1. A coluna do Ancelmo, no Globo (09), divulgou como primeira nota uma pesquisa nacional do IBOPE, onde Serra teria 42%, Ciro 14%, Dilma 13% (caindo 5 pontos), Heloísa Helena 7% e Marina Silva 3%.
Essa é a informação que se divulga nas esquinas da política desde fins de agosto, com base em pesquisas regionais e nacionais.
Com a saída de H. Helena para candidata ao Senado, Marina tende a ocupar o seu lugar, apenas.
2. Nesta semana, o Estadão abriu rasgados elogios a Marina em editorial e, ontem, destacando uma das listas da Sensus (improvável), abriu uma matéria dizendo: "Marina larga com 9,5%", o que é um exagero.
Ontem, este Ex-Blog chamava a atenção da pesquisa Sensus, onde em nenhuma lista apareciam Dilma e Ciro juntos, o que certamente mostraria Ciro na frente de Dilma.
3. A percepção crescente das fragilidades da candidatura de Dilma pode ser caricaturizada por sua plástica, onde o cirurgião puxou os cantos da boca como se quisesse soldar um sorriso.
O paradoxal é que a mudança plástica de sua expressão de durona, que ajudava numa conjuntura de desgaste dos políticos, foi transferida de mão beijada para o Ciro, que a tem naturalmente. 4. Ciro começa a emergir como o candidato mais forte do campo do governo.
Espertamente exalta Lula enquanto desmonta o governo, o que ajudará seu discurso em campanha, num clássico "mantenho tudo o que é bom e corrijo os erros".
Ciro tem quatro características que o ajudam em campanha.
A primeira é sua expressão de seriedade neste momento. 5. A segunda é estar convencido de que tudo o que diz é verdade e de que sabe o que fala, especialmente em matéria econômica.
Isso ajuda muito a imagem na TV, cuja cobertura é diária.
A terceira traz votos, mas é perigosa. A maneira com que trata o Congresso, confundindo políticos eventuais com sua rejeição à instituição, sinalizando uma vontade de autoritarismo.
Mas é uma comunicação que agrada ao distinto público.
E a quarta é já ter aberto vantagem no Nordeste em relação à Dilma.
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