais que propicia.

O certo é que muitos deles acreditam que o conflito final será entre os comunistas e os ex-comunistas.

Seria o apocalipse?

Se for que seja somente entre eles e que se auto aniquilem afundados na barbárie.