Professores universitários, lideranças estudantis e políticos de
partidos como PSB, PCdoB e PT - além da UNE, claro - tomam café com o ditador.
E adoram
"É como se enquanto
estamos aqui, tomando esse café da manhã, os Estados Unidos estivessem roubando
os nossos bolsos", disse o iraniano, para delírio dos antiamericanos
O que você
faria se fosse convocado para um encontro com um ditador que odeia judeus,
mulheres adúlteras, jornalistas, homossexuais e sabe-se lá mais o quê?
Um grupo
de destemidos brasileiros aceitou o convite para um café da manhã com o
presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad, que está no Brasil para a Rio+20.
E a surpresa:
os 70 comensais saíram satisfeitos, achando simpático o sujeito “de fala mansa”
que enfrenta bravamente o imperialismo americano.
O encontro aconteceu no Hotel
Royal Tulip, em frente à Praia de São Conrado, na quinta-feira - apenas um dia
após o anfitrião ter trocado abraços com o amigo Lula, ao fim de seu discurso na
plenária da ONU.
Os laços entre Ahmadinejad e o Brasil
estreitaram-se durante o governo Lula.
E essa influência ficou bem clara diante
da lista de convidados do iraniano, formada majoritariamente por intelectuais
de esquerda, professores universitários, lideranças estudantis e políticos de
partidos como PSB, PCdoB e PT - todos, é verdade, já com alguma simpatia prévia
pelo anfitrião.
A plateia tinha nomes como:
João Vicente Goulart, filho mais
velho do ex-presidente João Goulart;
o sociólogo Emir Sader;
Tilden Santiago,
ex-embaixador do Brasil em Cuba;
Roberto Amaral, vice-presidente nacional do
PSB;
Ricardo Zarattini, ex-deputado federal pelo PT;
e Haroldo Lima, ex-diretor
geral da ANP.
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