A conferência não conseguiu definir quem vai pagar a conta da transição para uma economia que permita o crescimento dos países ao mesmo tempo em que protege o meio ambiente.
Cristina Serra
Jornal da Globo
SP
O governo brasileiro admite, em conversas informais, que é pouco ambicioso o documento que negociou para fechar a gigantesca Rio+20, mas diz que uma grande maioria de países não estava interessada ou preparada para avançar agora.
Um jantar dos chefes de estado e de governo encerrou o primeiro dia da conferência oficial.
Mais cedo, ao discursar na Rio+20, a presidente da República, Dilma Rousseff, se mostrou satisfeita com o que chamou de avanços na discussão sobre o desenvolvimento sustentável.
“Estamos introduzindo o objetivo de erradicação da pobreza como maior desafio global que o mundo enfrenta (...) Estamos adotando os objetivos de desenvolvimento sustentável, que darão foco e orientação aos nossos esforços coletivos”.
A conferência não conseguiu definir quem vai pagar a conta da transição para uma economia que permita o crescimento dos países ao mesmo tempo em que protege o meio ambiente.
Os países pobres esperam que os ricos entrem com a maior parcela.
Mas, por causa da crise na Europa e nos Estados Unidos, a questão do financiamento ficou fora do documento e agitou os bastidores da Rio+20.
O principal negociador brasileiro fez uma dura cobrança aos países ricos.
“Quem exige ambição e não põe dinheiro sobre a mesa está sendo incoerente”, fala o embaixador do Brasil, Luiz Alberto Figueiredo.
21/06/2012
quinta-feira, 21 de junho de 2012
Ban Ki moon diz que esperava resultado mais ambicioso na Rio+20
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