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segunda-feira, 3 de março de 2008

As certezas da inimputabilidade e da impunidade do chefão ...

Quem pariu o molusco que o embale!

O Chefão Lula tem tanta certeza de seu poder que ousa provocar e coagir o Judiciário. Afinal, sabe que nada lhe acontecerá. Tem as certezas da inimputabilidade e da impunidade.

Seu recente jogo de pressão, reclamando dos “palpites” do ministro Marco Aurélio Mello, espertamente sem citar nomes, foi mais um recado velado ao STF, para que não lhe imponha derrotas no caso do mensalão, no eventual julgamento no escândalo do lixo de Antônio Palocci ou na farra dos programas sociais em pleno ano eleitoral.
Lula não é anta que parece, capitão Diogo.

É um bicho sindicalista muito esperto.

Sabe negociar com pragmatismo. Sabe ameaçar com a sutileza do peso da pata de um elefante, para conseguir o que deseja em uma negociação – política ou não.

Lula hoje está na posição de franco e livre atirador.

Não pode ser candidato a nada.

Por isso, sempre que os aplausos da platéia amestrada lhe empolgarem, Lula vai reviver as práticas de quando foi líder sindical das massas do ABCD paulista.
O molusco fabricado pela turma do Golbery do Couto e Silva nos tempos da dita-dura está com a corda toda. Antes, a corda andou em seu pescoço. Mas a capacidade de negociação política, no corrupto espaço do poder no Brasil, salvou-o da degola.

Agora, cheio de si e de poder, Lula desafia os outros poderes.

E ainda debocha da inteligência dos brasileiros, alegando que seus ataques não aprofundam uma crise institucional que é evidente.

Só Lula tem a cara de pau de afirmar que:

"Não tem, não existe crise de Poderes neste País. Até porque cada Poder tem autonomia suficiente. E aprendemos que a estabilidade da democracia está no fato de respeitar a autonomia de cada um".

Lula, que é um especialista em dar palpites, criticou os palpiteiros em tese. Na prática, mandou chumbo verbal no primo de Fernando Collor de Mello, que é ministro do Supremo Tribunal Federal. Lula batraqueou:

"Da mesma forma que como ser humano e brasileiro as pessoas dão palpite sobre as coisas, o presidente da República pode dar palpite e julgar o palpite dos outros. Afinal de contas, estamos num debate político. Quanto alguém dá uma opinião, pode ouvir uma opinião discordante".
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Julga que está com a bola toda, e que é o dono da bola.

Sua acidez deve continuar.

Mas a culpa não é dele.

Mas de quem o criou e de quem o sustenta hoje no poder.

Quem pariu o molusco que o embale.

A tarefa seria para o falecido coronel Golbery do Couto e Silva.

Que a terra lhe seja leve por não estar aqui para cumprir este fardo.

Por Jorge Serrão


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