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terça-feira, 19 de outubro de 2010

Bispo de Caçador viola decreto papal ao declarar apoio a Dilma - Parte 2



NOTA DA REDAÇÃO


Este foi o editorial que escrevi em nome da redação do Informe contestando o bispo Dom Luis Carlos Eccel. Está publicado na página 4 do jornal. Como o Blogger apresenta defeito, me impedindo de publicar a página do jornal, deixo isto para amanhã.




"Socialismo religioso, socialismo cristão, são termos contraditórios: ninguém pode ao mesmo tempo ser bom católico e socialista verdadeiro"

Papa Pio XI

Em “Decretum Contra Communismum” de 1949, assinado pelo Venerável Papa Pio XII, a Igreja Católica Apostólica Romana estabeleceu a punição para quem fizesse parte, votasse ou simplesmente auxiliasse agremiações defensoras dos ideais de igualitarismo material através de publicações: 
a excomunhão automática.

Tal pena se coaduna perfeitamente com a tradição legal da Madre Igreja durante todo o século XX.


Papas como por Pio IX, Leão XIII, São Pio X, Pio XI, Pio XII (ele também condenou o comunismo e suas variantes em outras oportunidades), João XXIII, Paulo VI, Concílio Vaticano II (reiterou as condenações precedentes) e João Paulo II se somaram ao Decretum.


O Partido dos Trabalhadores se define desde sua fundação como um partido “socialista”.


E o “socialismo”, desde sempre nunca deixou de ser uma variante da ideologia comunista.

O próprio fundador do comunismo, o teórico alemão Karl Marx, escreve no Manifesto Comunista, documento doutrinal fundador, que “o socialismo é o período de transição para o comunismo”.


Faz mais de cem anos que a Igreja Católica condena o comunismo, socialismo e qualquer tipo de materialismo e igualdade material.

A pena para os que desobedecem a proibição de ajudar o comunismo (ou suas variantes) sob qualquer aspecto (incluindo a votação nos partidos filo-comunistas) é a excomunhão automática.


Dom Luis Carlos Eccel, em quem reconhecemos a autoridade da investidura bispal, entretanto, incorreu justamente nos pecados definidos pelo “Decretum Contra Communismum”, jamais revogado pela Igreja que em tese Dom Luis deveria representar em nosso município e em nossa região.


Sim, a manifestação de pensamento e de idéias é livre, desde que não se procure camuflar sob o manto da batina uma visão ideológica que vai radicalmente contra os princípios teológicos que a Santa Madre Igreja sempre pregou.

Radicalmente anti-comunista, a Igreja Católica sempre manteve sua Doutrina Social, que regula claramente a vida do cristão em sociedade.


Outro crime gravíssimo no qual Dom Luis incorreu ao apoiar a candidata petista é o de apoiar, mesmo que indiretamente, a defesa do aborto.

Ano passado, em sabatina do jornal Folha de São Paulo, cujo vídeo está disponível na internet, Rousseff defendeu claramente a legalização do aborto no Brasil, outro pecado que segundo a Igreja é passível de excomunhão automática.


Na mesma sabatina realizada no jornal, Rousseff, ao ser perguntada sobre se acreditava ou não na existência de Deus tergiversou, deixando claro que não acreditava no Deus onipontente, onipresente e onisciente, Pai, Filho e Espírito Santo em que todo cristão e mais ainda os católicos, se obrigam a aceitar livremente ao professar sua fé.


É de causar máxima estranheza a atitude de um prelado da Santa Madre, que por sua posição na hierarquia certamente conhece todo o Direito Canônico, se coloca contra ABSOLUTAMENTE A TOTALIDADE DO ARCABOUÇO JURÍDICO, TEOLÓGICO E SOCIOLÓGICO DA SANTA MADRE IGREJA.


Este Informe, lamenta profundamente tal posição e espera uma posição da Hierarquia da Igreja no Brasil em relação a tão graves desvios, que certamente contribuem para semear a confusão no rebanho católico de nossa Diocese.

E a confusão, como certamente sabem todos os cristãos, não é senão arte do inimigo.



19 de outubro de 2010

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