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terça-feira, 19 de junho de 2012

Gilberto Carvalho defende aliança do PT com Maluf



TÂNIA MONTEIRO
Agência Estado

O ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, saiu nesta terça-feira em defesa da aliança formada pelo PT com o ex-prefeito Paulo Maluf, para apoiar a candidatura de Fernando Haddad à prefeitura paulistana.

Antes do anúncio de desistência da deputada Luiza Erundina (PSB-SP) ao posto de vice na chapa de Haddad, Carvalho chegou a fazer um "apelo" para que a ex-prefeita não se afastasse da candidatura.

Em entrevista durante a conferência Rio+20, onde falava sobre a importância da participação dos movimentos sociais no encontro, o ministro Gilberto Carvalho explicou que a aliança com o PP de Paulo Maluf apenas repete a ligação que já existe no governo federal.

"Não estamos cometendo nenhuma heresia do ponto de vista da política"
, declarou ele.

"Nós não estamos abrindo mão de uma vírgula do nosso programa de governo e não houve nenhuma imposição por parte do PP para nos apoiar.

Se houvesse alguma coisa programática, aí sim seria uma incoerência".


Para ele, "o importante é quem está dando o tom e, neste caso de São Paulo, é a candidatura do Fernando Haddad, a semelhança do programa o governo federal".

Lembrado sobre o fato de que Paulo Maluf exigiu um cargo no Ministério das Cidades para aderir à campanha de Haddad em São Paulo, o ministro respondeu: "houve uma troca no ministério das Cidades, como tem havido em qualquer negociação política. Não foi oferecido nem dinheiro, nem corrupção, nada. A pessoa indicada passou pelo aval que nós fazemos com os nossos funcionários e o Ministério das Cidades já é do PP".

Carvalho não vê que o partido esteja "pagando um preço diferenciado ou indevido" pelo apoio de Maluf.

"Não vejo problema nisso, na medida que toda aliança implica em uma participação nos cargos. E insisto: o importante é que ele se perfile com o programa de governo que estamos construindo para São Paulo".

O ministro disse ainda que "não vê" que a aproximação com Paulo Maluf "seja uma catástrofe ou um problema" pois, na sua opinião, o que importa agora é a proposta que temos para governar São Paulo".

19 de junho de 2012


Opinião

A nau dos insensatos não tem partidos, mas bandos que se locupletam.

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