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terça-feira, 19 de outubro de 2010

Carlos Araújo conta a ZH como ele e Dilma assaltaram o cofre de Ademar de Barros

Foto:Jefferson Botega

Carlos Araújo conta a ZH como ele e Dilma assaltaram o cofre de Ademar de Barros
18 de setembro de 2010



Além das cinco páginas com a história de Dilma Roussef, contada a partir da visão do seu ex-marido, Carlos Araújo, o jornal Zero Hora conta também a história de José Serra, contada por sua mulher, Mônica Allende, que o conheceu no exílio, no Chile.

ZH presta um relevante serviço aos eleitores, já que permite cotejar os dois perfis. A opção pelo melhor será inevitável.

A ex-ministra Dilma Roussef participou, sim, do assalto ao cofre do ex-governador Ademar de Barros, uma ação armada comandada em 1969 pelo seu futuro marido, o ex-deputado Carlos Araújo, em 1969, numa imponente mansão do bairro Santa Tereza, no Rio.

Ademar de Barros, ex-governador de São Paulo, foi o fundador da atual Rede Bandeirantes de Rádio e TV.

O primeiro dos Saad foi seu genro. Dilma Roussef não gosta de falar sobre o episódio. Sua biografia no site de campanha e nos programas de rádio e TV, omite totalmente o passado terrorista da candidata do PT.

. Quem contou os detalhes do assalto foi o próprio ex-deputado Carlos Araúhjo, que na época liderava com Dilma Roussef a organização terrorista VAR Palmares, já na época aliada estratégica da VPR, grupo liderado pelo ex-capitão Carlos Lamarca.
Está tudo no jornal Zero Hora de
18 de setembro de 2010. São 5 páginas recheadas de detalhes colhidos pelos repórteres Luiz Antonio Araújo e Mariana Bertolucci, ao longo de oito horas de gravações.

O ex-deputado do PDT, 72 anos, vive na mesma casa de sempre, na Assunção, Porto Alegre, mas sua atual mulher, a terceira, Nize Pacheco, mora na sua própria casa. Dilma foi a segunda mulher de Araújo. Ele tem um filho com cada mulher.

. Na reportagem, Carlos Araújo conta que roubaram o cofre com tudo dentro, usando um sistema de roldanas. Depois ele foi aberto com a ajuda de maçaricos.

Dentro dele estavam US$ 2,16 milhões.


Onde foi parar o dinheiro? Conta Carlos Araújo:

- Demos US$ 1 milhão ao embaixador da Argélia, para ajudar exilados brasileiros em Argel. O restante foi usado na luta armada.


. O assalto acabou provocando um racha entre Araújo-Dilma com o grupo de Carlos Lamarca.


Em áudios, confira os melhores momentos da entrevista com Araújo:

1. Memórias de Chumbo - Carlos Franklin Araújo: Sobre a decisão do Supremo

2 - Memórias de Chumbo - Carlos Franklin Araújo: Sobre os torturadores

3 - Memórias de Chumbo - Carlos Franklin Araújo: Sobre pedidos de indenização

4 - Memórias de Chumbo - Carlos Franklin Araújo: Sobre os políticos em que acredita



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