Por Rivadavia Rosa
Porém vale a pena relembrar o que se pode pensar com relação a comunistas e (ex) comunistas para 'ajustar as idéias':
“O que os ex-comunistas quase nunca mencionam hoje, e talvez mais lhes perturbe a consciência, é que, desde o início, havia algo fundamentalmente errado com o partido.
Esse “erro” foi denunciado com vigor, não pelo mundo normal não comunista, e sim pelos precoces protestos e advertências de ROSA LUXEMBURGO contra a eliminação da democracia interna do partido.
Vale notar e lembrar que não havia necessidade dos critérios da sociedade “normal” – que um partido revolucionário, naturalmente, não pode aceitar de maneira indiscriminada – para perceber e avaliar desde cedo os primeiros germes, não do totalitarismo, mas da tirania; bastava olhar o passado revolucionário do próprio partido.
As coisas foram de mal a pior após a morte de LÊNIN, até se tornar francamente intoleráveis para qualquer amante da liberdade, mesmo antes que STÁLIN liquidasse os desvios de esquerda e de direita em 1930.
Esses assuntos eram do conhecimento apenas dos membros do partido ou de companheiros de viagem muito próximos, e quase nunca chegavam aos de fora.
Num sentido amplamente moral, mas não só moral, pode-se dizer que é ainda o fantasma da geração mais antiga.
In Os ovos se manifestam, p. 299 - (ARENDT, Hannah. Compreender – formação, exílio e totalitarismo – Ensaios. Belo Horizonte: UFMG/Cia. das Letras, 2008).
E, depois vieram a público os processos de Moscou e o Relatório de Kruschev e nada os ‘perturbou’.
O certo é que muitos ainda não procuraram um sucedâneo para uma fé perdida, nem concentram seus talentos, energias e esforços na dissecação dos males do comunismo, como o exemplo citado de PAULO FRANCIS e OLAVO DE CARVALHO.
“O que os ex-comunistas quase nunca mencionam hoje, e talvez mais lhes perturbe a consciência, é que, desde o início, havia algo fundamentalmente errado com o partido.
Esse “erro” foi denunciado com vigor, não pelo mundo normal não comunista, e sim pelos precoces protestos e advertências de ROSA LUXEMBURGO contra a eliminação da democracia interna do partido.
Vale notar e lembrar que não havia necessidade dos critérios da sociedade “normal” – que um partido revolucionário, naturalmente, não pode aceitar de maneira indiscriminada – para perceber e avaliar desde cedo os primeiros germes, não do totalitarismo, mas da tirania; bastava olhar o passado revolucionário do próprio partido.
As coisas foram de mal a pior após a morte de LÊNIN, até se tornar francamente intoleráveis para qualquer amante da liberdade, mesmo antes que STÁLIN liquidasse os desvios de esquerda e de direita em 1930.
Esses assuntos eram do conhecimento apenas dos membros do partido ou de companheiros de viagem muito próximos, e quase nunca chegavam aos de fora.
Num sentido amplamente moral, mas não só moral, pode-se dizer que é ainda o fantasma da geração mais antiga.
In Os ovos se manifestam, p. 299 - (ARENDT, Hannah. Compreender – formação, exílio e totalitarismo – Ensaios. Belo Horizonte: UFMG/Cia. das Letras, 2008).
E, depois vieram a público os processos de Moscou e o Relatório de Kruschev e nada os ‘perturbou’.
O certo é que muitos ainda não procuraram um sucedâneo para uma fé perdida, nem concentram seus talentos, energias e esforços na dissecação dos males do comunismo, como o exemplo citado de PAULO FRANCIS e OLAVO DE CARVALHO.
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