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quinta-feira, 21 de junho de 2012

O que move LULA? Não existe outra explicação que não o ódio, inveja e sentimento de menos-valia. Doentio.







REYNALDO ROCHA

De que barro é feito Lula? O que o motiva a viver? O que deseja deixar como legado, ao país e aos descendentes?

Assusta-me menos o fato político do que a sociopatia de Lula da Silva.

O PT aliar-se a Maluf (o próximo será Chalita), impor Humberto Costa no Recife, impedir legítimos candidatos no RJ e ser garçon em Belo Horizonte não é mais novidade. A rigor, é mais do mesmo. Um partido que obedece fielmente à voz de comando do dono, como cão amestrado. Que me desculpem os cães…

O PT que nasceu como alternativa à política tradicional, agregando Igrejas, intelectualidade, operariado e estudantes conseguiu o impensável: contaminar TODOS esses segmentos sociais.

As Igrejas (de diversas denominações) descobrem que o caminho das pedras no mar de lama é ter o profeta Lula como guia. E dá-lhe concessões de TV, propagandas oficiais e acordos feitos em templos.

Os intelectuais lutam para defender o indefensável. Torturam argumentos, abusam de uma reputação que já não têm na área acadêmica, se encastelam em Universidades públicas transformadas em púlpitos para discursos sonolentos e embolorados.

O operariado renunciou às lutas – e greves – para disputar cargos com as facas nos dentes. Repartem o butim de impostos sindicais. Criam sindicatos fantasmas como um imenso laranjal.

A UNE (ou UNEA) vive de roubos identificados pelo Ministério Público – com projetos inexistentes na execução e reais no aporte de dinheiro público – e da venda de carteiras de estudantes.

E ainda se multiplicam as ONGS, instrumentos de roubos (não todas, claro) sequer imaginadas pelos aliados de Lula, Sarney e Collor. Se pudessem prever o que arrecadariam essas “organizações”, certamente teriam criado um sem número delas.

O que move LULA?

Não existe outra explicação que não o ódio, inveja e sentimento de menos-valia. Doentio.

Acossado por delírios persecutórios, elege como alvos Arthur Virgílio, Tasso Jeiressati, Marconi Perrillo (mesmo tendo que mandar ao inferno o tatibitate do companheiro Agnelo), FHC e José Serra.

Reduz as eleições de 2012 (que ocorrem em 5.507 municípios!) a uma disputa paroquial na maior metrópole brasileira. Com o objetivo único de derrotar José Serra e “desalojar os tucanos” de São Paulo. Fica claro que não conseguirão.

Insisto: isto é menor frente ao que Lula faz e como se mostra sem disfarces.

Está aliado aos mesmos que definiu – corretamente – como ladrões e corruptos.

Pensávamos, à época, que era por nojo ou desejo de mudanças. Não era. Era somente inveja: ele ainda não dispunha de poderes para controlar cofres, iludir eleitores e ser também um cínico de sucesso.

Já é.

Os fatos é que dizem.

É capaz de abraçar a quem o acusou de tentar matar a própria filha, obrigando a ex-companheira a fazer um aborto. Não só apertar-lhe a mão, mas solicitar apoio em nome da própria popularidade.

Agora aperta a mão ágil do mestre em usá-la para roubar o dinheiro público. Notadamente em território paulistano, onde Lula pretende que o apoio do parceiro faça a diferença em favor do candidato ungido pelo Imperador de São Bernardo.

E o faz sem sequer tapar o nariz. Não se importa com o mau cheiro.

Humilha-se a ponto de puxar uma comitiva em busca de apoio na residência do procurado pela polícia em todo o mundo. Com mandado de prisão ainda válido.

E deixa-se fotografar ao lado do meliante, que ainda encontra espaço para fazer um sinal de positivo, selando a rendição do lulopetismo sem direito a apelações.

Maluf merece o PT. E este merece Maluf. São feitos do mesmo barro.

Daqueles que são encontrados nos fundos das fossas sanitárias em meio a excrementos.

Barro fétido e de nenhuma utilidade. Contaminado. Não reciclável. Poluído. Podre.

Ao perder a vergonha e promover acordos espúrios à luz do dia, no covil do ladrão e aos olhos da imprensa, Lula atingiu o ápice. Da decadência.

Demonstrou o desprezo absoluto que devota aos brasileiros com vergonha na cara e aos valores que defendem.

Drummond dizia que a Itabira em que nasceu era somente uma foto na parede. E doía.

Esta foto sequer serve para prontuário policial. Maluf já tem a própria nos arquivos da Interpol.

Serve, quando muito, para que lulopetistas e milicianos sejam acionados para defender o indefensável.

Estes ao menos não renegam ideias anteriores. Nunca tiveram.

E demonstra que as que Lula dizia representar não passavam de mentiras oportunistas de quem jamais teve apreço real pela ética.

Não é uma foto. É um quadro de horror. E nojo.


19/06/2012

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