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terça-feira, 8 de setembro de 2009

O pré-sal, como sabem, é aquele pós-paraíso, que vai nos transformar na maior e mais rica nação de todo o mundo mundial… Um dia, né?

Lula confirma a compra de 36 caças franceses e faz acordos de R$ 37,5 bi Presidente aproveita visita de Sarkozy e anuncia negociação com a Dassault para a aquisição dos aviões Rafale

Ao justificar o acordo para a compra de armamentos franceses, Lula deu a entender que precisamos de aviões, submarinos etc por causa do petróleo do pré-sal — e para proteger a Amazônia!

É tudo tão tristemente constrangedor, não é?

O pré-sal, como sabem, é aquele pós-paraíso, que vai nos transformar na maior e mais rica nação de todo o mundo mundial…

Um dia, né?

E, nesse dia, que virá um dia, precisaremos de caças e submarinos para nos proteger…

Sei lá o que Lula imagina.

Será que alguém arrancaria petróleo sem que a gente percebesse?

Alguém tentaria danificar a plataforma?

Mas quem?

O companheiro não sugere um atentado terrorista ou coisa do gênero.

Nada disso!

Talvez sejam aqueles mesmos que, na prefiguração lulesca ao menos, ameaçam a Amazônia:

uzamericano!!!

Os brasileiros podem ficar seguros: o petróleo que ainda não temos está devidamente protegido pelos submarinos que ainda não existem e pelos caças que ainda serão construídos.

É evidente que um país como o Brasil tem de dispor desses equipamentos e deve ter Forças Armadas com tecnologia de ponta.

Um país continental, com a complexidade do Brasil, pede esse apuro, tenha ou não petróleo no pré-sal.

De resto, a disposição de comprar esses equipamentos antecede em muito as “descobertas” publicitárias de petróleo.


Caracterizando o “nacionalismo” da “esquerda brasileira”,
escreveu Olavo de Carvalho:

“O nacionalismo que ostentam é de um tipo peculiar,
desde o ponto de vista ideológico.
É um nacionalismo seletivo e negativo, que enfatiza menos o apego aos valores nacionais do que a ojeriza ao estrangeiro - e mesmo assim não ao estrangeiro em geral, como seria próprio da xenofobia ordinária, mas a um estrangeiro em particular:
o americano.”

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