Grupo petista negociou compra de material para tentar incriminar José Serra, que disputava o governo de São Paulo pelo PSDB.
Esquema incluiu lavagem de dinheiroGabriel Castro
A Justiça aceitou denúncia do Ministério Público Federal em Mato Grosso contra nove dos envolvidos na elaboração do dossiê contra o então candidato do PSDB ao governo de São Paulo, José Serra, em 2006.
Os petistas Gedimar Pereira Passos, Valdebran Padilha, Expedito Veloso, Hamilton Lacerda, Jorge Lorenzetti e Osvaldo Bargas, protagonistas do chamado escândalo dos "aloprados", responderão pelos crimes de lavagem de dinheiro e operação fraudulenta de câmbio.
Segundo a denúncia do Ministério Público, eles "se associaram subjetiva e objetivamente, de forma estável e permanente, para a prática de crimes contra o sistema financeiro nacional e de lavagem de dinheiro, que tinha por fim a desestabilização da campanha eleitoral de 2006 do governo de estado de São Paulo".
Fernando Manoel Ribas Soares, Sirley da Silva Cahves e Levy Luiz da Silva Filho, outros envolvidos no caso, responderão por operação fraudulenta de câmbio.
Gedimar Passos, asessor da campanha de Lula, negociava a aquisição do dossiê com Valdebran Padilha, empresário filiado ao PT.
A Polícia Federal prendeu a dupla em flagrante com 1,7 milhão de reais que seriam usados na compra do material forjado.
A operação ocorreu em setembro de 2006.
Há um ano, Expedito Veloso revelou a VEJA que o atual ministro da Educação, Aloísio Mercadante, e o ex-governador de São Paulo Orestes Quércia foram os mandantes do crime.
O epíteto "aloprados" é obra do então presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que tentou desvincular o episódio de sua campanha à reeleição.
terça-feira, 19 de junho de 2012
Justiça abre processo contra os 'aloprados' de 2006
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