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sexta-feira, 7 de março de 2008

As dez mais de 7 de março

Duas das dez mais de hoje

1. Imigração - Agentes da Polícia Federal de Salvador mandaram oito espanhóis de volta a Madri por supostamente não portarem documentação adequada e dinheiro suficiente
.

A atitude é uma óbvia retaliação à decisão desta semana do governo espanhol de deter, isolar e deportar 30 brasileiros, vários deles apenas de passagem para um congresso em Portugal.

Em entrevista à colunista Eliane Catanhede, da Folha, o chanceler Celso Amorim abandonou a fleuma usual e considerou a atitude espanhola “incompatível com o status de segundo investidor do Brasil. Você não pode comer o bolo o tempo inteiro. Tem que haver reciprocidade.

Na foto, a estudante Patrícia Rangel, uma das 20 pessoas mandadas de volta ao Brasil, e que fazia parte do grupo de 30 brasileiros barrados na Espanha

Tem quer haver tolerância. É preciso lembrar que havia problemas com Portugal, mas eles estão melhorando.Se eles podem melhorar, por que os outros também não podem?”.Só em fevereiro, 452 brasileiros foram barrados no aeroporto de Madri e repatriados.

2. América do Sul - O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, condicionou a não-invasão de seus vizinhos à garantia de que eles combatem os guerrilheiros das Farc.

“Não repetiremos (casos como a invasão ao Equador) se eles se comprometerem a não abrigar as Farc”, disse Uribe, em ameaça que ganhou destaque em vários jornais latinos, do Hoy, da República Dominicana, ao El Tiempo, de Bogotá.


O presidente colombiano afirmou que o ataque que resultou na morte do número dois das Farc, Raúl Reyes, foi justificado, e que não avisou o presidente do Equador, Rafael Correa, antes porque tem certeza de que a operação “teria falhado”.

Uribe, Correa e ainda o presidente venezuelano, Hugo Chávez, participam hoje, em São Domingo, de reunião do Grupo do Rio, um dos organismos da diplomacia do continente.

A Folha informa que o presidente Lula, um dos mediadores da crise, continua evitando atender os telefonemas de Chávez.

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