Por Jorge Serrão
Para piorar, a defesa feita ontem pelo senador Romero Jucá do sistema de segurança do Palácio do Planalto (agora em reformas) só alimentou novos ataques da oposição em cima das esfarrapadas explicações sobre o não-registro do encontro. O líder do governo no Senado subiu ontem à tribuna para informar que existem registros no sistema de segurança do Planalto da entrada da ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira nos dias 9 de outubro do ano passado e nos dias 22 de janeiro, 16 de fevereiro e 6 de maio deste ano.
Jucá demonstrou que as entradas de Lina estão registradas da seguinte forma, no sistema de controle de acesso:
9/10/08: 10h13 - 11h29;
22/1/09: 17h59 - 20h57;
16/2/09: 16h57 - 18h35;
6/5/09: 17h05 - 20h33. O caso ganha ares misteriosos porque Lina Vieira afirmou não se lembrar da data exata em que se reuniu com Dilma e a ministra lhe pediu para "agilizar" as fiscalizações da Receita sobre os negócios da família Sarney.
Lina teria dito que o encontro teria ocorrido em 19 de dezembro, mas não garante a precisão da data. Dilma nega que tal encontro tenha ocorrido. Negar o tudo que não convém é uma característica do desgoverno do chefão Lula. A mitomania petista se supera a cada dia. Antes de ir ao plenário, Romero Jucá conversou por telefone, ontem de manhã, com o ministro-chefe da Segurança Institucional, general Jorge Armando Félix.
Também se reuniu, em seu gabinete do Senado, com a equipe técnica responsável pela área de “portaria” do Palácio do Planalto:
o assessor-chefe de Segurança do presidente da República, general Gonçalves Dias, e o chefe do Departamento de Segurança, coronel Carlos Roberto Sucha.
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